A Associação Médica Brasileira, entidades cor-irmãs, além de empresários se setores diversos, foram a Brasília, em 16 de julho, para uma conversa com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Foi um gesto de união de forças contra aumento de impostos incabíveis em reforma tributária que deve ter como foco justamente o contrário: amenizar o ônus aos brasileiros.

A Defesa Profissional da AMB esteve representada por Marun David Cury. Ele comenta que o setor de Saúde, sobretudo a Medicina, pediram detalhamento da reforma tributária previstas em Projetos de Lei 3.887 – que substitui PIS e Cofins pela Contribuição Sobre Bens e Serviços, e 2.337 – que altera o imposto de renda.

“O ministro Paulo argumentou que a alíquota da CBS prevista para 12% poderá variar pra baixo e ser menor. E que todos os setores devem se manifestar e avaliar o projeto”, diz Marun.

Ele comenta também que Paulo Guedes ofereceu mais informações sobre o projeto que altera o imposto de renda e a tributação de lucros e dividendos. A mudança visaria fortalecer as empresas e, na narrativa do ministro, aumentaria empregos e deixando o dinheiro na mão dos empresários e empreendedores.

“Ambos os projetos ainda irão passar por modulações na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. É importante, então, que cada segmento se posicione e veja o que é interessante para ele, apresentando suas posições sobre a CBS ou sobre o imposto de renda”, completa Marun.

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Encontro com Frente Parlamentar

Nesta segunda-feira, 19 de julho, pela manhã, A AMB ainda participou de encontro da Frente Parlamentar de Comércio e Serviços para falar sobre o PL 2.337 – do imposto de renda. Estiveram presentes os deputados federais Celso Sabino, relator do projeto, e Efraim Filho, presidente da Frente.