Na última quinta-feira, dia, 28, a Associação Médica Brasileira (AMB) realizou a Assembleia Ordinária de Delegados e Assembleia Geral, ambas de modo virtual. Um dos destaques foi a prestação de contas do ano de 2023, que foi aprovada por 95,45% dos delegados participantes, com parecer favorável da auditoria externa, Audisa.

A prestação de contas referente ao ano anterior, que teve superávit de R$ 9,3 milhões, foi apresentada pelo diretor administrativo da AMB, Akira Ishida, que destacou itens importantes, como o aumento de receitas com a locação de conjuntos comerciais de propriedade da AMB, que estavam vazios há quase 10 anos.

O presidente da AMB, César Eduardo Fernandes, agradeceu a participação de todos e alertou a necessidade de se reformar o atual modelo associativo para evitar quedas nas contribuições. “Além das Federadas não cumprirem o estatuto, já que a maioria tem associados apenas locais, meu desejo é que o médico tivesse interesse pela causa do movimento associativo, baseada na melhoria do exercício profissional e da saúde da população. Atualmente o médico quer buscar razões fora disso para se associar, por isso precisamos pensar e propor novos rumos”, analisou ele.

Para o secretário geral da AMB, Florisval Meinão, a mudança nos últimos três anos no perfil dos investimentos da entidade reduziu consideravelmente as despesas administrativas, e com isso passou-se a investir mais nos projetos: “Esse é o trabalho que a Associação Médica Brasileira precisa realizar. Gastar com o que os médicos precisam para a defesa da classe, como Progeb, NAP, Sabe e outras ações para os médicos jovens e em proteção ao ato médico”, ressaltou.

Vale destacar que o auditor Rafael Valle, da Audisa, destacou a eficiência da AMB na apresentação dos documentos e da posição financeira, o que segundo ele,   foi confortável para a emissão de um parecer limpo e sem ressalvas.

A segunda parte da Assembleia Geral contou com a participação de associados de todas as partes do Brasil e foi conduzida pelo presidente da AMB, César Fernandes, que abriu espaço para manifestações dos diretores da AMB e representantes das sociedades de especialidades.  Por fim, a prestação de contas já aprovada pelos delegados na primeira parte da Assembleia também foi aprovada por 96,08% dos médicos associados participantes.