AMB apoia posicionamento da SBEM sobre decisão da Anvisa de manter controle rigoroso na prescrição de medicamentos como Ozempic e Mounjaro

A Associação Médica Brasileira (AMB) manifesta total apoio ao posicionamento oficial da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), representada por seu presidente, Dr. Neuton Dornelas, em relação à recente decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a prescrição de medicamentos agonistas do receptor de GLP-1, como semaglutida (Ozempic, Wegovy e Rybelsus), liraglutida e tirzepatida (Mounjaro).
“É imprescindível que o uso desses medicamentos seja rigidamente controlado no Brasil. Quando utilizados de forma inadequada, como vem ocorrendo, podem causar sérios riscos à saúde, além de efeitos colaterais importantes. Parabenizo a Anvisa por sua decisão responsável e apoio integralmente o posicionamento firme do presidente da SBEM”, afirma o presidente da AMB, Dr. César Eduardo Fernandes.
A medida da Anvisa visa coibir o uso indiscriminado desses fármacos, garantindo que sejam prescritos apenas para pacientes que realmente necessitam, conforme as indicações médicas estabelecidas.
Segundo a agência reguladora, a prescrição deverá ser feita em receituário comum, mas em duas vias, com retenção da primeira pela farmácia. A receita deve estar legível, sem rasuras e terá validade de 90 dias e escrituração obrigatória pelas farmácias da movimentação no SNGPC (Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados), inclusive para medicamentos manipulados.
A Anvisa também estabelece que a prescrição deve conter os dados de identificação do paciente e o nome comercial do medicamento, além de posologia, dose, concentração, forma farmacêutica e quantidade prescrita.
Associação Médica Brasileira (AMB)