Brasília, urgente

Ministério da Saúde não recomenda terceira dose de vacinas contra covid-19

A secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite, descartou que seja feita a aplicação de uma terceira dose – ou dose de reforço – de qualquer vacina contra o coronavírus no País, informou o jornal O Estado de S.Paulo nesta segunda-feira (26). Ao invés disso, ela afirmou que a pasta já discute o calendário vacinal do próximo ano, o que será motivo de debates entre especialistas brasileiros e a comunidade científica internacional. “Não recomendamos ainda terceiras doses de quaisquer que sejam os imunizantes. Essas tratativas são motivos de estudos, de análises, aqui no Ministério, através das nossas Câmaras Técnicas”, disse Rosana. Durante entrevista coletiva no Ministério da Saúde nesta segunda-feira (26), a secretária destacou que o governo tem reforçado as campanhas de imunização contra a covid-19 em regiões fronteiriças, com o objetivo de barrar a entrada e a disseminação da variante Delta, o que classificou como “a maior preocupação” da pasta. Rosana reforçou também a retomada da vacinação de grávidas e puérperas que haviam recebido a primeira dose de vacina da AstraZeneca contra a covid-19, desde que com a intercambialidade das vacinas. Em maio, a aplicação do imunizante no grupo foi suspensa após a suspeita de que ele poderia levar a casos de trombose ou até a óbito. Ao invés da AstraZeneca, Rosana informou que deve ser dada preferência para que o grupo seja vacinado com imunizantes da Pfizer. Segundo ela, já existem estudos mostrando a efetividade desta troca, ou da Coronavac, “que mostra uma boa efetividade”. Ela destacou ainda que não é permitida a intercambialidade em casos “normais”, prática que ainda deve ser considerada como um erro vacinal e registrada na plataforma e-SUS Notifica.


Ministério da Saúde estuda alterar intervalo de doses das vacinas da Pfizer e AstraZeneca

O Ministério da Saúde, comandado pelo ministro Marcelo Queiroga, estuda a possibilidade de alterar o intervalo entre as doses das vacinas da AstraZeneca e da Pfizer aplicadas no Brasil. Ao Broadcast Político, a pasta disse que o tema segue em análise pela Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças Transmissíveis. De acordo com o Ministério, a medida visa a acompanhar a evolução das diferentes variantes da covid-19 no território nacional. “(A pasta) está atenta a possibilidade de alterações no intervalo recomendado entre doses”, afirmou. Na manhã desta segunda-feira (26), Queiroga afirmou à Folha de S.Paulo de que é “muito provável” que a pasta anuncie a redução do intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina da Pfizer no Brasil. Segundo a matéria, as doses sofreriam uma redução do tempo de intervalo de três meses para 21 dias. O intervalo de 21 dias está previsto na bula do imunizante da Pfizer. No entanto, o período de três meses foi adotado pelo Ministério como estratégia para imunizar um maior número de pessoas com a 1° dose. De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo independentemente da discussão, o Ministério da Saúde reforçou a importância de se completar o esquema vacinal contra a covid com as duas doses dos imunizantes. Segundo a pasta, só assim o “caráter pandêmico da doença” será “superado”.


Carteiro, jornalista, profissional do sexo: governos aumentam categorias com prioridade na vacina

Desde o fim de 2020, o plano nacional de vacinação contra a covid-19 já previa prioridade a algumas categorias profissionais, como trabalhadores da saúde e da educação. Ao longo da campanha de imunização, porém, o número de grupos com esse direito só aumentou. De um lado, o governo federal colocou mais profissões na frente da fila, como bancários e carteiros. Do outro, Estados e prefeituras têm adotado regras próprias. Apesar de o Programa Nacional de Imunização (PNI) definir prioridades, conforme idade, comorbidade ou atuação profissional, não é ilegal que gestores estipulem parâmetros regionais. Especialistas, no entanto, veem com ressalvas a falta de diretriz única e acreditam que isso pode atrasar o ritmo da vacinação. Bahia, Maranhão, Goiás, Rio Grande do Norte, Roraima e Piauí, além da prefeitura de Cuiabá, colocaram entre os preferenciais trabalhadores da comunicação – categoria ausente do plano nacional de vacinação. Em ao menos dois casos, a medida foi parar na Justiça. No Rio Grande do Norte, a Justiça suspendeu a decisão de vacinar profissionais da comunicação e também os de assistência social. Já o Ministério Público baiano recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar as doses para jornalistas. O ministro Dias Toffoli, porém, não viu irregularidade e negou o pedido no início do mês. O governo potiguar disse se orientar com base em orientações do Ministério da Saúde, exceto no caso do grupo da assistência social. A Bahia destacou que as decisões são tomadas de forma bipartite, entre Estado e municípios. Disse ainda que só 10% das doses são reservadas para grupos preferenciais e o restante (90%) segue o critério da idade. Roraima informou ter incluído profissionais da imprensa após pedido do sindicato, que justificou ser atividade essencial e estar na linha de frente, mas que agora segue apenas o critério da faixa etária. O Maranhão afirmou tomar decisões em consonância com notas técnicas do ministério. Os demais governos não se manifestaram. Oficial de Justiça foi outro grupo contemplado por Piauí e Distrito Federal, após a categoria indicar ser da linha de frente, indo às ruas para garantir a prestação jurisdicional. O governo do DF disse seguir definições técnicas federais e informar ao ministério sobre as escolhas. Procurado, o Piauí não comentou. Campinas, por sua vez, incluiu profissionais do sexo entre os prioritários. A prefeitura da cidade do interior de São Paulo disse ao jornal O Estado de S.Paulo que a estratégia para definir população vulnerável foi realizada pelo município e comunicada ao Estado. Ex-coordenadora nacional do PNI, Carla Domingues alerta que a inclusão indiscriminada, sem orientação central do ministério, faz com que o Brasil tenha ritmo desigual de vacinação entre os Estados.


Câmara tira exigência de autorização prévia da Anvisa para patentes de remédios; Senado vai analisar

A Câmara de Deputados aprovou acabar com a exigência de anuência prévia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o registro de patentes de remédios no Brasil e agradou a indústria farmacêutica. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo a retirada do aval prévio foi incluída no texto de uma Medida Provisória que facilita a abertura de novas empresas. O texto ainda precisa ser aprovado pelos senadores. A autorização da Anvisa continuará sendo necessária para a comercialização dos medicamentos. Desde 2001, a legislação determina que a concessão de patentes para produtos e processos farmacêuticos depende da prévia anuência da agência reguladora. Segundo o relator da MP na Câmara, deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP), essa burocracia tem atrasado em até dois anos o registro de novas fórmulas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A posição da Anvisa sobre a alteração na lei ainda será submetida à deliberação da Diretoria Colegiada da Agência. Entretanto, o voto já apresentado pela diretora relatora desse tema, Meiruze Sousa Freitas, é favorável à mudança da lei. Ela considera que o acúmulo de processos na Anvisa é uma “transferência de um passivo que se encontrava no INPI”. De acordo com o órgão, a avaliação para anuir ou devolver os pedidos oriundos do INPI leva em média um ano para ser concluída. Desde maio de 2012, a agência recebeu 28.150 pedidos de patente de produtos e processos farmacêuticos. Apenas neste ano, já foram recebidos 1.965 processos, e 1.386 pedidos estavam na fila à espera de uma conclusão até a última quinta-feira (15) – aguardando triagem, em triagem, em exame de subsídios ou em produção de parecer. Apesar do volume de trabalho, a análise da Anvisa para autorizar ou negar a patente avalia apenas se a fórmula contém ou pode resultar em uma substância de uso proibido no Brasil. A anuência prévia para a patente é fundamentada na aferição do risco à saúde –  que precisará ser analisado novamente pelo órgão quando for solicitada a autorização para venda do medicamento.


SAÚDE NA IMPRENSA

Agência Câmara – Projeto destina bitcoin apreendido pela União para combate ao câncer 
Agência Câmara – Proposta determina oferta de álcool 70% nas cabines de pedágio 
Anvisa – Anvisa encerra pedido de uso emergencial da Covaxin 
Agência Saúde – Ministério da Saúde recebe mais de 2 milhões de doses da Pfizer neste domingo (25) 
Agência Saúde – Ministério da Saúde completa 68 anos de história dedicada à saúde pública do Brasil  
Agência Brasil – Primeira dose da vacina contra covid-19 permanece suspensa no Rio 
Agência Brasil – Campanha alerta para prevenção ao câncer de cabeça e pescoço 
Agência Brasil – Brasil registra 19,68 milhões de casos de covid-19 e 549,92 mil mortes 
Agência Brasil – Jovens de Paquetá recebem primeira dose de vacina contra covid-19 
Agência Brasil – Covid-19: Brasil tem 19,6 milhões de casos e 549,4 mil mortes 
Agência Brasil – Anvisa encerra análise de pedido de uso emergencial da Covaxin 
Agência Brasil – Covid-19: DF registra recorde de doses aplicadas em um único dia 
Agência Brasil – Nova etapa do Projeto S avalia imunidade de longo prazo em Serrana 
Agência Brasil – Fiocruz libera mais 3,8 milhões de vacinas contra covid-19 para o PNI 
Folha de S.Paulo – Queiroga diz que intervalo de vacina da Pfizer deve ser reduzido de 3 meses para 21 dias  
Folha de S.Paulo – Clínicas privadas de vacinação têm boom e quase dobram em meio à pandemia  
Folha de S.Paulo – Lista de indicados de Bolsonaro a agências e órgãos de controle expõe aparelhamento 
Folha de S.Paulo – Na pandemia, setor de saúde movimenta mais recursos com fusões e aquisições  
Folha de S.Paulo – Lei nos EUA incentiva processo judicial contra clínicas de aborto  
Folha de S.Paulo – O que você não sabe sobre alergia a alimentos  
Folha de S.Paulo – O papel de Thomas Jefferson e Jair Bolsonaro na popularização da vacinação  
O Estado de S.Paulo – Ministério da Saúde não recomenda terceira dose de vacinas contra covid-19
O Estado de S.Paulo – Ministério da Saúde estuda alterar intervalo de doses das vacinas da Pfizer e AstraZeneca O Estado de S.Paulo – Carteiro, jornalista, profissional do sexo: governos aumentam categorias com prioridade na vacina
O Estado de S.Paulo – Parecer do TCU pede esclarecimentos de gastos da Defesa na pandemia 
O Estado de S.Paulo – O AVC não pode esperar 
O Estado de S.Paulo – C orrupção na Saúde: problema de todos! 
O Estado de S.Paulo – Dez de 13 setores da indústria já retomaram a atividade pré-pandemia 
O Estado de S.Paulo – Precisamos realmente dar dez mil passos por dia para melhorar a saúde? 
O Estado de S.Paulo – Pistola eletrônica e câmera que tira 10 mil fotos por segundo: as novidades tecnológicas dos Jogos 
O Estado de S.Paulo – CPI da Covid usa recesso para fechar o cerco contra o governo; ouça no ‘Estadão Notícias’ 
O Estado de S.Paulo – A inédita decisão da ANS 
O Estado de S.Paulo – Ministério da Saúde orienta Pfizer a grávidas que se vacinaram com 1ª dose de AstraZeneca 
O Estado de S.Paulo – Câmara tira exigência de autorização prévia da Anvisa para patentes de remédios; Senado vai analisar 
O Globo – Butantan libera mais 1,5 milhão de doses de CoronaVac para Ministério da Saúde  
O Globo – Ministério da Saúde estuda nova modelagem de distribuição de vacinas para os estados  
G1 – China registra maior nº de novos casos de Covid desde janeiro 
G1 – Brasil recebe 2º voo deste domingo com vacina da Pfizer e farmacêutica conclui entrega da maior remessa de doses em 24h 
G1 – Gripe ou Covid? Médicos de países com surto da variante delta explicam por que sintomas se confundem e como agir caso apareçam 
Correio Braziliense – Covid: 5 meios de evitar infecção por coronavírus em ambientes fechados 
Correio Braziliense – Por que você deve parar tudo e respirar fundo agora 
Correio Braziliense – Remédio usado em cães é aposta de pesquisadores para tratar covid-19 
Fiocruz – Projeto em malária do IOC é contemplado pelo edital ‘Grand Challenges Explorations’ 
Valor Econômico – EUA fazem alerta para avanço da covid-19 entre não vacinados 
Valor Econômico – Vacina da Pfizer: Intervalo entre doses deve ser reduzido para 21 dias, diz Queiroga a jornal 
Valor Econômico – Governo amplia lista de produtos médicos cuja exportação é proibida 
Valor Econômico – Pandemia muda consumo e puxa receita dos laboratórios 
Valor Econômico – Ministério promete liberar 10 milhões de doses 
Valor Econômico – EUA podem voltar a exigir máscara de vacinados 
Valor Econômico – Após desabastecimento de vacinas, Ministério da Saúde promete enviar 10,2 milhões de doses esta semana 
Valor Econômico – E-mails de Pazuello registram reunião com senador para tratar de cloroquina 


Envie sua opinião