Brasília, urgente

Crescimento de pesquisas clínicas no Brasil é tema de simpósio no Rio

NK Consultores – Apesar de o setor de pesquisas clínicas vir crescendo no Brasil nos últimos anos, o país ainda está em posição de desvantagem em relação ao resto do mundo, disse o diretor-presidente do Instituto Brasil de Pesquisa Clínica (IBPClin), Luis Russo, informou matéria da Agência Brasil. Segundo ele, 65% das pesquisas com novos medicamentos, vacinas e equipamentos médicos são feitos na Europa e nos Estados Unidos. “A América Latina desenvolve apenas 4% das pesquisas com novos medicamentos”.

No próximo dia 3, o IBPClin, que integra o grupo Care Access, líder mundial em pesquisas clínicas descentralizadas, promove simpósio no Hotel Fairmont, em Copacabana, na zona sul do Rio, que reunirá especialistas nacionais e estrangeiros, membros de empresas de certificação e representantes de indústrias farmacêuticas para debater a expansão dessas pesquisas no Brasil. A intenção é ampliar a rede de centros de estudos na América Latina, para que o Brasil e a América do Sul tenham maior visibilidade para conduzir os projetos. Russo afirmou que o Brasil, embora esteja entre os dez maiores mercados farmacêuticos do mundo, em termos de pesquisa ainda se encontra na 20ª posição no ranking mundial.

Para o presidente do IBPClin, o maior reflexo disso é que durante a pandemia de covid-19, os centros de pesquisa brasileiros conduziram a maioria das vacinas existentes hoje no mercado. Atualmente, 8.805 estudos de pesquisa clínica são realizados no país, o que representa cerca de 42% do total na América Latina e 68% na América do Sul. Apesar da liderança no cenário regional, o Brasil concentra apenas 2% das pesquisas clínicas mundiais. O simpósio vai abordar a importância da pesquisa clínica para o Brasil e para a América Latina e a expansão que se pretende fazer nos próximos anos. O IBPClin aposta em aumento significativo dos estudos realizados no país nos próximos cinco anos. Segundo Luis Russo, o Brasil tem condições de estar entre os dez primeiros países em pesquisas clínicas do mundo.

Para que isso ocorra, no entanto, ele defendeu a desburocratização da parte regulatória, com harmonização da legislação brasileira à internacional, além de melhora na parte logística, maior especialização do setor aeroalfandegário e que os patrocinadores observem que o país tem uma das maiores diversidades populacionais do mundo. Para acessar a matéria completa, clique aqui.        


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