A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apresentou nesta terça-feira (12/4) para associações ligadas à indústria farmacêutica a estratégia que deverá ser colocada em prática para reduzir a fila de registro de medicamentos no país, informou o site Jota. Com a pandemia, a atividade sofreu um impacto importante, provocado não apenas pelo aumento expressivo da demanda, como pela redução do número de funcionários, que adoeceram por Covid-19. Atualmente, há na agência 510 pedidos de registro de medicamentos, 249 deles aguardam uma resposta há mais de um ano.
A diretora da Anvisa, Meiruze Freitas, dá a dimensão do problema: ’Se não houvesse mais nenhum pedido depositado, demoraríamos em média dois anos para avaliar todas as solicitações apresentadas até o momento’, afirmou. Ao JOTA, a diretora apresentou as principais diretrizes da proposta, que deverá ser apresentada numa reunião de Diretoria Colegiada até o fim deste mês. A estratégia prevê criar uma nova lógica para a fila de registros já depositados.
A reorganização da fila será norteada pela avaliação de risco e confiança em avaliações realizadas pelo FDA (Administração de Drogas e Alimentos, dos Estados Unidos), pela EMA (Agência Europeia de Medicamentos) e pela Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido e da Organização Mundial da Saúde.