19.01.2021
O presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), César Eduardo Fernandes, externou que a quantidade de vacinas é insuficiente para as necessidades do Brasil, pontuando ser imprescindível noção de cidadania nesse grave momento, em entrevista hoje ao Revista Brasil da rádio Nacional-Brasília.Confira a entrevista aqui
https://radios.ebc.com.br/revista-brasil/2021/01/presidente-da-amb-afirma-que-quantidade-de-vacinas-e-insuficiente-e-pede-nocao-de-cidadania
Folha de S. PauloCom 5 milhões de profissionais de saúde, país não define quais deles receberão a vacina primeiro
Na ausência de uma diretriz, várias categorias profissionais pedem prioridade; pesquisadores recomendam hierarquização
https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2021/01/com-5-milhoes-de-profissionais-de-saude-pais-nao-define-quais-deles-receberao-a-vacina-primeiro.shtml
Jornal NacionalAGU admite ao STF que governo soube com antecedência do risco de crise no Amazonas
Documento mostra que uma das medidas adotadas pelo governo em reação a esse alerta foi o envio de um medicamento que não tem efeito comprovado nem na prevenção nem no tratamento de doentes com Covid.
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2021/01/18/agu-admite-ao-stf-que-governo-soube-com-antecedencia-do-risco-de-crise-no-amazonas.ghtml
Estado de Minas‘Não há tratamento precoce contra a COVID-19’, diz presidente da AMB
Presidente da Associação Médica Brasileira, César Eduardo Fernandes diz que falar em tratamento precoce é “leviandade” e única prevenção para COVID é a vacina
https://www.em.com.br/app/noticia/bem-viver/2021/01/19/interna_bem_viver,1230348/nao-ha-tratamento-precoce-contra-a-covid-19-diz-presidente-da-amb.shtml
CBN Diário
Entrevista presidente Associação Médica Brasileira, César Eduardo Fernandes 18/01/21
CBN AmazonasArquivo: VIVO DR. MARIANE CORDEIRO- APROVAÇÃO URSO EMERGENCIAL DA VACINA (CBN AMAZONAS NOTICIAS)
Folha de PernambucoCom 5 milhões de profissionais de saúde, país não define quais deles receberão a vacina primeiro
Pesquisadores e dirigentes de entidades de saúde defendem que os profissionais da área que estão na linha de frente de enfrentamento da pandemia sejam priorizados
https://www.folhape.com.br/noticias/com-5-milhoes-de-profissionais-de-saude-pais-nao-define-quais-deles/169406
Congresso em FocoAssociação Médica alista voluntários contra covid: “O futuro é sombrio”
A Associação Médica Brasileira (AMB) começou uma campanha de alistamento de médicos voluntários para atuarem no combate à pandemia de covid-19.
Faculdade de Ciências Médicas da Santa CasaProf. Dr. José Eduardo Lutaif Dolci é o novo diretor científico da Associação Médica Brasileira
O diretor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), Prof. Dr. José Eduardo Lutaif Dolci, assumiu a Diretoria Científica da Gestão 2021-2023 da Associação Médica Brasileira (AMB). A cerimônia de posse da nova gestão aconteceu no dia 8 de janeiro, de forma híbrida: uma parte dos integrantes da mesa diretora participou da solenidade na sede da Associação Paulista de Medicina (APM), anfitriã do evento, enquanto outra parte compôs a mesa virtualmente. Mais de 300 médicos das diversas regiões do país acompanharam a posse, quase a totalidade a distância.
Jornal de BrasíliaCom 5 milhões de profissionais de saúde, país não define quais deles receberão a vacina primeiro
Na ausência de uma diretriz, estados e municípios têm adotado critérios próprios e aberto espaço para que várias categorias profissionais
Portal Hospitais BrasilPandemia em Manaus: Prefeito diz que há mais de 320 profissionais com Covid-19
O prefeito de Manaus, David Almeida, afirmou neste domingo (17), em entrevista à GloboNews, que mais de 320 profissionais de saúde estão desfalcando atualmente a rede municipal devido a infecção pelo Coronavírus. São pelo menos 120 médicos e 200 enfermeiros a menos nas unidades da cidade. A capital e o estado do Amazonas vivem uma situação de colapso, com hospitais sofrendo com a falta de cilindros de oxigênio para manter a respiração de pacientes que necessitam de intubação.
Portal Hospitais BrasilMoinhos é único do RS credenciado como Centro de Ensino e Treinamento em Endoscopia
A Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) é o órgão designado pela Associação Médica Brasileira a certificar especialistas em Endoscopia. Com o objetivo de qualificar ainda mais os profissionais, a entidade realiza treinamentos e formação. Especialistas em Gastroenterologia, Gastropediatria, Cirurgia ou Coloproctologia devem realizar o curso em um centro de treinamento para se habilitar a receber o certificado. O título, em diversos casos, é a base que convênios de saúde e hospitais utilizam para que o médico possa atuar na área.
Click PBFamílias de Manaus recorrem a atendimento em casa e montam próprio mini-hospital
Famílias têm se mobilizado para comprar cilindros de oxigênio, que triplicaram de preço nos últimos dias.
https://www.clickpb.com.br/saude/familias-de-manaus-recorrem-atendimento-em-casa-e-montam-proprio-mini-hospital-299937.html
A Cidade ONCom 5 milhões de profissionais de saúde, país não define quais deles receberão a vacina primeiro
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Diante da escassez de vacinas contra Covid-19 nesta primeira etapa da imunização que começa nesta segunda (18), pesquisadores e dirigentes de entidades de saúde defendem que os profissionais da área que estão na linha de frente de enfrentamento da pandemia sejam priorizados, a exemplo do que ocorre em países que saíram à frente na vacinação.
https://www.acidadeon.com/cotidiano/brasil-e-mundo/NOT,0,0,1575422,Com-5-milhoes-de-profissionais-de-saude-pais-nao-define-quais-deles-receberao-a-vacina-primeiro.aspx
O ObservadorCom 5 milhões de profissionais de saúde, país não define quais deles receberão a vacina primeiro
O Plano Nacional de Vacinação ainda não definiu, dentre os profissionais da saúde, quais serão os primeiros vacinados.
http://www.oobservador.com.br/noticias/com-5-milhoes-de-profissionais-de-saude-pais-nao-define-quais-deles-receberao-a-vacina-primeiro,51701.shtml
Vida e AçãoMédicos se solidarizam com crise sanitária no Amazonas
Associação Médica Brasileira critica uso de medicamentos sem comprovação. ONG Médicos Sem Fronteiras volta a três cidades ribeirinhas
https://www.vidaeacao.com.br/medicos-se-solidarizam-com-crise-sanitaria-no-amazonas
Jornal do ComércioCom mais de 5 milhões de profissionais de saúde, Brasil não define quais deles receberão a vacina primeiro
Diante da escassez de vacinas contra Covid-19 nesta primeira etapa da imunização, que começou no domingo (17), pesquisadores e dirigentes de entidades de saúde defendem que os profissionais da área que estão na linha de frente de enfrentamento da pandemia sejam priorizados, a exemplo do que ocorre em países que saíram à frente na vacinação. O Plano Nacional de Vacinação ainda não definiu, dentre os profissionais da saúde, quais serão os primeiros vacinados.
https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/geral/2021/01/774831-com-mais-de-5-milhoes-de-profissionais-de-saude-brasil-nao-define-quais-deles-receberao-a-vacina-primeiro.html
SegsNota da Associação Médica Brasileira sobre o colapso da saúde no estado do Amazonas
A Associação Médica Brasileira torna pública sua solidariedade com a população, os médicos e demais profissionais de saúde de Manaus e de todo o estado do Amazonas.
https://www.segs.com.br/saude/271536-nota-da-associacao-medica-brasileira-sobre-o-colapso-da-saude-no-estado-do-amazonas AGU admite ao STF que governo soube com antecedência do risco de crise no Amazonas | Jornal Nacional | G1 (globo.com) Ainda não há prioridade entre profissionais de saúde
Folha de S.PauloCláudia Collucci
Diante da escassez de vacinas contra Covid-19 nesta primeira etapa da imunização que começa nesta segunda (18), pesquisadores e dirigentes de entidades de saúde defendem que os profissionais da área que estão na linha de frente de enfrentamento da pandemia sejam priorizados, a exemplo do que ocorre em países que saíram à frente na vacinação. O Plano Nacional de Vacinação ainda não definiu, dentre os profissionais da saúde, quais serão os primeiros vacinados. Na ausência de uma diretriz, estados e municípios têm adotado critérios próprios e aberto espaço para que várias categorias profissionais, dos professores de educação física aos tatuadores, peçam prioridade na fila da vacinação. Uma análise divulgada nesta segunda (18) pela Rede de Pesquisa Solidária, que reúne mais de cem pesquisadores de instituições como a USP e a da Fiocruz, calcula que no país existam cerca de 5 milhões profissionais da saúde.
Ou seja, serão necessários 10 milhões de doses para a cobertura vacinal de toda a força de trabalho na saúde.
“A meta deve ser a vacinação em massa de todos os profissionais de saúde, mas as doses inicialmente previstas não serão suficientes. Como não há diretriz nem planejamento, algumas categorias se sentem favoritas, querem desde já furar a fila”, diz Mario Scheffer, professor da USP e autor da análise.
Segundo Scheffer, não existem estimativas precisas do número de trabalhadores da saúde no Brasil, pois há inconsistências e incompletudes nas bases de dados disponíveis.
Na análise, ele utilizou quatro fontes de dados para estimar essa população. Se forem contabilizados apenas os vínculos formais (carteira de trabalho assinada), por exemplo, o Brasil tem cerca de 5,6 milhões de pessoas ocupadas em atividades públicas e privadas de atenção à saúde.
No entanto, o pesquisador diz que o número é impreciso porque sobrepõe quem tem mais de um emprego (algo comum na área da saúde) e ao mesmo tempo desconsidera os arranjos de trabalho precários, temporários e autônomos, cada vez mais frequentes nos subsetores público e privado da saúde.
“A vacinação baseada em comprovante de contrato formal de trabalho deixaria de fora parcela significativa dos trabalhadores da saúde”, afirma.
Segundo ele, devem receber a vacina não apenas aqueles que atuam em hospitais com terapia intensiva, atendimentos de urgência e triagem de pacientes, mas também os trabalhadores da atenção primária e ambulatorial, da vigilância em saúde, dos cuidados de longa duração, os que dispensam medicamentos, acompanham pacientes idosos e doentes crônicos.
Também os que trabalham em consultórios médicos, clinicas, laboratórios, serviços de reabilitação, centros de diálise, hemocentros, ambulâncias e unidades móveis, além dos profissionais recrutados para postos ampliados de vacinação.
Há ainda os agentes comunitários, prestadores de atendimento domiciliar, cuidadores de idosos, doulas, parteiras, funcionários e voluntários de organizações não governamentais e de equipamentos de assistência social que assistem doentes e populações vulneráveis à Covid-19.
“É preciso incluir também quem trabalha em atividades administrativas, de recepção, segurança, limpeza, transporte de pacientes e cadáveres, alimentação, lavanderia e outras áreas de apoio aos serviços de saúde.”
Scheffer explica que vários países têm usado a hierarquização de riscos, de acordo com o local e tipo do trabalho, para ajustes de cronogramas e escalas de vacinação de profissionais de saúde.
No Reino Unido e nos Estados Unidos, por exemplo, foram priorizados trabalhadores da saúde que se encaixam em pelo menos um de três critérios: maior grau de exposição ocupacional, maior risco de transmissão a pacientes ou colegas de trabalho e nível de risco individual para desenvolver a Covid-19 com gravidade.
A imunização tem sido dirigida primeiramente a todos os profissionais que trabalham regularmente em ambientes de alto risco de infecção, como hospitais, serviços de urgência e emergência, maternidades, enfermarias e unidades de terapia intensiva para Covid-19.
Há também recomendações de preferência para o trabalhador da saúde que tem idade avançada ou é portador de doença preexistente. Tendem a ser prioritários ainda os profissionais que têm maior risco de infectar indivíduos suscetíveis, por trabalharem em serviços que atendem idosos e pacientes com comorbidades que impactam no agravamento da Covid-19.
Segundo Suzana Lobo, presidente da Amib (Associação de Medicina Intensiva Brasileira), a prioridade deve ser de quem está de fato na linha de frente de toda a jornada do paciente com Covid-19.
“Isso envolve quem atende nas unidades básicas de saúde, quem transporta esse paciente para o hospital, o motorista, o enfermeiro, o técnico. E, nas emergências, todo o pessoal que atende, inclusive quem faz o transporte e a limpeza, além de todos os profissionais das enfermarias e das UTIs de Covid.”
Para ela, não faz sentido que pessoas que não estejam trabalhando diretamente com pacientes Covid, como médicos que fazem apenas teleatendimento, recebam a vacina antes de quem esteja lidando todos os dias com pacientes infectados.
A Amib elabora uma nota sobre a escassez de vacinas e a priorização de grupos de profissionais na linha de frente, que será enviada às autoridades de saúde.
“Nos preocupa muito essa falta de definição de como vai ocorrer essa vacinação dos profissionais de saúde. Existem poucas doses, somos muito, vamos precisar de duas doses, com intervalos de 21 dias”, diz a enfermeira Renata Pietro, embaixadora da Federação Mundial de Enfermagem em Cuidados Críticos.
Ela conta que tem recebido inúmeras mensagens de alunos da enfermagem que estão fazendo estágios em serviços de saúde e de profissionais que atuam em casa de famílias (home care). “Todos querem saber se serão vacinados. Precisamos de um plano efetivo para entender como isso tudo vai funcionar.”
No Brasil, o Conselho Federal de Enfermagem registrou 500 mortes ocupacionais por Covid-19 de enfermeiras, técnicos e auxiliares de enfermagem, sendo 30 óbitos em janeiro de 2021. Ainda não há dados oficiais sobre mortes entre todos os profissionais de saúde.
Para César Eduardo Fernandes, presidente da AMB (Associação Médica Brasileira), seria importante que houvesse uma categorização de profissionais para os que estão na linha de frente da pandemia sejam os primeiros beneficiados. “Aqueles que estão afastados poderiam vir numa segunda ou terceira leva. Tem que ser melhor hierarquizados. Se isso não for feito, vai ter briga na fila”, diz ele.
Segundo a análise de Scheffer, estudos mostram que quem atua na linha de frente do tratamento apresenta risco de três a quatros vezes maior de teste positivo para Covid-19 do que a população em geral.
Além de infecções e mortes é alta prevalência de estresse, ansiedade e depressão entre aqueles que assistem pacientes com a doença.
Ele lembra também que, além do número de profissionais, no planejamento da vacinação é imprescindível definir a sua localização. Três estados (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais) concentram, juntos, 51% dos médicos, 50% dos dentistas e 44% dos enfermeiros do país.
“As campanhas de vacinação e a logística de distribuição dos insumos devem considerar as características definidoras do perfil e da oferta da força de trabalho em saúde no país.