Brasília, urgente

Apesar da explosão de casos, vacina tem baixa procura e estados aumentam público-alvo

NK Consultores – No momento em que o país atinge a marca de um milhão de casos de dengue apenas nos dois primeiros meses do ano, estados relatam baixa procura pela vacina contra a doença e decidiram ampliar o público alvo que já pode ser imunizado, destacou matéria do jornal O Globo. A recomendação do Ministério da Saúde tem sido a de restringir as doses disponíveis apenas a crianças entre 10 a 11 anos, mas Acre, Mato Grosso do Sul e Goiás já elevaram para até 14 anos a lista dos que podem receber a proteção, enquanto o Distrito Federal avalia incluir as de 12. Segundo levantamento do GLOBO com as secretarias de saúde de estados e municípios, cerca de 107 mil crianças entre 10 e 11 anos foram imunizadas contra a doença em nove estados após três semanas do início da vacinação no país. O número representa 15% das 712 mil doses do primeiro lote do imunizante recebido pelo governo, no início de fevereiro, e menos de 5% da população total que pretende vacinar em 2024 — 3,2 milhões de pessoas. Quatro unidades da federação — Rio de Janeiro, Bahia, Paraíba e Rio Grande do Norte —, contudo, não informaram quantas pessoas vacinaram até agora. Apesar do movimento dos estados, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, pediu para os municípios não se anteciparem ao cronograma de vacinação pensado pelo governo federal. O argumento é que a estratégia de aumentar as faixas etárias gradativamente foi pensada para garantir a aplicação da segunda dose, após três meses. O mesmo método foi aplicado na época da vacinação da Covid-19. Diferentemente dos estados, que já ampliaram o público-alvo, o Distrito Federal ainda aguarda orientação do Ministério da Saúde para vacinar crianças de 12 anos diante da avaliação que o ritmo de imunização da população está lento. Segundo o último informe semanal do Ministério da Saúde sobre dengue, o Brasil registrou nesse início de ano uma alta de 369% nos casos em relação ao mesmo período do ano passado, além de 154% nos diagnósticos graves e de 31% nas mortes. O cenário preocupa já que 2023 foi o segundo pior da série histórica, com 1.658.816 casos, além de ter sido o mais letal, com 1.094 óbitos. Para acessar a matéria completa, clique aqui.


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