NK Consultores – A estratégia de vacinação contra a dengue no país, prevista para começar em fevereiro, será norteada por uma reunião técnica entre o Ministério da Saúde, secretarias de Saúde e entidades da sociedade civil. Face ao desafio da limitada capacidade de produção do laboratório, dois anos de recorde de mortes consecutivas pela doença e expectativa de até 5 milhões de casos em 2024, governo federal, estados e municípios tentam criar diferentes estratégias de combate à dengue. O ministério anunciou a incorporação da Qdenga no Sistema Único de Saúde (SUS) no final de dezembro. A proposta de estratégia de vacinação que a fabricante sugeriu à pasta é imunizar apenas crianças de 4 anos e adultos de 55. O ministério, contudo, avalia incluir mais idades na vacinação, conforme apurou o jornal O Globo. Também pesa uma orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS) de outubro, que orienta aplicar a nova vacina contra a dengue em crianças e adolescentes de 6 a 16 anos, considerando os locais de maior incidência da doença. Dentro da previsão de doses distribuídas em 2024, de 5 milhões, privilegiar mais idades só funcionará havendo limitação regional. O plano do ministério é restringir a campanha aos municípios com transmissão elevada de dengue. Em 2023, segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, os municípios do Sudeste, Sul e Centro-Oeste foram os mais afetados. O número de casos no último ano passou de 1,6 milhão, um aumento de 15,8% em relação a 2022, que registrou 1,3 milhão. Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Goiás foram os lugares com maior incidência da doença. Para acessar a matéria completa, clique aqui.