Primeira mulher a presidir a Academia Nacional de Medicina, desde a fundação em 30 de junho de 1829, a médica mineira Eliete Bouskela, especialista em fisiologia cardiovascular e pesquisa clínica, tomou posse em 7 de março em cerimônia histórica, sob aplausos de seus pares acadêmicos, de gestores, lideranças médicas e da saúde, como o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB) e da Academia Nacional de Ginecologia e Obstetrícia, César Eduardo Fernandes.

A AMB e a Academia, a propósito, já afinaram o discurso sobre vários pontos convergentes de interesse público por assistência de nível superior; um deles é o de fortalecer o combate à abertura indiscriminada de escolas médicas que optam por quantidade e não investem na qualidade da formação de médicos.

César Fernandes celebrou a posse da nova diretoria da ANM, para o biênio 2024-2025, enaltecendo a presidência de Eliete Bouskela, a quem admira há tempos: “É um daqueles momentos que ficam para a história do país e de todos nós. A primeira mulher a assumir a presidência de nossa quase bicentenária instituição, a Academia”.

A solenidade em mesa solene ex-presidentes da ANM Francisco José Barcellos Sampaio, Pietro Novellino e Rubens Belfort Mattos Junior, além de outras personalidades, como Romeu Zema, governador do estado de Minas Gerais e Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal, e do Acad. Luiz Augusto de Freitas Pinheiro, Presidente da ACAMERJ.

SOBRE Eliete Bouskela

Eliete Bouskela, uma respeitada Professora da UFRJ, mineira de nascimento, especializada em fisiologia cardiovascular e pesquisa clínica, rompeu barreiras ao se tornar a primeira mulher a liderar a ANM desde sua fundação em 1829. Sua eleição é um marco significativo, considerando que a primeira mulher só foi eleita membro da academia 156 anos após sua criação, e Eliete, que ingressou em 2004, foi apenas a quinta mulher eleita para o Sodalício.