“Esse congresso está fadado a ser o maior congresso médico nacional”, afirma o presidente da AMB

Durante a cerimônia de abertura do 2º Congresso de Medicina da Associação Médica Brasileira, o presidente da entidade, Dr. César Eduardo Fernandes destacou a importância de um evento que consegue em um único espaço, congregar as 55 sociedades de especialidade.

“Todas as sociedades estão aqui representadas. Um player de especialistas que estão aqui para passar conhecimentos aos médicos generalistas. Tenho convicção de que este congresso está fadado a ser o maior congresso médico nacional”, analisou.

Na avaliação do presidente, o congresso também simboliza uma fronteira na história da medicina no país e reafirma o compromisso inabalável da associação médica brasileira, com sua missão fundamental de defender a dignidade profissional dos médicos e assegurar que a população tenha acesso à uma assistência de saúde de qualidade e eficiência. “Destaco que a realização deste congresso é um desdobramento natural desta missão e foi motivada pela necessidade premente de fomentar a atualização, reconhecer e valorizar profundamente o papel essencial dos médicos que atuam na medicina geral e que estão na linha de frente do atendimento à saúde pública”, salientou.

Ele destacou ainda que os médicos generalistas desempenham um papel absolutamente fundamental na estrutura do sistema único de saúde, atendendo grande parte da população e sendo responsáveis pela promoção da saúde, prevenção de doenças e manejo de condições clínicas diversas. Portanto, proporcionar um espaço dedicado ao aprimoramento de suas habilidades e conhecimentos médicos é imperativo para o fortalecimento da medicina dentro do nosso país. “O congresso de medicina geral da AMB é acima de tudo um evento que representa o ápice de esforços conjuntos entre a amb, suas federadas e as sociedades de especialidades médicas, o que aumenta ainda mais nossa responsabilidade na organização e viabilidade deste acontecimento.

O presidente da AMB lembrou ainda que nesta edição, os congressistas têm a honra de contar com mais de 400 especialistas renomados em suas respectivas áreas, que discutirão mais de 250 temas, refletindo os desafios enfrentados no cotidiano médico e respondendo às demandas emergentes da sociedade na área da saúde.

Participaram também da mesa de abertura a Dra. Luciana Rodrigues, 1ª vice-presidente da AMB, Dr. José Eduardo Dolci, diretor científico da AMB e coordenador científico do Congresso da AMB, Dr. Fernando Tallo, 2º tesoureiro e coordenador científico do Congresso da AMB, Dr. Florisval Meinão, secretário geral da AMB, Dr. José Luiz Gomes do Amaral, representando o Secretário de Estado da Saúde de SP, Dr. Eleuses Paiva, Dr. Antonio José Gonçalves, presidente da Associação Paulista de Medicina e o Dr. Eduardo Amaro, presidente da Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAPH).

Dr. Fernando Tallo, destacou em sua fala a necessidade e importância da qualificação médica para a sociedade. “A especialidade médica deve ser o degrau termina da assistência da saúde e não como é utilizada hoje, para reparar a deficiência da atenção primária”, analisou.

Segundo ele, o médico busca o melhor desfecho possível para o paciente pelo menor custo possível. Esses objetivos são serão possíveis de protegermos nosso processo de formação e precisamos melhorar isso”, concluiu Dr. Tallo. Ele reforçou que o Congresso de Medicina Geral promove o contato e reflexão do que fazer com o crescimento explosivo do médico generalista no Brasil.

A dra. Luciana Rodrigues, 1ª vice-presidente da AMB, afirmou que o conhecimento existe por dois motivos. “O primeiro deles é que ele seja compartilhado, é isso que nós estamos fazendo aqui. E o segundo objetivo do conhecimento é que ele possa beneficiar alguém. É isso que nós sabemos que acontecerá após esse evento”, analisou.

Ele se diz muito orgulhosa com os mais de 2 mil inscritos interessados em compartilhar, em aprender e em beneficiar alguém após esse evento

“A AMB vem realizado grandes realizações com destaque para a criação do Tratado de Medicina Geral e o lançamento do livro BRASIL CEM COVID, que acontecerá neste congresso”, finalizou.

Dr. Florisval Meinão, secretário geral da AMB destacou em sua fala a Associação Médica Brasileira, está colhendo uma semente que foi plantada há quatro anos atrás quando da primeira gestão deste grupo à frente da AMB.

“Naquele momento se visualizou que a Associação Médica Brasileira precisaria ocupar um espaço que estava vazio há muito tempo, que é o espaço da medicina geral, da medicina voltada para o médico generalista, aquele médico que não tem uma especialidade médica, mas que ele precisa se atualizar constantemente e também para o médico especialista”, explicou.

Segundo ele, não podemos esquecer, que antes de especialista, somos médicos e nós precisamos ter um espaço onde nós possamos nos atualizar. em todos os aspectos que envolve a prática médica. “Eu penso que esse Congresso atende plenamente a essa necessidade e a este projeto”, concluiu o Dr, Florisval.

O diretor científico da AMB e coordenador científico do Congresso, Dr. José Eduardo Dolci, reforçou que o objetivo deste grande evento é exatamente o de partilhar conhecimento e experiências, que serão úteis, com certeza, no dia a dia do trabalho. “Sabemos que o estudo contínuo é uma das principais características da medicina, e a AMB volta a realizar este Congresso de Medicina Geral, que em sua primeira edição foi híbrido em função da pandemia do coronavírus”, explicou ele. Esse é o primeiro Congresso totalmente presencial.

O Dr. Dolci também enfatizou a admiração do trabalho do médico generalista,que tem a mais ampla variedade de sintomas e doenças para enfrentar diariamente, e que desenvolvem, consequentemente, uma visão muito ampla da medicina e de suas dificuldades.

“Todas as 55 especialidades participam ativamente deste Congresso com seus presidentes ou representantes, e cada uma delas escolheu três ou quatro temas prevalentes nas especialidades para serem abordados com todos nós. A AMB, desta forma, investe na formação de vocês, de todos nós, que são praticamente a metade dos médicos brasileiros. Vocês cuidam de milhões de pessoas e queremos também cuidar de vocês em termos de apoio às suas atividades”, destacou.

Segundo sua análise esta preocupação com a qualidade, a propósito, intensifica -se na esteira da abertura desenfreada de cursos de medicina, que lamentavelmente não vem acompanhada da infraestrutura adequada, em todos os sentidos, para que os formandos saiam da faculdade mais prontos para os desafios do mercado.

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