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INTRODUÇÃO

A aterosclerose coronariana é uma das principais causas de mortalidade em nosso meio

1

,

Dados epidemiológicos mostram que aproximadamente 25% dos indivíduos com morte

súbita de causas cardíacas não apresentavam sintomas anteriores e mesmo as ferramentas

para avaliação do risco de eventos coronarianos, como os escores de Framingham,

apresentam limitações na identificação de indivíduos de alto risco

2,3

. Aproximadamente

50% das mortes de origem coronariana ocorrem em pacientes considerados como de risco

baixo e intermediário, segundo parâmetros clínicos e laboratoriais

2

. Assim, justificaria a

avaliação da aterosclerose subclínica por métodos de imagem, visto que existe evidência

que a carga da placa aterosclerótica correlaciona-se com o risco de eventos coronarianos

4,5

.

A avaliação do escore de cálcio coronariano (ECC) consiste na utilização de um teste não-

invasivo, capaz de demonstrar calcificações coronarianas. A presença de placas

calcificadas se correlaciona com o avançar da idade, progredindo rapidamente após os 50

anos de vida, com escores pouco menores nas mulheres abaixo de 70 anos

6,7

. Apesar de o

ECC representar uma estimativa da quantidade total de placas presentes, ele não

corresponde diretamente ao grau de redução luminal

8,9

. Conseqüentemente, não está