Brasília, urgente

Dados e estudos indicam descolamento entre casos e mortes com a ômicron

Apesar da alta vertiginosa no número de casos de covid-19 pelo mundo, dados e estudos recentes parecem confirmar que a variante ômicron causa sintomas mais leves e menos hospitalizações, destacou o Valor Econômico nesta quarta-feira (5). O número de mortes global não está acompanhando o aumento do número de casos, como ocorreu em outras ondas. “O que estamos vendo agora é… a dissociação entre os casos e as mortes”, disse Abdi Mahamud, um dos diretores da equipe de apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a covid-19. Um estudo da África do Sul mostrou que os pacientes hospitalizados durante a onda da ômicron tinham 73% menos probabilidade de desenvolver sintomas graves do que as pessoas internadas durante o surto da variante delta. “Os dados são bastante sólidos agora de um descasamento entra as hospitalizações e os casos”, disse Wendy Burgers, imunologista da Universidade do Cabo. Por enquanto, os hospitais dos EUA registram um número significativamente menor de casos graves relacionados à ômicron do que em surtos anteriores de covid-19, a exemplo do que se observa na África do Sul e no Reino Unido. Mesmo Nova York, área densamente povoada e que passa por um dos piores surtos do país, está vendo resultados semelhantes na comparação de novos casos e hospitalizações. Os EUA têm reportado uma média semanal de 485.363 casos, quase o dobro do pico do primeiro trimestre de 2021, e estima-se que a prevalência real seja muito maior ainda. Mas nos leitos de terapia intensiva para adultos, os hospitais dos EUA registram apenas 64% dos pacientes com covid em relação ao pico de um ano atrás, enquanto que as mortes são cerca de 52%. Para acessar a matéria completa, clique aqui.


ÔMICRON

Explosão de casos reabre debate sobre imunidade coletiva

 A alta exponencial de casos de covid-19 provocada pela variante ômicron reabriu um debate na Europa sobre imunidade coletiva ou de rebanho, com alguns vendo uma “luz no fim do túnel” e outros insistindo na desigualdade da situação sanitária no mundo, informou o Valor Econômico. Imunidade coletiva é o termo científico que descreve o ponto no qual a população é protegida de uma doença, seja pelo número suficiente de pessoas vacinadas ou por outros que desenvolveram anticorpos ao terem sido infectados. Com mais de 200 mil novas contaminações diárias na França, o ministro da Saúde, Olivier Véron, declarou que talvez essa nova onda “nos permita adquirir uma forma de imunidade”. Numa entrevista à rádio “France Inter”, ele acrescentou: “Visto a taxa de contaminação em nosso país e em outros lugares do planeta, é provável que estejamos todos adquirindo uma forma de imunidade ou pela vacinação ou pela infecção ou pelos dois”. Na Suíça, onde a variante ômicron é duas vezes menos virulenta, mas provoca três vezes mais casos de infecção, o chefe da seção de gestão de crise da Divisão Federal de Saúde Pública (OFSP, na sigla em francês), Patrick Mathys, afirmou que uma imunidade de grupo que neutralizaria o vírus é, “em teoria”, possível a prazo, mas evitou tirar conclusões apressadas. Para Mathys, a progressão da ômicron é incontrolável e não se pode excluir problemas futuros. Para acessar a matéria completa, clique aqui


MEDICAMENTO

Genéricos crescem mais do que o mercado total pelo segundo ano consecutivo

 As fabricantes de genéricos vivem um bom momento pelo segundo ano consecutivo. Com a queda da renda da população brasileira, esse tipo de medicamento foi a alternativa para manter o tratamento de doenças como pressão alta e diabetes. Segundo o Valor Econômico em 12 meses terminados em novembro, o volume comercializado cresceu 6,57%, no comparativo com o mesmo período de 2020. Foram 1,736 bilhão de unidades de genéricos vendidas no varejo farmacêutico do país, 107 milhões de unidades a mais que o verificado no ano anterior, segundo dados do IQVIA, empresa que audita o varejo farmacêutico no país. De acordo com os dados, os genéricos cresceram quase o dobro do mercado farmacêutico total, que registrou 3,91% de expansão em unidades nos últimos 12 meses móveis. “Os dados confirmam mais uma vez que os genéricos são o motor de crescimento da indústria e o principal instrumento de acesso a medicamentos no país”, diz Telma Salles, presidente da PróGenéricos. Segundo ela, a participação dos genéricos nas vendas do mercado total chega a 36%, se contabilizar os negócios no segmento institucional, a fatia dos genéricos chega a 50%. Para acessar a matéria completa, clique aqui.


REDE PÚBLICA

Governo Federal aprimora sistema para registro dos procedimentos quimioterápicos

Ministério da Saúde aprimorou o sistema para registro de quimioterápicos da rede pública de saúde. A mudança foi motivada pela necessidade do Governo Federal em obter informações mais precisas sobre medicamentos utilizados no tratamento dos pacientes com câncer, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), para fins de monitoramento, avaliação e controle dos resultados clínicos. A medida começa a valer a partir deste mês, com a inclusão do campo ’Medicamentos Antineoplásicos Informados’ na tela de dados complementares de quimioterapia da Autorização de Procedimentos Ambulatoriais (APAC). A portaria que traz as alterações foi publicada nesta terça-feira (4), no Diário Oficial da União. Dessa forma, será disponibilizada uma lista dos medicamentos antineoplásicos correspondentes que deverão ser selecionados em campo específico e registrados no Sistema de Informação Ambulatorial (SIA), de acordo com o esquema terapêutico do câncer definido pela equipe médica responsável, conforme o caso e necessidade de cada paciente. Os medicamentos antineoplásicos para compor os dados complementares de quimioterapia da APAC foram gerados com base nos registros do site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), considerando todas as classes terapêuticas de antineoplásicos. Para acessar a matéria completa, clique aqui.


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