Profissionais da enfermagem mobilizados para defender o piso nacional da categoria afirmam que, além das manifestações e paralisações que têm feito para se posicionar, a ideia é elevar a pressão sobre os congressistas nos próximos dias, informou a Folha de S. Paulo. ’Agora, vamos contar com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, para que eles possam aprovar o quanto antes as fontes de financiamento dentro desses 60 dias e garantir o piso salarial digno.

Vamos concentrar esforços no Congresso para que eles possam verdadeiramente assumir o compromisso que fizeram com a enfermagem’, diz Líbia Bellusci, coordenadora do Fórum Nacional da Enfermagem e diretora do SindEnfRJ (Sindicato dos Enfermeiros do Rio de Janeiro). De acordo com Solange Caetano, secretária de formação da FNE (Federação Nacional dos Enfermeiros), a entidade deve se reunir com a CNTS (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde) e o Dieese para discutir questões de empregabilidade e impacto orçamentário e preparar a defesa dos enfermeiros na ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) que pediu a suspensão do piso da categoria. Segundo ela, o Seesp (sindicato dos enfermeiros de São Paulo), entidade da qual também é secretária-geral, aprovou, nesta quinta (15), uma manifestação na avenida Paulista para o dia 21. Nesta quinta, o STF formou maioria para suspender o piso da enfermagem, conforme determinado na liminar do ministro Luis Roberto Barroso no início do mês.