AMB e CFM: o resgate da unidade médica - AMB

AMB e CFM: o resgate da unidade médica

Na manhã de 9 de fevereiro, a Associação Médica Brasileira (AMB) recebeu, em sua sede, em São Paulo, o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), dr. Mauro Luiz de Britto Ribeiro.

Participaram da recepção, seguida de breve exposição de algumas das ações planejadas para 2021 por ambas as instituições e de debates temáticos, o presidente da AMB, dr. César Eduardo Fernandes; o 2° vice-presidente, dr. Jurandir Marcondes Ribas Filho; o 1° tesoureiro, dr. Akira Ishida; a 1° secretária, dra. Maria Rita de Souza Mesquita; e o diretor de Defesa Profissional, dr. José Fernando Macedo.

O presidente do CFM cumprimentou a nova direção da AMB, registrando a convicção de que realizará trabalho dedicado e frutífero pela valorização dos médicos e a qualificação contínua da saúde aos cidadãos.

César Eduardo Fernandes, por sua vez, destacou a representatividade histórica do CFM e reafirmou o objetivo da nova gestão da AMB de alinhavar a união de todas as entidades médicas do País com base em pautas comuns, respeitando e debatendo – de forma transparente e ética – eventuais diferenças de pensamentos.

 

Aliás, desde a posse da nova diretoria da AMB, o presidente César Fernandes tem reiterado seu entendimento que a coesão dos médicos de todo o Brasil é essencial para o fortalecimento das demandas e para se obter avanços em remuneração, condição adequada de assistência, entre outros.

Com a palavra Mauro Luiz de Brito Ribeiro, presidente de CFM

O CFM e a AMB são entidades coirmãs representantes dos médicos brasileiros, uma no movimento conselhal e outra no associativo. As pautas em relação à Medicina são comuns, na maioria absoluta das vezes atuamos juntos. Para o movimento médico brasileiro e para garantir uma boa assistência de saúde e de Medicina à população brasileira, é fundamental o bom relacionamento entre CFM e AMB, principalmente em relação às pautas políticas que envolvem o Congresso Nacional e o Ministério da Saúde.

Houve um processo democrático na AMB em que uma nova diretoria foi eleita e eu, representando o CFM, fiz questão de ir a São Paulo, para também colocar a importância do diálogo aberto e franco em relação a essa agenda tão importante para a população brasileira e para a classe médica.

Fui maravilhosamente bem recebido pelo presidente César e sua diretoria. Tivemos reunião altamente produtiva. Tratamos de temas como ensino médico, especialmente residência e abertura de escolas médicas; comissão mista de especialidades; e a pandemia.

 

É uma nova diretoria. A recepção foi maravilhosa e fiquei bem impressionado. Certamente teremos um relacionamento próximo e será um período rico da relação CFM-AMB. A nova gestão veio a partir de um processo político interno da AMB, com eleições totalmente transparentes, em que prevaleceu a vontade da maioria dos médicos brasileiros do movimento associativo. Registro nossa convicção de que haverá um excelente relacionamento com o presidente César, porque, acima da política, valorizamos as demandas da população e dos médicos brasileiros.