- Projeto pretende estabelecer a proibição da aplicação de cotas em processos seletivos para especialização, em residência médica
O deputado Dr. Zacharias Calil apresentou, na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 3584/2024, que estabelece a proibição da aplicação de cotas em processos seletivos para especialização, em residência médica, após a conclusão do curso de medicina.
Segundo o autor, este projeto de lei visa garantir que o ingresso em programas de residência médica e demais especializações seja elaborado de forma justa, equitativa e pautada pela meritocracia. “Ao ver a aplicação de cotas após a conclusão do curso de medicina, garantimos que a seleção seja feita de forma transparente e técnica, priorizando a competência dos candidatos e preservando a qualidade do sistema de saúde brasileiro. Visamos garantir um processo seletivo justo, garantindo que os médicos residentes e especialistas estejam devidamente capacitados para atender a população com excelência”, destacou.
- Diagnóstico seguro é tema do Dia Mundial da Segurança do Paciente em 2024
Nesta terça-feira (17), é celebrado o Dia Mundial da Segurança do Paciente. A data foi estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019 e, neste ano, traz o tema “Melhorar o diagnóstico para a segurança do paciente”, com foco na importância de aprimorar os processos e implementar práticas que possam reduzir erros e melhorar a qualidade dos cuidados prestados, destacou comunicado no portal do Ministério da Saúde. No Brasil, o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) do Ministério da Saúde orienta a implementação de diretrizes que fortalecem a segurança em todas as instituições de saúde do país. A missão da pasta é fomentar práticas baseadas em evidências científicas que assegurem tanto a segurança quanto o acesso universal à saúde. De acordo com Tatiane Batista, coordenadora-geral de Atenção Hospitalar da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (Saes), o fortalecimento dessa pauta contribui para que o sistema de saúde brasileiro esteja alinhado com as melhores práticas nacionais e internacionais. Para a OMS, esta agenda é uma prioridade global pois, além de afetar diretamente na saúde das pessoas, os eventos adversos custam aos sistemas de saúde cerca de US$ 42 bilhões anualmente, que poderia ser reduzido com práticas de segurança mais eficazes. Junto à organização, o ministério possui alguns objetivos acerca do tema deste ano. Um deles é o aumento da conscientização global sobre os erros de diagnóstico que contribuem para danos aos pacientes e a ênfase no papel fundamental do diagnóstico correto, oportuno e seguro para melhorar essa segurança.