Brasília, urgente

Aprovado plano de trabalho da Comissão especial sobre violência obstétrica

NK Consultores – A Comissão Especial de Violência Obstétrica e Morte Materna realizou sua primeira reunião nesta terça-feira (11), na ocasião deputados aprovaram um plano de trabalho que inclui audiência com médicos especialistas e secretários de Saúde, além de visitas técnicas.

Também foram eleitos três vice-presidentes da comissão, os deputados Silvye Alves (União-GO), Ana Paula Lima (PT-SC) e Dr. Luiz Ovando (PP-MS), respectivamente.

A relatora da comissão, deputada Any Ortiz (Cidadania-RS), destacou que primeiramente é preciso conceituar a violência obstétrica, já na primeira audiência, para que essa definição norteie os trabalhos da comissão.

A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) deu alguns exemplos de violência obstétrica, como o abuso físico e verbal de mulheres por parte de profissionais de saúde e a falta de acesso a serviços e direitos essenciais, como o pré-natal e um acompanhante durante o parto.

De acordo com o deputado Célio Silveira (MDB-GO), que é médico, cerca de 45% das mulheres atendidas no SUS dizem ter sofrido algum tipo de violência obstétrica.

Para o deputado Geraldo Resende (PSDB-MS), que é médico obstetra, o Brasil está atrasado no combate à morte materna. Muitas mulheres também morrem durante a gestação ou o parto – assunto que também será discutido na comissão especial.

A comissão se reunirá na próxima terça-feira (18), para realizar a primeira audiência pública sobre o tema.


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