NK Consultores – O câncer do cólo do útero é totalmente prevenível por meio da vacinação contra o HPV, combinada com rastreio e tratamento. Agora, ele pode ser eliminado em nível global graças a compromissos feitos por governos, doadores, instituições multilaterais e parceiros de expandir a cobertura vacinal e reforçar os programas de rastreio e tratamento. Se isso for concretizado, esse será o primeiro câncer mundialmente eliminado, destacou matéria do jornal o Globo. Durante o primeiro Fórum Global para a Eliminação do Câncer do Colo do Útero: Promover o Apelo à Ação, realizado em Cartagena das Índias, na Colômbia, foram anunciados compromissos políticos, programáticos e financeiros, incluindo quase 600 milhões de dólares em novos financiamentos, para acabar com esta doença evitável. Os compromissos anunciados marcam um momento decisivo para acelerar o progresso numa promessa feita em 2020, quando 194 países adoptaram a estratégia global da OMS para eliminar o câncer do colo do útero. “Temos o conhecimento e as ferramentas para fazer história do câncer do colo do útero, mas os programas de vacinação, rastreio e tratamento ainda não atingiram a escala necessária”, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, Diretor-Geral da OMS. “Este primeiro fórum global é uma oportunidade importante para os governos e parceiros investirem na estratégia global de eliminação e abordarem as desigualdades que negam às mulheres o acesso às ferramentas que salvam vidas de que necessitam.” A vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) – a principal causa do câncer do colo do útero – pode prevenir a grande maioria dos casos e, combinada com o rastreio e o tratamento, proporciona um caminho para a eliminação. Esse é o quarto tipo de câncer mais comum nas mulheres em todo o mundo e continua a afetar desproporcionalmente as mulheres e as suas famílias em países de baixo e médio rendimento. Numa mudança importante, em 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a recomendar a vacinação de dose única contra o HPV. Isso reduziu significativamente as barreiras à intensificação dos programas de vacinação. Até o momento, 37 países comunicaram mudança ou intenção de mudar para um regime de dose única. No Brasil, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) ainda preconiza o esquema de duas doses, com intervalo de seis meses entre as doses, para meninos e meninas de 9 a 14 anos. Para acessar a matéria completa, clique aqui.