NK Consultores – O preço dos medicamentos deve aumentar entre 1% e 2% em 2024 devido ao reajuste do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que será aderido por 11 estados brasileiros, informou o jornal Metrópoles. Apesar dos medicamentos já possuírem reajuste anual fixo, neste ano esse valor deve ser ainda maior em 11 estados brasileiros. Pelo segundo ano consecutivo, o imposto terá alta na Bahia, no Maranhão, Paraná e no Tocantins. A correção também entrará em vigor no Ceará, no Distrito Federal, Goiás, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rondônia. A carga tributária brasileira sobre remédios chega a ser seis vezes maior do que a média mundial, segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). A justificativa para o reajuste no imposto é a queda na arrecadação, já que, de acordo com o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), cerca de R$ 109 bilhões foram perdidos por mudanças na cobrança de imposto. A média mundial de impostos sobre remédios é de 6%, número seis vezes menor do que a taxa brasileira, que chega aos 36%, informa a Abrafarma. Ainda segundo a associação, a taxa de não adesão aos tratamentos clínicos é de 54%, índice que deve aumentar com a alta nos preços dos medicamentos. Para acessar a matéria completa, clique aqui.