Brasília, urgente

‘Em alguns hospitais federais os aparelhos estão parando de funcionar’, diz Arthur Chioro, diretor do órgão responsável

NK Consultores – Ex-ministro da Saúde no governo Dilma Rousseff e atual presidente da rede Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Arthur Chioro afirma em entrevista ao GLOBO que planeja trocar equipamentos em condições precárias ou defasados pelo tempo para o diagnóstico de pacientes em hospitais universitários federais. Segundo ele, os principais problemas relacionados aos espaços estão na debilidade da infraestrutura. O novo diretor do órgão também declara que pretende financiar reformas de hospitais antigos, com a aplicação de investimentos até o final do ano. — Em alguns hospitais, aparelhos estão parando de funcionar e serão repostos por novos com tecnologias atualizadas. O (hospital) de Pelotas (RS), por exemplo, não tem mais como ser reformado, então para lá estamos planejando a construção de um novo hospital —afirma Chioro. O órgão assumido pelo ex-ministro da Saúde é responsável pela gestão de grande parte dos hospitais vinculados ao ensino superior — muitos dos quais carecem de um plano amplo de residência médica. O diretor detalha que foram meses de muito trabalho e reorganização da rede. Também disse que sua primeira tarefa foi orientar a Ebserh para retomar o papel do Sistema Único de Saúde (SUS). “Na gestão do governo anterior, havia uma orientação para a rede não se responsabilizar pelo SUS. Realinhamos os nossos hospitais para que eles revissem essa política e passassem a se compreender como hospitais do SUS, no SUS e para o SUS onde se faz também, na mesma importância, ensino, pesquisa e inovação. Isso foi muito bem recebido pelos hospitais e pelos reitores”, explicou. Chioro também destacou as principais ações da Ebsherh nos últimos meses, como participar de ações emergência sanitária muito importantes junto ao ministério, como a crise Yanomami. Bem como oferecer serviços rapidamente à população. Mais recentemente, ele cita que a Ebserh também atuou no Amapá por conta dos casos infantis de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Também foi conseguida autorização para repor 4.500 empregados quando os hospitais universitários estavam defasados. Leia aqui os principais trechos da entrevista.


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