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Associação Medica Brasileira participará de debate sobre projeto que discute ações e serviços de telessaúde

Os Senadores Veneziano Vital do Rêgo (MDB/PB) e Nilda Gondim (MDB/PB) apresentaram o Requerimento 4/2022, que solicita a realização de audiência pública com o objetivo de instruir o PL 4223/2021, que “dispõe sobre as ações e serviços de telessaúde”.

Ao justificar a apresentação do requerimento, os autores destacaram que várias ações foram tomadas no sentido de garantir mecanismos eficientes para lidar com a demanda de serviços de saúde durante a pandemia de Covid-19, como àquela referente ao uso da telemedicina. No entanto, ressaltam, além de ser um diploma legal com efeitos temporários, a norma trata apenas da modalidade de telemedicina, não englobando outras áreas da saúde.

Segundo os autores do requerimento, a audiência visa então enriquecer a instrução da proposição legislativa que dispõe sobre as ações e serviços de telessaúde (PL 4223/2021) e garantir a participação da sociedade civil e da estrutura governamental na elaboração de um texto que atenda o fim pretendido pelo projeto.

Assim, o Deputado propôs que sejam convidados para debater o tema:

  • Caio Soares, Presidente da Saúde Digital Brasil (SDB);
  • Cesar Fernandes, Presidente da Associação Médica Brasileira (AMB);
  • Representante da Associação Nacional dos Hospitais Privados (ANAHP);
  • Representante do Conselho Federal de Medicina (CFM);
  • Representante do Ministério da Saúde ou Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A data e o horário de realização da audiência serão definidos posteriormente.

Governo Federal define valor teto de tratamento contra AME

O governo federal aprovou subir de R$ 2,9 milhões para R$ 6,5 milhões o preço máximo de venda no Brasil do zolgensma, tratamento considerado o mais caro do mundo, informou a Folha de S. Paulo. Mesmo com a mudança, não há garantia de que o Ministério da Saúde conseguirá comprar o medicamento por este preço. Como o produto não foi lançado no Brasil e está fora do SUS (Sistema Único de Saúde), a União acaba bancando o produto usado contra a AME (atrofia muscular espinhal) pelo preço internacional, cerca de R$ 10 milhões, após decisões da Justiça.

O governo ainda não divulgou o novo valor. A informação consta de ata da reunião de ministros que aprovou a mudança, obtida pela Folha. Com a mudança de preço máximo, integrantes da Saúde esperam ganhar maior poder de negociação com a fabricante Novartis e reduzir o preço da judicialização.

A definição do valor teto também é um passo necessário para negociar a eventual incorporação da droga ao rol de medicamentos ofertados pelo SUS. 

Novos secretários tomam posse no Ministério da Saúde

Os novos secretários do Ministério da Saúde assumiram seus cargos na tarde desta quarta-feira (16/2). Em cerimônia realizada na sede do Ministério, o ministro Marcelo Queiroga oficializou as alterações na pasta, informou o Estado de Minas. Mayra Pinheiro, deixou a secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES).

Ela passou para o cargo de subsecretária da Perícia Médica Federal no Ministério do Trabalho e Previdência. Em seu lugar assumiu Hélio Angotti Netto. Agora, quem liderará a Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde (SCTIE), antes presidida por Angotti, é a servidora Sandra de Castro Barros para chefiar a seção. Sandra já exercia o cargo de diretora do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos dentro da mesma secretaria, do qual fica exonerada.

Queiroga também anunciou que o médico Sérgio Okane retornará ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Quem assume sua posição na Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (SAES) é a enfermeira Maíra Botelho. As alterações já estavam descritas no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta.

Ministério da Saúde poderá prestar informações sobre a disponibilização de medicamentos orais para câncer no SUS

O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) apresentou o requerimento 37/2022, solicitando informações ao Ministério da Saúde sobre a disponibilização de medicamentos para câncer no Sistema Único de Saúde.

O intuito, segundo o autor da proposta, é “ressaltar a importância da utilização de medicamentos orais para o tratamento oncológicos, uma vez que permitem maior conforto e opções de tratamento a pacientes portadores de Câncer”. Dessa forma, propõe que sejam encaminhados os seguintes questionamentos ao Ministério:

  • Quantos medicamentos para tratamento de câncer foram liberados nos últimos 10 anos;
  • Quais os trâmites para a liberação de medicamentos quimioterápicos, quimioterápicos orais e para tratamento oncológico;
  • Quais os medicamentos, o tempo médio previsto entre a entrada da documentação, a análise das propriedades farmacológicas e a liberação para comercialização desses medicamentos;
  • Quais os medicamentos para tratamento oncológico oral disponibilizado a pacientes que utilizam o SUS;
  • Quais são os medicamentos oncológicos que são comumente utilizados por pacientes usuários do SUS;
  • Custo médio desses medicamentos e número de medicamentos fornecidos/ ano, nos últimos 10 anos a pacientes do SUS;
  •  Qual o custo efetividade desses medicamentos no âmbito do SUS?

O requerimento aguarda designação de relatora na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.

Projetos que tratam sobre a inclusão da imunoterapia como modalidade terapêutica no SUS passam a tramitar em conjunto

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados decidiu pelo apensamento, por se tratarem de temas correlatos, do Projeto de Lei 2371/2021 ao Projeto de Lei 91/2022, que tratam sobre a inclusão da imunoterapia no SUS.

Projeto de Lei 2371/2021 é de autoria do deputado Bibo Nunes (PSL-RS), e pretende determinar que os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas do câncer incluirão a utilização de imunoterapia quando for a opção de tratamento comprovadamente mais eficaz.

Apresentado pelo deputado Hildo Rocha (MDB-MA), o Projeto de Lei 91/2022, visa determinar que a imunoterapia seja oferecida como modalidade terapêutica, quando se mostrar superior ou mais segura que as opções tradicionais. Os projetos serão analisados de forma conjunta pela Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara dos Deputados, após a instalação das comissões permanentes.

Boletim 009/2022: CEM COVID_AMB

Comunicado em defesa da urgente aprovação das Diretrizes para o Tratamento Ambulatorial e Hospitalar da Covid-19 feita ao Ministro de Saúde.

A composição de membros do Comitê está em https://amb.org.br/cem-covid/cem-covid/; e (assim como todos os demais conteúdo do CEM COVID_AMB) passa por atualização permanente. 

Clique aqui para conhecer todos os Boletins emitidos pelo CEM COVID_AMB

Pandemia: metade dos médicos já adotou a Telemedicina

Prevenção, com distanciamento social, sedimenta caminhos para assistência em saúde virtual e inclusiva; novos avanços dependem da aprovação de um marco regulatório amplo e democrático

A pandemia de Covid-19 e os seus desdobramentos fizeram com que metade dos médicos passasse a realizar atendimento a distância. A constatação é da pesquisa “Percepção dos médicos sobre o atual momento da pandemia de Covid-19 – segmento Telemedicina”, realizada pela Associação Paulista de Medicina (APM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB).

Participam do levantamento 3.517 profissionais de Medicina de todo o Brasil, que responderam ao questionário por meio da ferramenta SurveyMonkey, entre os dias 21 e 31 de janeiro, favorecendo um retrato muito atual da avaliação desses indivíduos sobre o tema. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Mais especificamente, 32,1% dos participantes apontaram realizar, por conta da pandemia, teleconsulta; 25,5% teleorientação; telemonitoramento 9,7%; e teleinterconsulta 4%. Já 6,2% indicaram praticar todas as opções anteriores. Por outro lado, 51% dos médicos indicaram não optar por atendimentos e interações via Telemedicina.

Entre aqueles que optaram por trabalhar com a modalidade, há quem atenda tanto pacientes antigos, quanto novos: 8,5% dos médicos atendem apenas quem já viram pessoalmente e que tenham suspeita ou confirmação de Covid-19; e 24,5% apenas os antigos, com outras condições clínicas. Outros 24,7% atendem qualquer paciente, mas com suspeita ou confirmação de Covid-19. Ao passo que 42,3% atendem a todos, mesmo que não estejam com condições relacionadas ao coronavírus.

Outros dados relevantes que a pesquisa evidencia: 67,8% dos médicos realizam Telemedicina atendendo apenas clientes particulares; 18,9% atendem on-line como referenciados de planos de saúde; 17,8% como funcionários de instituições de assistência médico-hospitalar; e 13,5% como cooperados Unimed. Há, ainda, quem atenda como empregado de operadoras (5,5%).

Em relação à aceitação dos indivíduos, os índices são muito positivos. Os médicos dizem que 64,3% dos pacientes não somente aceitam a Telemedicina, como gostam da modalidade. Outros 34,4% afirmam que os pacientes aceitam por conta da pandemia, mas não gostam. Apenas 1,3% indicaram que há resistência por parte da população.

Regulamentação

Perguntados sobre o que pensam acerca da regulamentação definitiva da Telemedicina, a maioria dos médicos afirmou que a experiência atual (durante a pandemia) mostra-se válida, mas que ainda há necessidade de discussão com a classe; 25,7% pensam que a prática vivida neste momento é suficiente para que um regramento definitivo seja produzido; 19,5% indicaram que a experiência atual é muito específica e não pode ser usada como base para normatização; e 10,5% acreditam que a Telemedicina não deva ser regulamentada.

Sobre o tema, há expectativa de que ainda este ano seja criada uma lei que torne a Telemedicina e a teleconsulta definitivamente legais – visto que teleorientação, telemonitoramento e outras modalidades já eram previstas.

Entre projetos que tramitam na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, há mais de 20 textos. São três as propostas que avançam com mais celeridade, visto terem mais amplitude e desenho inclusivo. Esses projetos incluem aspectos considerados importantes pelos médicos, aliás, apontados em outra pesquisa, realizada em abril e maio de 2021 pela AMB.

Com 978 profissionais, mensurou a opinião dos profissionais de Medicina sobre algumas particularidades. Na ocasião, 66,1% mostraram-se a favor da autonomia legal para decidir se a primeira consulta pode ou não ocorrer virtualmente. Além disso, 62% compreendem que a prática da teleconsulta não deve ser limitada ao estado de registro profissional do médico.

A ASB constitui seu Comitê Interno e elege Coordenações de Governança

Na sexta-feira, 11 de fevereiro, foi instituído o Comitê Interno da ASB. Além do Presidente da Associação Médica Brasileira, Dr. Cesar Eduardo Fernandes, e outros integrantes da AMB, participaram representantes de várias entidades que compõem a ASB: ANAHP, CMB, CONASS, ETHOS, FECOMERCIO, FIESP, OAB e SINDUSFARMA. Fazem parte também do Comitê a ABEn e o CONASEMS.

Uma das principais resoluções na reunião foi a escolha das Coordenações de Governança da ASB: Coordenações de Gestão, Estudos Estratégicos e Comunicação. Foi mais um encontro importante da ASB e que dá continuidade à 1ª Oficina de Debates da Aliança, realizada em dezembro de 2021, que contou com a presença de grandes nomes da Saúde Pública.

Assista a Oficina no canal oficial da AMB no Youtube https://www.youtube.com/watch?v=2DSVjzXdqYo

Novas mudanças no Ministério da Saúde podem ser confirmadas nesta quarta-feira

Reportagem do Valor Econômico destaca que a saída de Mayra Pinheiro da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde deflagrará uma dança das cadeiras na pasta comandada por Marcelo Queiroga. A auxiliar deixou o cargo na segunda-feira (14) e outras mudanças internas devem ser formalizadas nesta quarta-feira (16).

Segundo a publicação, antes mesmo de serem confirmados, rearranjos têm provocado desconforto em integrantes da área técnica do Ministério. Hélio Angotti, titular da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégico (SCTIE), será deslocado para o posto de Mayra. Para seu lugar, o ministro Marcelo Queiroga convidou Sérgio Okane, que estava à frente da Secretaria de Atenção Especializada em Saúde (SAES). Okane, entretanto, recusou o convite. Com a recusa de Okane, a SCTIE será comandada, pelo menos interinamente, por Sandra de Castro Botelho, atual diretora Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos.

Para o lugar de Okane, Queiroga promoveu Maíra Batista, ela é diretora do Departamento de Atenção Especializada e Temática da SAES. Sua promoção é vista com desconfiança em função do despreparo para o cargo, avaliam técnicos da pasta.

Associação Médica Brasileira participará de debate sobre projeto que discute ações e serviços de telessaúde

Os Senadores Veneziano Vital do Rêgo (MDB/PB) e Nilda Gondim (MDB/PB) apresentaram o Requerimento 4/2022, que solicita a realização de audiência pública com o objetivo de instruir o PL 4223/2021, que “dispõe sobre as ações e serviços de telessaúde”.

Ao justificar a apresentação do requerimento, os autores destacaram que várias ações foram tomadas no sentido de garantir mecanismos eficientes para lidar com a demanda de serviços de saúde durante a pandemia de Covid-19, como àquela referente ao uso da telemedicina. No entanto, ressaltam, além de ser um diploma legal com efeitos temporários, a norma trata apenas da modalidade de telemedicina, não englobando outras áreas da saúde.

Segundo os autores do requerimento, a audiência visa então enriquecer a instrução da proposição legislativa que dispõe sobre as ações e serviços de telessaúde (PL 4223/2021) e garantir a participação da sociedade civil e da estrutura governamental na elaboração de um texto que atenda o fim pretendido pelo projeto.

Assim, o Deputado propôs que sejam convidados para debater o tema:

– Caio Soares, Presidente da Saúde Digital Brasil (SDB);

– Cesar Fernandes, Presidente da Associação Médica Brasileira (AMB);

– Representante da Associação Nacional dos Hospitais Privados (ANAHP);

– Representante do Conselho Federal de Medicina (CFM);

– Representante do Ministério da Saúde ou Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A data e o horário de realização da audiência serão definidos posteriormente.