Florentino de Araújo Cardoso Filho
2011 – 2014 / 2014 – 2017
As duas gestões da Diretoria presidida por Florentino Cardoso à frente da AMB foram marcadas por intensas lutas em defesa dos médicos, da Medicina e da Saúde da população. A atuação junto ao Congresso Nacional foi intensa, levando a conquistas de aprovações de leis importantes: Super Simples; substituição de Decreto Presidencial e com isso fortalecimento da independência das entidades Médicas no que tange às definições da formação de Especialistas Médicos; Ato Médico; contratos e reajustes anuais aos prestadores de serviços dos planos de saúde e a definição de denominação “médico” no diploma de Medicina. Defendendo a Lei do Ato Médico foi incansável judicializando e/ou apoiando inciativas de judicialização movidas por outras entidades, pelo exercício ilegal da medicina, promovido por conselhos de outras categorias ligadas à saúde. Fomentou a formação médica e valorização do Título de Especialista e Certificados de Área de Atuação além de intensa atuação na revisão da CBHPM e sua utilização pelos planos de saúde e gestões para utilização no SUS. Apesar da firmeza de atuação, algumas de suas lutas ainda não obtiveram o resultado desejado e espera que tenham frutos colhidos na próxima gestão: ação no STF contra o Mais Médicos; Carreira Médica de Estado e abertura e manutenção somente de Escolas Médicas de Qualidade. Foi um trabalho árduo, de uma Diretoria coesa, dedicada, que contou com forte ajuda de Sociedades de Especialidades e Federadas da AMB. A união da classe e foco no trabalho coletivo sempre trará bons resultados. Florentino agradece a todos da Diretoria que terminou o mandato, aos dedicados funcionários da AMB e todos colegas que conviveu nas Sociedades de Especialidade e nas Federadas.
José Luiz Gomes do Amaral
2005 – 2008 / 2008 – 2011
Durante seu mandato, o Brasil teve destacada atuação internacional: sediou a revisão da Declaração de Helsinque (2008), o uso de placebo em pesquisa médica associada ao tratamento (2010), e o Seminário Internacional de Resiliência Médica (2010), Conferência Doutores do Ambiente (2009). Em 2012, foi eleito por aclamação para presidir a Associação Médica Mundial (WMA). Ainda no âmbito internacional, Amaral presidiu também a Comunidade Médica de Língua Portuguesa (CMLP), em março de 2010, além de ter representado o país na Confederação Médica Latino-Americana e do Caribe (Confemel) e no Fórum Iberoamericano de Entidades Médicas. Em sua gestão, foi criado do Jamb Cultura, além de implementadas diversas ações sociais, como o projeto SOS Haiti e AMB Solidariedade.
Eleuses Vieira de Paiva
1999 – 2002 / 2002 – 2005
Durante suas duas gestões consecutivas, concretizou-se a parceria entre a AMB e o Conselho Federal de Medicina em importantes atuações como a elaboração e a implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos, a regulamentação do ato médico, o Projeto Diretrizes e o Certificado de Atualização Profissional para especialistas, entre diversas outras.
Mario da Costa Cardoso Filho
1991 – 1995
Foi um dos presidentes eleitos com maior número de votos: conseguiu na média mais de 85% dos votos válidos em todo o País. Deu seqüência ao trabalho do presidente Nassif, priorizando a valorização do CH, implantação da THM e ensino médico.
Antonio Celso Nunes Nassif
1987 – 1991 / 1995 – 1999
A principal preocupação de sua primeira gestão foi a valorização profissional do médico. Na seguinte, foram publicadas as edições de 1988 e de 1990 da THM. Ensino médico foi outro frente de luta de Nassif, que culminou com a publicação do documento “Propostas da AMB para Cursos de Graduação em Medicina”, resultado de um Fórum Nacional realizado em Aracaju, em 1989.
Nelson Proença
1983 – 1987
Foi responsável pela reformulação do Jornal da Associação Médica Brasileira – JAMB, que depois de 25 anos como tablóide passou a ser editado e impresso em modelo standard. Também ampliou e reformou a atual sede da entidade, na Rua São Carlos do Pinhal, em São Paulo.
Mário Barreto Corrêa Lima
1981 – 1983
Conseguiu aprovar por unanimidade a atualização dos estatutos da época. Também durante sua gestão foi criado o Conselho Científico da AMB, no qual estão representadas todas as Sociedades de Especialidade filiadas.
Pedro Kassab
1969 – 1981
Foi o presidente da AMB com maior número de mandatos: dirigiu a entidade por seis vezes, de 1969 a 1981. Durante sua segunda gestão, em maio de 73, é que a atual sede da AMB, em São Paulo, foi adquirida.
Fernando Megre Velloso
1965 – 1969
Assumiu a presidência no dia 30 de outubro de 1965, durante a realização do IV Congresso da AMB, em Porto Alegre. Foi o sétimo presidente da entidade. Em abril de 1967, editou a primeira versão da Tabela de Honorários Médicos da AMB, que inicialmente não foi aceita pelo Departamento Nacional de Previdência Social.
José Luis Tavares Flores Soares
1963 – 1965
O fato marcante de sua gestão foi a desfiliação da Associação Médica da Guanabara do quadro de Federadas da AMB. Foi, também, na gestão de Flores Soares que a Associação Médica Brasileira deu início às reformas estatutárias, em setembro de 64, quando já contava com um quadro associativo de 20 mil médicos.
Sebastião de Almeida Prado Sampaio
1961 – 1963
Suas principais lutas foram equacionar os problemas da assistência médica previdenciária; melhorar a qualidade do ensino médico e equilibrar a distribuição de médicos pelo País.
Antonio Moniz de Aragão
1959 – 1961
Manteve estreito relacionamento com as autoridades governamentais. Em sua gestão, a principal preocupação da entidade foi a assistência médico-hospitalar.
Iseu de Almeida e Silva
1957 – 1959
Eleito por chapa única, sua gestão foi marcada pela luta em prol dos interesses da classe e constantes apelos ao governo pelo aumento do valor da então chamada Unidade de Serviço.
Hilton Rocha
1955 – 1957
Foi empossado no dia 5 de novembro de 1955, durante a Assembléia de Delegados realizada em Recife, Pernambuco.
Alípio Corrêa Neto
1951 – 1955
Dirigiu a AMB inicialmente como presidente provisório, depois como presidente efetivo. Com pulso firme, mas conciliador, o professor Alípio estruturou a AMB, que ganhou prestígio, reuniu a classe e a fortaleceu.