NK Consultores – Os planos de saúde no Brasil registraram, entre 2021 e 2022, um aumento de 20,4% no número de internações de beneficiários com doenças raras, destacou matéria da Folha de S. Paulo. Os atendimentos a esses pacientes passaram de 156,5 mil para 188,4 mil no período analisado. É o que mostra o estudo ’Doenças Raras: Panorama dos Gastos com Internações nos Planos de Saúde do Brasil’, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), realizado a partir de dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O material será divulgado nesta quinta-feira (29), por ocasião do Dia Mundial das Doenças Raras. O levantamento mapeou as internações a partir de um conjunto de 50 tipos de doenças raras com tratamentos específicos. A lista inclui condições como esclerose lateral amiotrófica (ELA), síndrome de Guillain-Barré e lúpus eritematoso sistêmico. O aumento, de acordo com o estudo, pode estar relacionado ao adiamento do tratamento de doenças menos graves durante o período da pandemia de Covid-19. A maior concentração de internações por doenças raras foi registrada pelos planos médico-hospitalares no Sudeste: saltou de 99,5 mil, em 2021, para 122,2 mil no ano seguinte, o equivalente a uma alta de 22,8%. Em seguida aparece a região Sul, onde o número de pacientes internados foi de 28,5 mil para 31,9 mil, no período analisado, registrando um crescimento de 12%. As duas regiões oferecem maior oferta de tratamentos e maior capacidade de diagnóstico em comparação com o resto do país, de acordo com o IESS. A alta no número de internações por doenças raras fez com que as operadoras de saúde tivessem um aumento de 26% das despesas com esse tipo de procedimento. Em 2021, foram destinados R$ 347,1 milhões e, no ano seguinte, R$ 437,2 milhões.Os planos de grande porte registraram as despesas mais altas. O valor foi de R$ 276,2 milhões para R$ 353,9 milhões no mesmo período. Para acessar a matéria completa, clique aqui.