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sedação, enquanto, na Europa o quadro se inverte e cerca de 60% dos procedimentos são realizados com nível mínimo de

sedação

10

(

B

)

5

(

D

).

Um estudo controlado duplo cego randomizado em 419 pacientes submetidos à EDA (Jadad 5) demonstrou maior cooperação do

paciente (79% vs 19%), maior satisfação do paciente (79% vs 47%) e maior probabilidade de repetir o exame (81% vs 65%) com o

mesmo preparo sedativo em comparação ao grupo placebo sem sedação. O uso da sedação foi o maior determinante para o sucesso

da endoscopia (OR = 3.8; 95% CI: 2.5-5.7), entretanto, ocorreu aumento no tempo de recuperação pós exames (29 vs 15 min; p <

0.0001)

8

(

B

).

Um estudo comparativo entre diazepam ou midazolam ou placebo para EDA demonstrou maior tolerância nos grupos sedados com

midazolam e diazepam em relação ao placebo

11

(

B

). A metanálise destes dois estudos confirmou que a realização de endoscopia sob

sedação resultou em aumento significativo na probabilidade de paciente repetir o procedimento (

relative risk

[RR] 1,25; 95% CI, 1,13-

1,38) e maior satisfação (RR 2,29; 95% CI; 1,16 – 4,53), apesar da heterogeneidade dos estudos (p <0,006)

10

(

B

).

Uma coorte retrospectiva de 236.087 colonoscopias ambulatoriais avaliou tolerância, detecção de pólipos, complicações

(sangramento, perfuração e eventos cardiopulmonares). Sexo masculino, idade avançada, biópsia, polipectomia e ausência de

sedação foram fatores preditivos para complicação relacionada ao procedimento (sangramento) e, a aplicação de sedação melhorou

a taxa de exames completos e esteve associada a menor frequência das complicações

12

(

B

).

No Brasil considera-se que a maioria dos exames endoscópicos rotineiros é realizada sob sedação moderada, com controle da dor e

amnésia aceitáveis pelo paciente com redução do risco potencial de uma sedação profunda/anestesia

1

(

D

).