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Associação Médica Brasileira recebe o presidente da Sociedade Brasileira de Anestesiologia

Associação Médica Brasileira recebe o presidente da Sociedade Brasileira de Anestesiologia

A Associação Médica Brasileira teve a honra de receber, em 18 de agosto, o presidente da Sociedade Brasileira de Anestesiologia, Augusto Key Karazawa Takaschima, e dos diretores Luiz Fernando dos Reis Falcão, Relações Institucionais, Maria Angela Tardelli, Científico, e Luis Antonio dos Santos Diego, Defesa Profissional.

Foi uma oportunidade de reflexão conjunta sobre projetos de interesse dos médicos anestesiologistas, educação continuada e ainda a respeito de ações por remuneração digna e condições adequadas para o exercício da especialidade.

Na foto, da esquerda para direita:
Luiz Fernando dos Reis Falcão – Diretor de Relações Internacionais (SBA); José Eduardo Lutaif Dolci, Diretor Cientifico (AMB); Maria Angela Tardelli – Diretora do Departamento Científico (SBA); Augusto Key Karazawa Takaschima – Diretor Presidente (SBA); Cesar Eduardo Fernandes – Presidente (AMB); Jurandir Ribas Filho, 2º Vice-Presidente (AMB); José Fernando Macedo, Diretor de Defsa profissional (AMB); Fernando Sabia Tallo, 2º Tesoureiro, (AMB); Maria Rita de Souza Mesquita, 1ª Secretária, (AMB); Akira Ashida, Tesoureiro, (AMB) e Luis Antonio dos Santos Diego – Dir. Dep. Defesa Profissional.

Conselho Federal de Medicina

O Conselho Federal de Medicina publicou no Diário Oficial da União, desta quarta-feira (18), resolução dispondo de normas específicas para médicos do trabalho e demais médicos que atendem o trabalhador independentemente do local em que atuem, cabendo aos profissionais:

I – Assistir ao trabalhador, elaborar seu prontuário médico e fazer todos os encaminhamentos devidos;

II – Fornecer atestados e pareceres para o trabalhador sempre que necessário, considerando que o repouso, o acesso a terapias ou o afastamento da exposição nociva faz parte do tratamento;

III – Fornecer laudos, pareceres e relatórios de exame médico e dar encaminhamento, sempre que necessário, dentro dos preceitos éticos;

IV – Promover, com a ciência do trabalhador, a discussão clínica com o especialista assistente do trabalhador sempre que julgar necessário e propor mudanças no contexto do trabalho, quando indicadas, com vistas ao melhor resultado do tratamento.

Para o estabelecimento do nexo causal entre os transtornos de saúde e as atividades do trabalhador, além da anamnese, do exame clínico (físico e mental), de relatórios e dos exames complementares, é dever do médico considerar:

I – A história clínica e ocupacional atual e pregressa, decisiva em qualquer diagnóstico e/ou investigação de nexo causal;

II – O estudo do local de trabalho;

III – O estudo da organização do trabalho;

IV – Os dados epidemiológicos;

V – A literatura científica;

VI – A ocorrência de quadro clínico ou subclínico em trabalhadores expostos a riscos semelhantes;

VII – A identificação de riscos físicos, químicos, biológicos, mecânicos, estressantes e outros;

VIII – O depoimento e a experiência dos trabalhadores;

IX – Os conhecimentos e as práticas de outras disciplinas e de seus profissionais, sejam ou não da área da saúde.

É vedado ao médico que presta assistência ao trabalhador:

I – Realizar exame médico ocupacional com recursos de telemedicina, sem o exame presencial do trabalhador.

II – Assinar Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) em branco.

III – Emitir ASO sem que esteja familiarizado com os princípios da patologia ocupacional e suas causas, bem como com o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que está ou será exposto cada trabalhador.

IV – Deixar de registrar no prontuário médico do trabalhador todas as informações referentes aos atos médicos praticados.

V – Informar resultados dos exames no ASO.

São atribuições e deveres do médico perito judicial e assistentes técnicos:

I – Examinar clinicamente o trabalhador e solicitar os exames complementares, se necessários;

II – O médico perito judicial e assistentes técnicos, ao vistoriarem o local de trabalho, devem fazer-se acompanhar, se possível, pelo próprio trabalhador que está sendo objeto da perícia, para melhor conhecimento do seu ambiente de trabalho e função;

III – Estabelecer o nexo causal, considerando o exposto no artigo 2º e incisos (redação aprovada pela Resolução CFM nº 1.940/2010) e tal como determina a Lei nº 12.842/2013, ato privativo do médico.

– Resolução nº 2.297


Presidência da República

A Presidência da República publicou no Diário Oficial da União, desta quarta-feira (18), decreto instituindo a agenda transversal e multissetorial da primeira infância com vistas à melhoria das condições de vida e à proteção e à promoção dos direitos das crianças, desde a gestação até os seis anos de idade completos.

A Agenda Transversal e Multissetorial da Primeira Infância incluirá ações governamentais destinadas:

I – ao atendimento integral e integrado conferido à criança na primeira infância;

II – ao acompanhamento dos resultados das políticas públicas para a primeira infância;

III – à atuação em regime de colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios para o atendimento pleno dos direitos da criança na primeira infância;

IV – à proteção e ao cuidado conferidos à criança em seu contexto sociofamiliar e comunitário;

V – à proteção e à promoção dos direitos humanos, da dignidade, do nascimento seguro, do crescimento e do desenvolvimento saudável e do combate a todas as formas de violência contra a criança na primeira infância;

VI – à saúde, à alimentação e à nutrição, à educação infantil, à convivência familiar e comunitária, à assistência social à família da criança, à cultura e ao lazer e à garantia de espaço e meio ambiente saudáveis para a criança;

VII – à proteção contra toda as formas de pressão consumista;

VIII – à prevenção de acidentes; e

IX – à adoção de medidas que evitem a exposição precoce à comunicação mercadológica.

 Os eixos de atuação dessa agenda estão mencionados no anexo ao decreto.  Segue a íntegra do documento abaixo,

– Decreto nº 10.770

Parlamentar trabalha para tratamento oncopediátrico de qualidade máxima

O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Vinícius Camarinha (PSB) recebeu, na sexta-feira (13), o médico e ex-presidente da Sobope (Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica), Cláudio Galvão. Em pauta, o apoio à pesquisa, tratamento e assistência dos casos de câncer nas crianças.

“O oncologista Cláudio Galvão é a maior referência em oncopediatria, com um trabalho importante em todo o país. Estamos trabalhando por grandes investimentos para ajudar e apoiar as crianças que passam por tratamento dessa doença tão cruel e dolorosa e, também, em assistência aos seus familiares, porque, a doença acaba afetando todo o núcleo familiar”, disse o deputado Vinicius.

Importante destacar que o parlamentar priorizou em seu mandato o apoio à saúde. Em especial, aos pacientes que passam por tratamento de câncer. É de autoria do líder do governo a Lei nº 17.344, de 11 março de 2021, que instituiu o Programa Estadual de Apoio à Oncologia Infantil e Enfermidades Correlacionadas – Pró-Oncologia Infantil. Aprovada no Parlamento paulista e sancionada pelo governador João Doria, a Lei prevê a prevenção e o combate ao câncer infantil, com a promoção da informação, a pesquisa, o rastreamento, o diagnóstico, o tratamento, os cuidados paliativos e a reabilitação referentes às neoplasias malignas e afecções correlatas. Com a lei, já em vigor, é previsto o repasse estadual às ações e serviços de atenção oncológica infantil e enfermidades; ainda a formação, o treinamento e o aperfeiçoamento de recursos humanos para o tratamento oncopediátrico e a realização de pesquisas clínicas, epidemiológicas e experimentais.

Através de emendas de autoria do deputado Vinicius, entidades ligadas ao tratamento do câncer, como ACC (Associação de Combate ao Câncer) e Gacch (Grupo de Apoio à Criança com Câncer e Hemopatias) têm recebido investimentos e recursos para um melhor atendimento de pacientes de Marília e da região.

O último grande investimento relacionado à oncologia, foi a emenda de R$ 2,5 milhões, de autoria de Vinicius Camarinha, para a aquisição do aparelho Pet Scan, equipamento de ponta, que permite o melhor exame e a identificação de metástases e que irá atender, gratuitamente, os pacientes através do SUS (Sistema Único de Saúde), no recém-inaugurado HOU (Hospital Oncológico da Unimar).

“Quanto à reunião, com o oncologista Cláudio Galvão, vamos trabalhar para que cada região do estado de São Paulo tenha estrutura e serviços de qualidade para as crianças com câncer. Criança deve ser sempre prioridade em tudo, principalmente, quando envolve qualquer assunto relacionado à saúde. Essa é a minha missão como deputado da nossa região”, completou Vinicius Camarinha. Fonte: Atividade Parlamentar – assessoria do deputado Vinícius Camarinha

Aprovado requerimento de urgência ao projeto que busca dar nova legislação para a realização de esterilização contraceptiva no Estado

Foi aprovado pelo Plenário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), nesta quarta-feira (18), requerimento de urgência de autoria da deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP), ao Projeto de Lei nº 225/2021, que disciplina a prática da esterilização voluntária.

O projeto prevê que pessoas de 25 anos ou mais poderão optar pela realização da esterilização após serem informadas sobre a irreversibilidade do procedimento e sobre a possibilidade de realização de outros métodos menos invasivos, além de autorizar também que gestantes possam optar pela laqueadura durante o processo de parto cesariano. Também dispõe sobre a esterilização de pessoas vulneráveis, que tenham deficiência e as usuárias e dependentes de drogas pesadas.


E agora?

Os deputados se reunirão no Colégio de Líderes para definirem a convocação de uma reunião conjunta entre as comissões para dar aval à medida e levá-la para votação em Plenário.


 Documentos:

PL 225/2021-
– Requerimento

Equilíbrio entre empresas e usuários deve nortear Lei dos Planos de Saúde, dizem participantes de audiência pública

A revisão da Lei dos Planos de Saúde deve procurar o equilíbrio entre o melhor atendimento possível a quase 50 milhões de brasileiros e a sustentabilidade econômica das operadoras. Uma boa articulação nesse sentido poderia desafogar a demanda do Sistema Único de Saúde (SUS). Essas foram algumas das conclusões apresentadas nesta quarta-feira (18) na primeira audiência pública da comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o assunto.

Presidido pela deputada Dra. Soraya Manato (PSL-ES), o colegiado foi criado no mês passado para avaliar 240 propostas, que tramitam em conjunto, sobre mudanças nas regras dos planos de saúde. No debate, que enfocou a cobertura oferecida pelas operadoras, os participantes salientaram a importância da Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS), metodologia recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para incorporar medicamentos, exames e outros procedimentos tanto no setor público quanto no privado.

Segundo a gerente-geral de Regulação Assistencial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Ana Cristina Martins, existem 3.300 itens no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que é atualizado constantemente. A última revisão foi publicada este ano, com a inclusão de medicamentos e procedimentos na lista dos planos de saúde. A ANS também aprovou este ano resolução para alterar o rito de atualização do rol, estabelecendo que qualquer pessoa ou instituição da sociedade pode propor mudanças. De acordo com Ana Cristina, a atualização do processo reduz o tempo de análise de novos procedimentos, de 44 para 18 meses. “O objetivo é otimizar o processo, não perdendo a qualidade da análise da evidência clínica, do impacto orçamentário e da avaliação econômica dessa proposta e sem deixar de cumprir os requisitos legais”, disse.

O presidente da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), Renato Casarotti, salientou que a Avaliação de Tecnologias em Saúde precisa se basear em critérios de segurança, eficácia e custo-efetividade, em um cenário de recursos limitados. “Não é porque tenho quatro ou cinco tecnologias diferentes que tenho de incorporar todas elas. A busca deve ser por aquela mais eficiente, que entrega o melhor desfecho com o menor custo”, observou Casarotti. É fundamental até para a sustentabilidade do setor em longo prazo; uma avaliação de impacto orçamentário também revela as consequências financeiras de uma nova tecnologia.”

Durante a audiência pública, os representantes dos planos de saúde deram um panorama do setor, que tem 709 operadoras, sendo que 88% são de pequeno e médio porte. Elas atendem a 48 milhões de usuários. Somando-se os planos médicos e odontológicos, são 1.183 instituições.

Para a coordenadora do Programa de Saúde do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Ana Carolina Navarrete, a revisão da Lei dos Planos de Saúde não deve incluir opções com menor cobertura para baratear os preços ao consumidor, experiência que, segundo ela, já foi tentada sem sucesso no passado. “Falta informação e capacidade técnica para que o consumidor possa reconhecer a sua necessidade de saúde, tanto para contratar quanto para utilizar o serviço. E o que isso quer dizer? Quer dizer que, quando contrata uma operadora, o cliente não sabe o que é que ele vai precisar”, declarou.

A deputada Vivi Reis (PSOL – PA), destacou a importância dos trabalhadores de equipe multidisciplinar. Apresentou demanda do Conselho Federal de Nutricionistas a respeito da inclusão de exames complementares solicitados por profissionais da área na cobertura pelos planos de saúde. Outra demanda apresentada pela Associação Brasileira de Fisioterapia Respiratória é que ofereçam cobertura de tratamento sem limitação no número de sessões de fisioterapia, quando os pacientes estiverem internados em ambiente hospitalar. Também ponderou quanto a temática da judicialização, quais são os principais fatores que incentivam a negação de procedimentos que estão dentro da cobertura prevista em lei. Outro questionamento mencionado foi em relação as dívidas dos planos de saúde com o SUS, como será solucionado ou se já foram pagas.

Rogério Scarabel Barbosa, vice-presidente da Agência Nacional de Saúde suplementar respondeu aos questionamentos informando que a prescrição dos nutricionistas não é uma matéria somente regulatória, mas legal e deve ser debatida. Não há limites de sessões de fisioterapia para pacientes internados, se estiver ocorrendo esses casos, a agência tem que ser informada. Quanto ao ressarcimento ao SUS, ele ressaltou que isso já ocorre. “O debate jurídico ocorreu até 2019, mas já foi sanado pelo Supremo Tribunal Federal”, afirmou.

O deputado Celso Russomanno (Republicanos-SP) indagou sobre quando a agência encerra um plano de saúde, como nos casos de insuficiência de caixa, e a carteira é disponibilizada para outro plano. Segundo o parlamentar, a Justiça tem considerado que o plano que assume a carteira disponibilizada deve quitar todas as ações trabalhistas existentes. “Desta forma, isso tem destruído os planos de saúde”, declarou. Russomanno sugere que sejam colocados no texto da lei mecanismos que ajudem quando ocorrer o encerramento de um plano de saúde, para que haja segurança jurídica a quem assume a carteria. Também pontuou que os reajustes sejam fiscalizados.

O Deputado Hiran Gonçalves (PP-RR), que é o relator da Comissão Especial, declarou que durante os trabalhos da Comissão Especial diferentes setores serão ouvidos, levando em consideração, inclusive, a questão da regionalidade. Citou ainda que pretende dar ênfase em ouvir os prestadores que estão na linha de frente no atendimento às pessoas. Conforme destacou o Deputado, ocorrerá reunião com o Ministério Público Federal, com a Associação Médica Brasileira e outros segmentos. Também realizará reunião de trabalho no Ministério da Saúde para que ele se manifeste em relação ao modelo que se deseja aperfeiçoar.

A deputada Dra. Soraya Manato (PSL-ES) mencionou a importância da atualização da lei, da atualização do rol de medicamentos, tendo em vista que tem ocorrido a modernização das medicações e o surgimento de novas doenças. Como exemplo citou a evolução da quimioterapia oral, a gastroplastia para pacientes com obesidade mórbida e as doenças também trazidas pela ocorrência da Covid-19.

Paulo Roberto Vanderlei Rebello Filho, presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar, encerrou pontuando que a agência tem função técnica, com corpo de profissionais de excelente qualidade, e que quer debater junto com o parlamento. Citou a importância de pegar esses insumos regulatórios e levá-los para uma solução dentro da ANS. Finalizou que estão abertos ao diálogo, discutir todo e qualquer assunto, com objetivo de encontrar a melhor solução para todas as partes.


Documentos:

-Apresentação Abramge

-Apresentação DIPRO – ANS

-Apresentação Fenasaude

-Apresentação Unimed

-Apresentação Idec

Aprovado parecer do projeto que pretende prorrogar a validade dos pedidos médicos para a realização de exames durante pandemia

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou o parecer favorável do relator, Deputado Jorge Solla (PT-BA), ao Projeto de Lei 2800/2020, que busca prorrogar o prazo de validade dos pedidos médicos para a realização de exames diagnósticos complementares.

De autoria da Deputada Maria Rosas (Republicanos-SP), a proposta prorroga a validade dos pedidos médicos relacionados a exames diagnósticos complementares por 90 dias, a contar da data da emissão do pedido. Porém, a matéria define que a prorrogação ocorrerá somente enquanto perdurar o estado de calamidade pública causado pela Covid-19.

O relator declarou ser favorável a matéria e explicou que é razoável que os estabelecimentos de saúde já aceitassem solicitações de exames com mais de 30 dias, mas entende que seja importante definição legal sobre a validade maior desses documentos.


E agora?

O projeto seguirá para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados.


Documentos:

– Parecer

Terceira dose da vacina deve começar por idosos e profissionais de saúde, diz ministro

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quarta-feira (18), que a aplicação de uma 3ª dose da vacina contra a covid-19 começa pelos idosos e profissionais de saúde, caso essa estratégia seja aprovada pelo governo federal. O debate sobre a aplicação de uma injeção de reforço tem ganhado força no Brasil. Outros países – como Israel, Chile e Uruguai – já aplicam doses em alguns grupos, informou o jornal O Estado de S. Paulo. “Já encomendamos um estudo Pra verificar a estratégia da 3ª dose naqueles que tomaram a Coronavac. Por que naqueles que tomaram a Coronavac? Porque em relação aos outros imunizantes já temos dados científicos balizadores dessa conduta”, disse Queiroga. “Aí vamos ter as respostas e com base nessas respostas tomaremos a conduta”, acrescentou o titular da Saúde. “Como será essa terceira dose? Bom, a gente vai começar peloa grupos prioritários. De novo: profissionais de saúde e os mais idosos. Sabemos que os indivíduos idosos têm o sistema imunológico mais comprometido, por isso é que eles são mais vulneráveis. Vocês já têm noticiado e nós sabemos, como profissionais de saúde, que pessoas que tomaram duas doses de vacina podem adoecer com a covid-19. Inclusive em formas graves da doença. Mas se compararmos os que se vacinaram com as duas doses e aqueles que não se vacinaram. O benefício da vacinação é inconteste”, afirmou ele.


SENADO FEDERAL

Articulação para derrubada do veto de Bolsonaro a projeto que obriga planos de saúde de fornecer quimioterapia domiciliar via oral

Deve ser agendada para breve a sessão do Congresso que vai analisar (e poderá derrubar) o veto de Jair Bolsonaro ao projeto que obriga os planos de saúde a cobrir os gastos de clientes com medicamentos de uso domiciliar e oral contra o câncer, destacou o Blog Lauro Jardim do jornal O Globo nesta quarta-feira (18). O autor do projeto, o senador Reguffe, já conversou pessoalmente com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que é favorável à derrubada do veto. O projeto havia sido aprovado no mês passado por unanimidade, ou seja, teve voto dos 81 senadores. Pela proposta, os medicamentos devem ser fornecidos em até 48 horas depois da prescrição médica, além de obrigar a cobertura, pelos planos privados de saúde, de procedimentos radioterápicos e de hemoterapia. O Senado votará primeiro e, se derrubar mesmo o veto, passa a ser votado pela Câmara. Basta a maioria absoluta nas duas casas: 41 votos no Senado e 257 na Câmara.


PLANOS DE SAÚDE

Interesse pela portabilidade de carências segue em alta

O interesse pela portabilidade de carências – que é a possibilidade de trocar de planos de saúde levando consigo os períodos de carência e de cobertura parcial temporária para doenças, ou lesões preexistentes, já cumpridos – aumentou 42% nos primeiros sete meses de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado. É o que mostra o relatório de acompanhamento de protocolos de portabilidade emitidos pelo Guia ANS de Planos de Saúde, ferramenta de consulta da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para a contratação e troca de planos de saúde. De janeiro a julho de 2021, foram gerados 206.302 protocolos de consultas sobre portabilidade de carências, 60.859 a mais que os gerados no mesmo período em 2020 (145.443). O principal motivo informado pelos usuários do Guia ANS é a busca por planos de saúde mais baratos. Importante esclarecer que o número de protocolos emitidos representa o total de consultas finalizadas no Guia ANS e não o número de portabilidades efetivadas.


CANNABIS

Anvisa conclui processo de análise de registro de novo CBD

Em breve, um novo produto de Cannabis medicinal chegará ao mercado. De acordo com o Blog Cannabis Inc. da Folha de S.Paulo na semana passada, a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) concluiu a análise do pedido de registro da Promediol, empresa suíça com um braço no Brasil, ainda pouco conhecida por aqui. Ela será a terceira farmacêutica com produto registrado no mercado nacional, desde a publicação da RDC 327, de 2019, que dispõe sobre os procedimentos para conseguir a autorização sanitária, que são os mesmos exigidos para qualquer medicamento. A primeira foi a paranaense Prati-Donaduzzi, em 2020, e a segunda, a Nunature, no primeiro semestre deste ano. “A análise do nosso produto foi rápida, saiu em seis meses. Fiquei impressionada com a celeridade da Anvisa”, diz a diretora Adriana Schulz, sócia da empresa Promediol, que trabalha com Cannabis medicinal com grau farmacêutico, que é uma das exigências da Anvisa. No Brasil, o CBD é uma substância registrada e controlada com receita. Nos EUA é diferente. O CBD com teor de menor de 0,3% de THC (canabinoide com efeito psicoativo, que dá o tal “barato”) não é substância controlada e regulada pelo DAE (Drug Enforcement Administration). Isso porque não é classificado como medicamento, mas suplemento.

Presidência da República

Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos publicou no Diário Oficial da União, desta quinta-feira (19), portaria indicando membros que passarão a compor o Grupo de Trabalho que desenvolve estudos pela Secretaria-Executiva da CMED no âmbito da Análise de Impacto Regulatório para o aperfeiçoamento da Resolução CMED nº 02, de 05 de março de 2004. Passando a vigorar:

– Coordenação:

Romilson de Almeida Volotão, Secretário-Executivo da CMED.

II – Membros:

Fernando de Moraes Rêgo, Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária;

Rodrigo Fortes Lopes, Técnico em Regulação e Vigilância Sanitária; e

Fernando Albuquerque Sant’Anna, Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária.

– Portaria CMED nº 3


Ministério da Saúde

Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde

A Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde publicou no Diário Oficial da União, desta quinta-feira (19), abertura de consulta pública para manifestação da sociedade civil a respeito da recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde – Conitec. O prazo será de 20 (vinte) dias, para que sejam apresentadas as contribuições devidamente fundamentadas. A documentação e o endereço para envio de contribuições estão à disposição dos interessados no endereço eletrônico: http://conitec.gov.br/consultas-publicas.

CONSULTA PÚBLICA SCTIE/MS Nº 70: relativa à proposta de atualização das Diretrizes Diagnósticas Terapêuticas – Mesilato de Imatinibe no Tratamento da Leucemia Linfoblástica Aguda Cromossoma Philadelphia Positivo em Adulto

Apresentado parecer ao projeto que autoriza aos profissionais da saúde o exercício da profissão a distância

A Deputada Soraya Manato (PSL-ES) apresentou parecer favorável com substitutivo ao Projeto de Lei 916/2020, que regulamenta a realização de consultas com médicos, terapeutas, psicólogos ou nutricionistas por meio das tecnologias da informação e da comunicação em casos de calamidade pública ou de quarentena.

De autoria do Deputado Coronel Armando (PSL-SC), o texto estabelece a regra para novos e antigos pacientes. A comprovação da consulta poderá ser feita mediante guia eletrônica ou digital atestada pelo beneficiário. Órgãos de auditoria terão acesso a esses documentos, segundo o texto.

A relatora explicou que muitas consultas em serviços de urgências e emergências no Sistema Único de Saúde são casos ambulatoriais, que poderiam ser evitadas se houvesse a possibilidade de o usuário do SUS também pudesse solicitar uma orientação por telefone ou videochamada.

Reconheceu também que há limitações para esta forma de atendimento, com situações em que não é possível um diagnóstico seguro sem a avaliação direta do paciente. Mas ressaltou que nesses casos cabe ao profissional de saúde alertar o paciente sobre as limitações do atendimento à distância e orientá-lo a procurar um serviço de assistência à saúde para uma avaliação presencial.

Além disso, a parlamentar destacou que os acordos entre planos de saúde e os prestadores de serviços de sua rede referenciada não podem prejudicar os segurados, razão pela qual entendo que os planos de saúde não podem limitar a realização do teleatendimento se o paciente assim o prefere e o profissional não vê nenhuma restrição técnica para sua realização.


E agora?

O parecer da relatora, Deputada Soraya Manato (PSL-ES), aguarda análise da Comissão de Seguridade social e Família da Câmara dos Deputados.


Documentos:

– Parecer