Brasília, urgente

Anvisa aprova droga que previne vírus respiratório em bebês

NK Consultores – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta segunda-feira (30) a droga nirsevimabe para prevenção do vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças, informou o Valor Econômico. Comercializado pelo nome Beyfortus, o nirsevimabe é um anticorpo monoclonal fabricado pela farmacêutica Sanofi. Em um estudo clínico global finalizado em março deste ano, a droga apresentou uma proteção de até 80% contra infecção e hospitalização por VSR em bebês de até dois anos de idade. Em relação à prevenção de hospitalização, a eficácia do medicamento foi de 76,8% nos bebês avaliados no estudo, que incluiu mais de 3.000 prematuros saudáveis de até dois anos, com idade gestacional de 35 semanas ou mais ao nascer, em sua primeira temporada de contato com o VSR. O VSR é o principal agente causador de bronquiolite em bebês, uma doença respiratória comum e altamente contagiosa cujos sintomas principais são tosse e falta de ar. Em geral, os casos são leves, mas podem resultar em internações hospitalares. O nirsevimabe é um anticorpo monoclonal que impede a penetração do vírus nas células. Até o momento, o único remédio disponível contra o vírus era o palivizumabe, produzido pela farmacêutica Astrazeneca, indicado somente para quadros graves de infecções respiratórias, com alto risco de hospitalização. A Anvisa indicou em bula que o nirsevimabe deve ser disponibilizado como uma solução injetável, administrada por via intramuscular, em dose única, em recém-nascidos e lactentes em sua primeira temporada de contato com VSR. A indicação também se estende para crianças de até dois anos de idade que permanecem vulneráveis à doença grave causada pelo vírus, como aqueles com doença pulmonar crônica da prematuridade, doença cardíaca congênita hemodinamicamente significativa, fibrose cística, doenças neuromusculares ou anomalias congênitas das vias aéreas. A recomendação também inclui crianças imunocomprometidas ou com síndrome de Down. Para acessar a matéria completa, clique aqui.


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