Durante o segundo dia da reunião do Conselho Deliberativo da AMB, em Natal (RN), o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Dr. Felipe Proenço, apresentou as diretrizes da nova política nacional voltada ao fortalecimento da formação médica e ao provimento de especialistas no SUS.

O secretário destacou os principais desafios na distribuição de profissionais no país, como as desigualdades regionais e a dificuldade de acesso da população a cuidados especializados. Segundo ele, o programa “Agora Tem Especialistas” integra ações para qualificar a graduação, ampliar vagas de Residência Médica e aprimorar estratégias de fixação de médicos em áreas de maior vulnerabilidade.

Em sua apresentação, Dr. Proenço também ressaltou o papel do Cadastro Nacional de Especialistas (CNE) como instrumento essencial para orientar as políticas públicas.
“O Cadastro Nacional de Especialistas é uma ferramenta pública de inteligência da força de trabalho em saúde. Sua integração fortalece o planejamento da formação, a regulação da força de trabalho e a governança do SUS”, afirmou.

Cadastro Nacional de Especialistas

Um dos destaques da apresentação foi o Cadastro Nacional de Especialistas (CNE), que reúne informações estratégicas sobre a força de trabalho médica no país.

Em sua fala ao Conselho Deliberativo, o Dr. Felipe Proenço ressaltou a importância do CNE como instrumento de planejamento: “O Cadastro Nacional de Especialistas é uma ferramenta pública de inteligência da força de trabalho em saúde. Sua integração fortalece o planejamento da formação, a regulação da força de trabalho e a governança do SUS”, afirmou.

Compromisso institucional

A AMB reforça que o debate sobre formação, distribuição e qualificação de médicos é prioritário para o país, e seguirá dialogando com o Ministério da Saúde para aprimorar políticas que garantam melhor acesso da população ao cuidado especializado.

Assessoria de Comunicação da AMB.

A Associação Médica Brasileira (AMB) reafirmou seu compromisso com a valorização e a segurança da prática médica durante a reunião do Conselho Deliberativo realizada em Natal, no Rio Grande do Norte. O Dr. Carlos Henrique Mascarenhas, Diretor de Defesa Profissional da AMB, apresentou um panorama das ações estratégicas em andamento, com foco no combate às violações do Ato Médico e na defesa dos honorários na Saúde Suplementar.

Honorários Médicos e a Saúde Suplementar: Ações Estratégicas

A área de Defesa Profissional está concentrando esforços na proteção da remuneração e na segurança jurídica dos médicos, buscando garantir a estabilidade da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) e combater as glosas injustas.

• CBHPM e CADE: A AMB e a Associação Paulista de Medicina (APM) retomaram as discussões sobre a CBHPM junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). O objetivo é obter um parecer técnico-jurídico para “evitar que a sua utilização gere condenações anticoncorrenciais“.
• Estudo Nacional sobre Glosas: Foi lançado um estudo abrangente para quantificar e analisar o impacto das perdas financeiras causadas pelas operadoras de planos de saúde. Este projeto busca fornecer dados concretos para a defesa da categoria.

A importância da coleta de dados para sustentar as ações de defesa é fundamental, como demonstra o objetivo central do Estudo Nacional sobre Glosas: “O objetivo [do estudo sobre glosas] é Coletar, sistematizar e analisar informações para compreender, na perspectiva dos médicos, a frequência, os motivos, o impacto e o nível de conhecimento acerca das glosas de honorários aplicadas por operadoras de planos de saúde”, informou ele.

A AMB, em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), lançou o projeto “Pílulas Tributárias”, uma iniciativa dedicada à educação tributária da classe médica.

A ação consiste na publicação semanal de conteúdos no Instagram, com o propósito de oferecer informações claras, objetivas e acessíveis sobre temas tributários que impactam diretamente a atividade profissional dos médicos.

Com linguagem simplificada e apresentação visual atrativa, as “Pílulas Tributárias” foram desenvolvidas pelas equipes jurídicas e de comunicação da AMB e da SBC, fortalecendo o apoio institucional aos profissionais na tomada de decisões mais seguras e alinhadas à legislação.

NUPAM: A Inflexível Defesa do Ato Médico

O Núcleo de Defesa do Ato Médico (NUPAM) tem atuado de forma incisiva para proteger as competências exclusivas da medicina contra invasões profissionais:

• Luta contra Invasão de Competências: Estão em curso ações para a anulação judicial de dispositivos da Resolução nº 391/2025 do Conselho Federal de Biomedicina (CFBM), que prevê a competência de biomédicos para a emissão de laudos de exames anatomopatológicos.
• Segurança em Procedimentos: O NUPAM encaminhou ofícios e solicitou investigação ao Ministério Público em casos de anúncios irregulares de cursos e procedimentos (como cirurgias plásticas por dentistas). Há também a intervenção como Amicus Curiae em ações judiciais para garantir a segurança dos pacientes em procedimentos de sedação.
• Regulamentação e Orientação: A AMB tem se posicionado sobre temas como o ensino e aplicação de toxina botulínica por profissionais não médicos, buscando a regulamentação pelo CFM.

O trabalho da Defesa Profissional da AMB, apresentado na reunião do Conselho Deliberativo em Natal, demonstra um empenho em atuar tanto nas áreas regulatórias (ANS, COPISS, CAMSS) quanto na esfera jurídica, garantindo o apoio necessário ao médico brasileiro em sua rotina profissional.

Assessoria de Comunicação da AMB.

Durante o segundo dia da Reunião do Conselho Deliberativo da AMB, realizada em Natal (RN), o presidente da Comissão de Saúde Digital (CSD), Dr. Antonio Carlos Endrigo, apresentou a visão da AMB para o futuro da prática médica em um cenário marcado pela expansão tecnológica e pela reorganização dos modelos de cuidado.

O médico destacou que a Saúde Digital já é uma realidade consolidada e que o próximo passo é garantir que sua incorporação ocorra de forma ética, segura e com protagonismo da classe médica.

Segundo ele, “o médico do futuro possivelmente será um estrategista clínico e curador de informações. Vai usar a tecnologia e a IA a seu favor para aumentar precisão, reduzir erros e ganhar tempo para o que realmente importa: cuidar das pessoas”.

Tecnologia como ferramenta de apoio ao cuidado

Na apresentação, o Dr. Endrigo ressaltou que soluções como telemedicina, interoperabilidade, monitoramento remoto e inteligência artificial já compõem o cotidiano assistencial. O desafio, afirmou, é avançar do uso pontual para uma incorporação estruturada, que fortaleça a prática médica e amplie a qualidade do cuidado.

Ele reforçou ainda que, sem participação ativa dos médicos, há risco de que modelos de cuidado e fluxos assistenciais sejam definidos por profissionais de outras áreas. A CSD trabalha exatamente para posicionar o médico no centro desse processo de transformação.

Ética, Governança e Segurança Digital

A Comissão de Saúde Digital enfatizou também os desafios éticos do ambiente tecnológico. Entre eles, a proteção de dados sensíveis, possíveis vieses algorítmicos, insegurança jurídica e riscos de desigualdades.

Para mitigar esses pontos, a CSD atua em pilares como:

• Ética e Governança Digital
• Transparência, rastreabilidade e auditoria de dados e algoritmos
• Garantia de equidade no acesso às tecnologias em saúde

Formação e Apoio aos Médicos

A AMB, por meio da CSD, vem ampliando iniciativas de capacitação profissional em temas como telemedicina, IA, interoperabilidade e ciência de dados. As ações incluem painéis, debates técnicos e conteúdos de educação continuada que orientam o uso seguro e baseado em evidências das novas tecnologias.

Engajamento dos Associados

O Dr. Endrigo reforçou que o avanço da Saúde Digital depende da colaboração direta dos médicos. Os associados podem contribuir enviando demandas, participando de grupos de trabalho, indicando especialistas e utilizando os conteúdos produzidos pela Comissão em congressos e atividades formativas.

Assessoria de Comunicação da AMB

O segundo dia da Reunião do Conselho Deliberativo da AMB, realizado nesta quinta-feira (4), em Natal (RN), teve como destaque a apresentação da 1ª Secretária da AMB, Dra. Maria Rita, que conduziu o informe da Comissão Nacional de Equidade, Diversidade e Inclusão (CONEDI-AMB). A médica mostrou avanços, desafios e propostas para fortalecer um ambiente mais justo, plural e acolhedor na medicina brasileira.

Logo na abertura, ela reforçou o propósito central da Comissão: “Construir um ambiente de assistência médica que represente a sociedade brasileira e acolha, de forma plena, todos os profissionais de saúde”, afirmou.

Diversidade, equidade e inclusão como pilares da prática médica

Durante a apresentação, a Dra. Maria Rita explicou os conceitos que fundamentam o trabalho da CONEDI-AMB. Ela destacou que a diversidade representa a multiplicidade de identidades e formas de ser que coexistem no mesmo espaço — como etnias, culturas, gêneros, orientações sexuais, crenças e perspectivas.

Segundo ela, reconhecer essas diferenças não é apenas um gesto simbólico:
“Falar em diversidade é entender que essas características são fontes de inovação, excelência profissional e melhores resultados para pacientes e equipes”, ressaltou.

Ao tratar de equidade, a médica sublinhou a necessidade de considerar diferenças individuais para garantir oportunidades reais. E lembrou: “Igualdade é dar o mesmo para todos; equidade é oferecer o que cada pessoa precisa para alcançar justiça.”

A inclusão, por sua vez, foi apresentada como a criação de ambientes onde todos possam estar, participar e se desenvolver plenamente. Isso envolve remover barreiras físicas, sociais, comunicacionais e atitudinais que impactam o exercício profissional e o acesso à saúde.

Importância estratégica para a medicina brasileira

A Dra. Maria Rita chamou atenção para o impacto direto da diversidade na qualidade da assistência, enfatizando que equipes diversas tendem a promover atendimento mais sensível e eficaz.
“Ambientes diversos e inclusivos aumentam o engajamento dos profissionais, melhoram a produtividade e elevam a satisfação de quem cuida e de quem é cuidado”, afirmou.

Ela também destacou os grupos prioritários que precisam ter maior representatividade na medicina: mulheres, negros(as), indígenas, pessoas com deficiência e a população LGBTQIAPN+.

Base legal e responsabilidade institucional

A apresentação trouxe ainda um panorama da legislação nacional e dos acordos internacionais que fundamentam a agenda de combate à discriminação — incluindo dispositivos da Constituição, a Lei 7.716/89 e convenções da OIT e da ONU.

Ao abordar iniciativas práticas, a Dra. Maria Rita defendeu a ampliação da participação das Federadas e Sociedades de Especialidade na CONEDI-AMB. Ela fez um chamado direto às entidades da AMB: “A mudança começa com representatividade. Precisamos que cada federada e sociedade indique um profissional que pertença a um dos grupos minoritários prioritários para fortalecer esse trabalho.”

Esses representantes, explicou, atuariam como elo entre as necessidades das entidades e a Comissão, contribuindo com propostas para políticas inclusivas.

Compromisso da AMB com a equidade

Ao final, a 1ª Secretária reforçou o compromisso da AMB com a transformação do cenário médico brasileiro: “Nosso objetivo é garantir que toda a população tenha acesso igualitário ao atendimento de saúde, com profissionais capacitados e ambientes de cuidado que respeitem a dignidade e a diversidade de todos.”

O tema foi amplamente elogiado pelos conselheiros presentes e consolidou a pauta da diversidade como um dos eixos estratégicos da entidade para os próximos anos.

Assessoria de Comunicação da AMB

O segundo dia da Reunião Anual do Conselho Deliberativo da Associação Médica Brasileira (AMB) reuniu, em Natal (RN), uma expressiva participação das entidades representativas da medicina nacional. Ao todo, estiveram presentes 23 Sociedades de Especialidades Médicas, 15 Federadas da AMB, além de representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, do Ministério da Saúde (SGTES/MS).

O encontro contou com a participação do presidente da AMB, César Eduardo Fernandes (de forma virtual), diretores da AMB e representantes da Comissão Nacional do Médico Jovem (CNMJ), reforçando o caráter estratégico e colaborativo das discussões conduzidas ao longo do dia, com foco na defesa profissional e no fortalecimento da medicina brasileira.

Entre as Sociedades de Especialidade presentes estavam: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF); Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC); Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA); Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR); Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR); Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN); Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED); Academia Brasileira de Neurologia (ABN); Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB); Sociedade Médico-Cirúrgica do Pará (SMC-PA); Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD); Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG); Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN); Associação Brasileira de Medicina de Emergência (ABEMERG); Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM); Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC); Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT); Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP); Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); e Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

Entre as Federadas da AMB estiveram presentes: Associação Médica do Acre (AMA-AC); Associação Paulista de Medicina (APM); Associação Médica Brasileira – Seção Piauí (AMP-PI); Associação Médica de Pernambuco (AMPE); Associação Médica de Minas Gerais (AMMG); Associação Médica do Espírito Santo (AMES); Associação Médica Cesarense (AMC); Associação Médica do Rio Grande do Norte (AMRN); Associação Médica do Paraná (AMP); Associação Bahiana de Medicina (ABM); Associação Médica do Amapá (AMA-AP); Associação Médica do Mato Grosso do Sul (AMMS); Associação Médica de Roraima (AMRR); Associação Médica de Rondônia (AMRO); e Associação Médica do Rio de Janeiro (AMRJ).

Assessoria de Comunicação da AMB

A abertura da programação do segundo o dia da reunião anual do Conselho Deliberativo da Associação Médica Brasileira (AMB) realizado em Natal (RN) nesta quinta-feira (4) contou com a apresentação dos avanços da Pesquisa CONADEM, conduzida pela Dra. Luciana Rodrigues Silva, 1ª vice-presidente da Associação Médica Brasileira (AMB). O estudo consolida um diagnóstico amplo sobre a carreira médica no país e sobre a presença feminina nos espaços de liderança das entidades médicas.

Logo no início, a Dra. Luciana destacou a velocidade das transformações na Medicina brasileira, marcada pela expansão do número de profissionais e pela renovação geracional da força de trabalho. Até o final de 2025, a projeção indica que o Brasil ultrapassará 635 mil médicos em atividade.

“Vivemos uma mudança histórica na Medicina brasileira: somos mais médicos, mais jovens e cada vez mais mulheres. Essa transição exige que olhemos com atenção para as oportunidades e desafios da carreira, especialmente para garantir que a liderança médica reflita a diversidade da nossa profissão”, afirmou ela.

Participação feminina em entidades e escolas médicas

A apresentação revisitou os principais achados do Estudo 1, que avaliou diretorias de 137 entidades médicas, totalizando 1.845 dirigentes em todas as regiões do país. Apesar do avanço da presença feminina na base da profissão, a ocupação de posições de comando ainda é desproporcional — um dado que reforça a necessidade de políticas e ações voltadas à equidade.

Outro recorte analisou a coordenação de escolas médicas. Entre 449 instituições, foram identificados 405 coordenadores médicos, ainda com predominância masculina, sobretudo nos cargos de direção e chefia.

Trajetórias da liderança feminina

O Estudo 2 reuniu entrevistas com 24 médicas de atuação destacada em gestão, ensino e entidades representativas. Com mais de 1.100 minutos de depoimentos, o estudo identificou desafios comuns enfrentados por mulheres líderes e estratégias utilizadas para consolidar e ampliar sua presença nesses espaços.

Nova etapa: Diagnóstico nacional da carreira médica

A terceira fase da pesquisa — atualmente em desenvolvimento — ampliará o entendimento sobre a realidade profissional de médicas e médicos no Brasil. A aplicação, prevista para dezembro de 2025 e janeiro de 2026, utilizará um questionário padronizado com amostra representativa de 2.200 profissionais, incluindo capitais e cidades do interior de todos os estados.

Sobre essa nova etapa, a Dra. Luciana reforçou: “Queremos construir o mais completo retrato da carreira médica no país, ouvindo médicos e médicas de diferentes regiões, idades e especialidades. Isso permitirá à AMB atuar com ainda mais precisão na defesa de condições de trabalho adequadas e na formação de lideranças qualificadas.”

Compromisso da AMB com equidade e fortalecimento da profissão

A apresentação reafirmou o papel estratégico da AMB na produção de conhecimento que oriente políticas e decisões, além de promover ambientes mais equitativos de participação. Com base nos estudos, a Dra. Luciana destacou a responsabilidade institucional de estimular o protagonismo feminino e fortalecer iniciativas que assegurem o desenvolvimento profissional contínuo.

Assessoria de Comunicação da AMB.

Durante a 2ª Reunião Anual do Conselho Deliberativo, realizada em Natal (RN), a Associação Médica Brasileira (AMB) apresentou o cronograma preliminar do Processo Eleitoral 2026, que definirá a Diretoria e os Delegados para o triênio 2027–2029. A exposição foi conduzida pelo secretário-geral da AMB, Dr. Florisval Meinão, que detalhou os prazos, etapas e responsabilidades das Federadas e dos candidatos.

O calendário apresentado inclui marcos como a nomeação da Comissão Eleitoral em 9 de dezembro de 2025, o período de registro de chapas entre 12 de junho e 2 de julho de 2026, e a Assembleia Ordinária de Delegados, marcada para 9 de outubro de 2026, quando ocorrerá a posse dos eleitos.

Também foram reforçados procedimentos relativos à auditoria independente, ao uso facultativo do sistema eletrônico centralizado de votação e às normas que regem o pleito, com base no Estatuto Social e no Regimento Eleitoral da AMB.

A apresentação destacou o compromisso da entidade com a transparência, segurança e organização do processo, reforçando a importância da participação das Federadas para garantir um processo eleitoral alinhado às melhores práticas institucionais da AMB.

Assessoria de Comunicação da AMB

A Associação Médica Brasileira (AMB) reforçou seu compromisso com a valorização e o suporte ao médico brasileiro durante a 2ª Reunião Anual do Conselho Deliberativo, realizada em Natal (RN), com a apresentação do Dr. Marcos Pimenta, responsável pela área de Benefícios da entidade. O encontro reuniu lideranças de todo o país para discutir pautas estratégicas e apresentar novos serviços e parcerias que fortalecem a atuação da instituição em nível nacional.

Em sua apresentação, Dr. Marcos Pimenta destacou que a política de benefícios da AMB tem se estruturado em três pilares: contratualização das parcerias existentes, prospecção de novos acordos e foco em produtos de alta qualidade, sempre com vantagens claras para o associado. Ele ressaltou que todos os acordos seguem o modelo de retorno institucional, no qual 50% dos resultados são destinados à AMB e 50% à Federada de origem do associado, fortalecendo também as entidades estaduais.

“Trabalhamos na contratualização das parcerias existentes e na prospecção de novos acordos, sempre buscando produtos de alta qualidade e com retorno institucional compartilhado entre a AMB e as Federadas”, explicou ele.

Sobre a diversidade e força das parcerias

“Hoje contamos com uma rede ampla, que vai de consultorias hospitalares a lojas de varejo, turismo e educação executiva. São iniciativas que ampliam o leque de benefícios e facilitam o dia a dia do associado”, detalhou o Dr. Pimenta”.

Ampliação de parcerias e vantagens exclusivas

Entre os principais destaques apresentados estiveram novas parcerias para aquisição de veículos com condições diferenciadas, atualmente em fase de assinatura contratual, garantindo preços mais competitivos para médicos associados.

Na área da saúde suplementar, a AMB disponibiliza planos coletivos por adesão, incluindo opções Sul América e planos PME, além de uma plataforma robusta de seguros saúde internacionais, com coberturas amplas e opções em seguradoras nacionais e internacionais, com diferentes faixas de valores e modalidades de pagamento.

Consultoria, educação executiva e turismo

A AMB também ressaltou acordos com empresas de consultoria e gestão hospitalar, que acumulam histórico significativo no desenvolvimento de projetos e estruturas organizacionais em instituições de saúde de referência no país, como Sírio-Libanês, Unimeds e grandes hospitais regionais.

No campo da formação profissional, a entidade ampliou sua oferta de educação executiva, reforçando o compromisso com o aprimoramento contínuo dos médicos.

Outra parceria de impacto apresentada foi com uma operadora de turismo, que atende 500 mil viajantes, possui 700 mil parceiros ao redor do mundo e oferece condições exclusivas para associados da AMB.

Rede de lojas ampliada e campanhas sazonais

Para ampliar o acesso a produtos e serviços de uso cotidiano, a AMB consolidou uma extensa rede de lojas parceiras, hoje com 64 marcas de expressão nacional, incluindo varejo, vestuário, tecnologia, eletrodomésticos, utilidades domésticas, esportes e beleza. Com possibilidade de expansão conforme a demanda das Federadas, a plataforma já reúne marcas como Renner, Tok&Stok, Canon, Evino, Hering, O Boticário, Petz, Olympikus, Sephora, entre outras.

Durante o encontro, também foram apresentadas as Campanhas de Natal, já em vigor, oferecendo condições promocionais para médicos associados e também tiveram apresentação online de alguns parceiros.

A Associação Médica Brasileira (AMB) abriu, nesta quarta-feira (3), a 2ª Reunião Anual do Conselho Deliberativo, em Natal (RN), reforçando a importância estratégica dos médicos jovens no futuro da medicina brasileira. Durante a abertura, o presidente da Comissão Nacional do Médico Jovem (CNMJ), Dr. Zeus Tristão dos Santos, apresentou um panorama atualizado do perfil e dos desafios enfrentados pelos profissionais em início de carreira.

Com base na Demografia Médica 2025, Dr. Zeus destacou que o Brasil possui 330 mil médicos jovens, grupo definido como profissionais com até 40 anos ou até 10 anos de formados. O estudo também indica que a idade média da categoria deve cair para 40,8 anos até 2035, reforçando o peso crescente dessa geração na estrutura da profissão.

O presidente da CNMJ apresentou os principais desafios vividos pelo segmento, como formação, saúde mental, relações de trabalho, impactos da inteligência artificial, planejamento financeiro e marketing médico — e detalhou as iniciativas já realizadas pela Comissão, como o programa ‘Me formei, e agora?’, a criação de novas comissões estaduais, participação em congressos nacionais, atuação contra a violência e apoio institucional à AMB em temas estratégicos.

Dr. Zeus também apresentou diretrizes para ampliar o engajamento dos médicos jovens na AMB, com foco em comunicação de valores, mentoria, fortalecimento de estruturas de apoio e construção de projetos contínuos.

Como conquistar e engajar os médicos jovens

A parte final da apresentação trouxe estratégias — embasadas em estudos, incluindo artigo da Revista Forbes — que a AMB deve adotar para consolidar o envolvimento dessa geração:

1. Definir e comunicar valores centrais da instituição;
2. Documentar e compartilhar histórias que reforcem identidade e orgulho profissional;
3. Criar estruturas de apoio financeiro, jurídico e institucional ao jovem médico;
4. Investir em educação e mentoria, criando pontes com lideranças experientes;
5. Desenvolver projetos contínuos, garantindo que a CNMJ mantenha relevância ao longo dos anos.

A AMB reforçou, na abertura do encontro, seu compromisso em ampliar a participação dos jovens médicos nas decisões institucionais e fortalecer políticas que promovam desenvolvimento profissional, segurança e integração da nova geração.

A reunião segue até esta sexta-feira (5), com debates sobre gestão, defesa profissional e planejamento estratégico para 2026.

Assessoria de Comunicação da AMB

Teve início nesta quarta-feira, 3 de dezembro, a 2ª Reunião Anual do Conselho Deliberativo da Associação Médica Brasileira (AMB), encontro que se estende até a próxima sexta-feira (5), em Natal (RN) reunindo representantes de diversas regiões do país, entre presidentes das Sociedades de Especialidades Médicas, Federadas da AMB, e representantes de outras entidades médicas, para discutir pautas estratégicas e alinhamentos institucionais para 2026.

O primeiro dia foi realizado o Fórum das Federadas, marcado pela presença de 13 federadas, evidenciando o comprometimento das associações estaduais com a agenda nacional da AMB. A mesa de abertura contou com lideranças importantes, entre elas o Dr. Florisval Meinão, primeiro secretário-geral da AMB (representando neste evento, o presidente da entidade, Dr. César Eduardo Fernandes) e o Dr. Itamar Ribeiro de Oliveira, presidente da Associação Médica do Rio Grande do Norte (AMRN). 

Representando as federadas estiveram presentes: Antonio Clementino Júnior (Acre), Atêncio Queiroga Filho (Piauí), Bento José Bezerra (Pernambuco), Fábio Guerra (Minas Gerais), Fabrício Otavio Teixeira ( Espírito Santo), Itamar Ribeiro de Oliveira e Levi Jales (Rio Grande do Norte), José Jorge Peixoto Soares e Robson Freitas de Moura (Bahia), José Mauro Secco (Amapá), José Rufino Costa (Pará), Justiniano Barbosa Vavas (Mato Grosso do Sul), Nympha Salomão (Roraima), Rodrigo Pascoal Azevedo (Rondônia) e
Rômulo Capello Teixeira (Rio de Janeiro)

Também participaram do início dos trabalhos, os diretores da AMB: Dr. José Eduardo Dolci (Científico), Dr. Luiz Von Bahten (Comunicação), Akira Ishida (Administrativo), Dr. Lacildes Júnior (1º Tesoureiro), Dr. Carlos Henrique Mascarenhas Silva, (Defesa Profissional) e Dr. Etelvino de Souza Trindade (Vice-Presidente da Região Centro-Oeste).

Durante a abertura, o Dr. Florisval Meinão ressaltou a relevância do encontro para a construção de diretrizes unificadas e para o diálogo entre as entidades e destacou o papel essencial da união entre as Federadas para o fortalecimento da classe médica e a melhoria do atendimento à população.

“Este é um momento fundamental para alinharmos nossas prioridades. A presença expressiva das Federadas demonstra que a AMB segue coesa e comprometida com os principais desafios da medicina no Brasil. Nosso objetivo é fortalecer a atuação institucional e garantir que os médicos sejam representados de forma cada vez mais qualificada e o atendimento à saúde dos  brasileiros seja cada vez melhor”, afirmou.

Ao longo dos três dias de programação, o Conselho Deliberativo, entidades e todo os representantes discutirão temas estratégicos relacionados à defesa profissional, políticas de saúde, projetos culturais, regionais e administrativos da entidade. A expectativa é de que o encontro contribua para decisões importantes que orientarão o trabalho da AMB no próximo ano.

A reunião anual segue até sexta-feira (5), com debates, apresentações e deliberações que reafirmam o papel da AMB como protagonista na defesa da medicina e da saúde no país.

Assessoria de Comunicação da AMB