Nesta sexta-feira (4), às 8h, teve início o I Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira (AMB). O evento, que acontece ao longo de todo o dia de hoje, e também no sábado (5), no WTC Events Center, em São Paulo, é um esforço compartilhado entre a AMB e suas sociedades médicas, e permitirá acompanhar, pela primeira vez no Brasil, profissionais de notório saber, de diferentes áreas médicas, compartilhando experiências e esclarecendo questões de suas especialidades que são desafios aos médicos não especialistas.

            O congresso está sendo conduzido por um corpo docente constituído por profissionais renomados e especialistas em suas áreas de conhecimento. Durante dois dias inteiros haverá uma extensa programação, com palestras, debates e discussões de casos clínicos.

           O evento começou com a realização de quatro paineis – Otorrinolaringologia, Oftalmologias, Patologia Clínica e Medicina Laboratorial e Geriatria -, promovidos simultaneamente. Em seguida, foram realizados os de Pediatria, Obstetrícia, Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular e Ginecologia, este último coordenado pelo Presidente da AMB, César Eduardo Fernandes.

            Durante a apresentação da mesa, o Presidente reforçou a importância de trazer os estudantes de Medicina para perto da Associação Médica Brasileira e que esse é um evento para que se sintam acolhidos pela instituição. Ele ressalta que existe um grande número de colegas médicos no Brasil que praticam a Medicina no seu sentido horizontal. São médicos de atenção geral, e que são muito importantes para a atenção da população, uma vez que possuem conhecimento diverso, em praticamente todas as áreas.

“A AMB possui 54 sociedades de especialidades reconhecidas e cada uma delas faz um trabalho muito valioso, de educação continuada, de congressos bem construídos no âmbito de sua especialidade, nos quais os profissionais podem buscar conhecimentos específicos para atualização e para que possam estar contundentes com os conhecimentos vigentes”, destaca César Eduardo Fernandes.

O presidente também evidenciou que esse é o primeiro evento médico realizado pela Associação Médica Brasileira em seus 71 anos de existência e salienta que, muito em breve, pode vir a se tornar o maior evento médico realizado no país. “O Congresso foi feito com muito cuidado. As sociedades acadêmicas foram convidadas para que falem temas de sua essência, de sua especialidade, mas com uma decodificação de linguagem acessível para o médico generalista, para o estudante de Medicina”, conclui.

            Durante a manhã também foram discutidos casos clínicos de hipertensão arterial, de diabetes, de síndrome coronariana aguda sem supra desnível segmento ST e de doença pulmonar obstrutiva crônica – DPOC.