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ainda claro se os pacientes com doença arterial coronariana (DAC), que não têm cálcio na

tomografia computadorizada com múltiplas fileiras de detectores (MDCT) devem ser

submetidos à angiotomografia coronária, para excluir estenose significativa (≥ 50%) da

artéria coronária.

Tecnologia e método de avaliação

O ECC era inicialmente obtido por meio de um tomógrafo de alta velocidade, conhecido

como tomógrafo por feixe de elétrons (electron-beam CT). Eram obtidas imagens de 3mm

de espessura em menos de 100 milisegundos, geralmente durante a diástole. Com esta

tecnologia Agatston e cols. desenvolveram o ECC, com a premissa de que este cálculo ou

parâmetro pudesse ser um fator preditor de eventos coronarianos posteriores

10,11

.

Atualmente, a tomografia computadorizada com múltiplas fileiras de detectores (Multi-

Detector Computed Tomography), utilizando cortes de espessura semelhantes

(usualmente 2,5 mm) e que também podem ser adquiridos durante a diástole, vem sendo

empregada para avaliação do ECC. Através da tomografia é avaliada a área e a densidade

de todos os focos de cálcio (Unidades Hounsfield). O escore de cálcio pode ser calculado

pelo método de Agatston

10

, multiplicando-se a área de calcificação em milímetros

quadrados por um fator 1, 2, 3 ou 4, dependendo dos coeficientes de atenuação