Cada vez mais comuns entre os jovens, os DEFs ou cigarros eletrônicos (também chamados de vapes, e-cigarros ou pen drive) são dispositivos mecânico-eletrônicos alimentados por bateria que exalam um aerossol contendo nicotina, entre outras substâncias.
Muitos acreditam que cigarros eletrônicos ajudam as pessoas a deixarem de fumar cigarros comuns. Pensam também que eles são “saudáveis” por exalar apenas “vapor de água”, não contendo substâncias tóxicas e perigosas.
Mas, ao contrário do que a indústria do tabaco vem apregoando, os cigarros eletrônicos não trazem nenhuma vantagem.
• Eles contêm nicotina, droga que leva à dependência.
• Contêm ainda mais de 80 substâncias químicas, incluindo cancerígenos comprovados.
• O uso da nicotina aumenta o risco de trombose, AVC, hipertensão e infarto do miocárdio, entre outros.
• Estudos também mostram que o cigarro eletrônico aumenta em cerca de três vezes as chances do usuário fumar também cigarros comuns.
ATENÇÃO, MÉDICOS:
é muito importante alertar seus pacientes sobre todos os malefícios provocados pelos cigarros eletrônicos. Essa é uma grave questão de saúde pública.
Em 2009, a ANVISA proibiu a venda e a propaganda dos cigarros eletrônicos no país. Mas sua comercialização é intensa pela internet. Agora, a ANVISA está na fase final de elaboração de seu posicionamento quanto à liberação do uso dos DEFs.
A AMB e a SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia) são veemente contra essa liberação.
Neste momento, a comunidade científica e de saúde pública brasileira só esperam uma coisa da ANVISA: que não libere a comercialização dos cigarros eletrônicos no Brasil. Os cigarros eletrônicos não podem reverter décadas de esforços da política de controle do tabaco no País.
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