JAMB
DEZEMBRO DE 2002
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MULTIGEL
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erlich@uol.com.brClínica David Erlich
FUNDADA EM 1972
ONCOLOGIA / QUIMIOTERAPIA
Diretor Clínico: Dr. David Erlich (CRM 9193). Membro do Conselho Consultivo Internacional da The Chemotherapy
Foundation, Inc. New York, USA. Membro Emérito da Sociedade Brasileira de Cancerologia.
Consultor Científico: PROFESSOR RODRIGO ERLICH, MD
Chefe do Serviço de Oncologia Clínica – Johns Hopkins University – Bayview Campus – Baltimore – USA
DIRETOR DO PROGRAMA DE ONCOLOGIA GERIÁTRICA DA JOHNS HOPKINS UNIVERSITY
AMB define
metas para 2003
AMB apresentou duran-
te a reunião da Diretoria
Plena realizada no dia 3
de dezembro, na sede da entidade,
o conjunto de ações que pretende
desenvolver em 2003. Vice-presi-
dentes e diretores avaliaram e
discutiram com a diretoria execu-
tiva os 11 itens (quadro ao lado)
integrantes do quadro de propostas:
o papel da AMB na sociedade;
interação com outras entidades
médicas nacionais; relações com os
órgãos públicos, Federadas, Socie-
dades de Especialidade e interna-
cionais; atuação política no con-
gresso nacional; papel da entidade
na questão de graduação e pós-gra-
duação, Clube Médico, AMB e os
médicos e financiamento da AMB.
“Na última gestão todos desem-
penharam suas funções muito aci-
ma do que foi possível. Porém, acho
que temos muito ainda a fazer.
Acredito que quanto mais profis-
sionalizarmos as nossas ações
melhor será a resposta. Também
será de fundamental importância o
apoio do Conselho Federal de
Medicina para que possamos
articulá-las”, afirmou Eleuses Vieira
de Paiva, presidente da AMB.
O documento final foi elabora-
do a partir de propostas apresen-
tadas pelos próprio diretores, suges-
tões da presidência e de deli-
berações em planejamento estraté-
gicos anteriores.
“O que pretendemos é ter um
diretor responsável pelo desenvol-
vimento de cada ação”, explica o
Secretário-Geral da entidade,
Edmund Chada Baracat. “Assim,
além da divisão do trabalho, tere-
mos também maior facilidade
para avaliar e acompanhar nossas
proposições”, completa.
Entre os temas discutidos, o pa-
pel da Assessoria Parlamentar me-
receu atenção especial, pois o su-
cesso da maioria das ações da enti-
dade depende de uma efetiva atua-
ção política. A sugestão do diretor
de Saúde Pública, Samir Dahas
Bittar, é um levantamento comple-
to de todos os parlamentares elei-
tos para uma posterior apresentação
das propostas das entidades médi-
cas para o setor de saúde. “Nossas
principais metas como a regulamen-
tação do ato médico, abertura de
novas escolas de medicina, planos
de saúde, Emenda Constitucional
29, passam necessariamente pelo
Congresso”, salienta. “A idéia é
promover um encontro com esses
parlamentares em Brasília para que
a AMB e o CFM apresentem suas
propostas”, conclui.
O primeiro vice-presidente,
Lincoln Marcelo Silveira Freire,
destacou a necessidade de uma
definição do papel dos vice-presi-
dentes de cada região. Desta forma,
ele acredita que seria possível
oferecer uma infra-estrutura para
que se sintam seguros em suas
atuações e identifiquem qual o
setor poderão atuar nas propostas da
programação de ações da entidade
para 2003. “Acredito que os vice-
presidentes, além de suas funções,
também poderiam colaborar no
desenvolvimento das ações pro-
postas”, acrescenta Lincoln.
O Secretário-Geral, Edmund
Chada Baracat, comunicou que os
vice-presidentes também terão a
oportunidade de se reunir periodi-
camente com os presidentes das
Federadas para que possam traçar
estratégias regionais. Os encontros
acontecerão sempre na véspera das
reuniões do Conselho Deliberativo
que em 2003 serão realizadas nos
meses de Fevereiro, Junho, Setem-
bro e Novembro, nas cidades de
Fortaleza, Salvador, Curitiba e Rio
de Janeiro, respectivamente.
Diretoria
Plena
reunida:
definição
de ações
para 2003
PROGRAMAÇÃO AMB 2 0 0 3
1) O papel da AMB na sociedade:
divulgação da AMB para a população;
Formulações de políticas públicas de Saúde; Avaliação crítica de PSF/Casas de
Parto/AIDPI em conjunto com as Sociedades de Especialidade envolvidas em
atenção básica de Saúde; responsabilidade do médico em cargos de direção/
gestão; Integração e valorização do médico no Sistema Público de Saúde;
Formulações de propostas de Lei de interesse do médico e da população em
tramitação no Congresso Nacional (ato médico e outros); Campanhas de Saúde
Pública – AMB e Sociedades de Especialidade; Posicionamento ágil em
questões de conflito entre a sociedade civil e os médicos; Definição de um
tema médico-social para campanha em 2003; Selo de qualidade AMB;
Definição de prioridades de atuação política (Procedimentos Médicos/SUS);
2 - Interação com as outras entidades médicas nacionais (CFM/ Sindica-
tos/ Abem/ Cinaem):
Definição de papéis, espaços e de agenda comum;
Entidade única (Avaliação com CFM); Compromisso ético das entidades em
relação à ocupação dos respectivos espaços; Rediscussão do papel da Cinaem;
Aproximação com a ABEM, definindo políticas comuns de atuação;
3) AAMB e suas relações internacionais:
CIMS (Mercosul) – avaliação
da política governamental; Confemel; Associação Médica Mundial;
aproximação com a OPAS;
4) A AMB e os órgãos públicos:
Participação efetiva nas discussões das
formulações de política de saúde do país, através das Comissões Técnicas
(Sociedades de Especialidade) e inserções na área política; Atuação na
nomeação de membros (Sociedades de Especialidade) para os CTAs do
MS; Participação no pacto social do governo; Participação na Comissão
Mista de Especialistas de Ensino Superior do MEC nas avaliações das
Escolas Médicas; Programa de interiorização do trabalho de Saúde (PITS);
Municipalização de gestão plena e formação de gestores; Emenda Consti-
tucional 29; Recomposição dos honorários do SUS;
5) Atuação política no Congresso Nacional:
Apresentação institucional da
AMB aos parlamentares; Otimização da estrutura administrativa do escritório
de Brasília para reuniões com parlamentares; Redefinição do papel da
Assessoria Parlamentar (Banco de Dados); Identificação dos parlamentares
médicos ou não, ligados ao setor de saúde (Estaduais e Federais), como
parceiros da AMB; Criar mecanismos facilitadores para os diretores da AMB e
Federadas atuarem no movimento associativo (Vínculo Público); Disponibilizar
para os parlamentares Assessoria Técnica-Científica na área da Saúde;
6) A AMB e as Federadas:
maior comunicação com as Federadas, usando
todos os meios de comunicação; Criar estratégias e atualizar diagnóstico da
situação das Federadas e de suas regionais quanto aos aspectos financeiros,
administrativos, evolução do quadro associativo, científico e de defesa profis-
sional; Interação das Federadas com as outras entidades médicas estaduais:
Definição de espaços e agenda comum; Adequação estatutária das Federadas
ao Estatuto da AMB; Planejamento de trabalho para o triênio 2002-2005;
7) A AMB e as Sociedades de Especialidade:
Definição dos espaços de
atuação/agenda comum com a AMB; Recomendação de inclusão da AMB
nas campanhas promovidas pelas Sociedades de Especialidade; Programa
de Educação Médica Continuada /Certificação/ Recertificação / Agência
Acreditadora; Núcleo de suporte à RAMB; Discussão e redefinição das
áreas de atuação; Expansão do Projeto Diretrizes;
8) A AMB e o médico:
Defesa Profissional/seguro de responsabilidade civil/
central médica de convênios/credenciamento universal; Educação Médica
Continuada; Benefícios: Convênios, Cartão de afinidade etc.; Parceria com o
CFM para obtenção de informações sobre o Perfil do Trabalho Médico; Clube
Médico: Seguros, Previdência etc.; Cartilha econômica para administração de
consultórios e clínicas e seus aspectos tributários; Cultura/Lazer; Avaliação do
impacto econômico do credenciamento universal; O médico na 3º idade:
Projetos Especiais; Comunicação: Estratégias (Jornal, Home Page); Estratégia
de captação de novos sócios (Residente, Acadêmico e pós-graduando);
Estratégias Institucionais e de Marketing para a captação de novos sócios;
9) O papel da AMB na Graduação e Pós-graduação:
A) Graduação:
abertura e extinção de Faculdades de Medicina; Estratégias de combate;
Processo de avaliação das atuais escolas: aparelho formador e alunos.
B) Pós-Graduação: Residência Médica: elaboração de programas nucleares e
criação de mecanismos de acompanhamento e audição; Avaliação de
programas Stricto sensu e mestrado profissionalizante; Espaço curricular para
AMB/Federadas no curso de graduação de medicina;
10) Clube Médico:
Reavaliação e divulgação; Reformulação gerencial
(gerenciamento compartilhado com as Federadas); Avaliação estatutária;
11) Financiamento da AMB:
Criação de grupo de trabalho específico;
Fundação AMB.