Brasília, urgente

Entidade cobra ações contra risco de desabastecimento de insulina em maio

NK Consultores – A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) emitiu nota cobrando ações para evitar o desabastecimento de insulina de ação rápida, indicada para pacientes com diabetes dos tipos 1 e 2, no Sistema Único de Saúde (SUS) a partir do próximo mês, informou a revista Veja. Segundo a entidade, o alerta sobre o alto risco de falta da medicação, utilizada para o controle dos níveis de glicemia, foi emitido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e o documento publicado nesta quarta-feira, 5, cobra ações para evitar que a saúde dos pacientes seja afetada. Na nota, a SBEM informou que o medicamento com risco de desabastecimento é a utilizada por pacientes com diabetes tipo 1, doença crônica caracterizada pela falha na produção de insulina, antes das refeições ou pessoas com o tipo 2 em tratamento com o hormônio.

A função do remédio é manter o controle da glicemia ou fazer com que ela volte aos níveis normais caso ocorra algum pico. A falta da medicação pode levar ao aumento dos níveis de glicose no sangue e a uma condição chamada cetoacidose, quando essa descompensação evolui para um quadro de desidratação que pode resultar em perda da consciência e até em coma. “Por isso, (a SBEM) destaca a importância de iniciativas de urgência para evitar o desabastecimento.” De acordo com uma nota informativa do Ministério da Saúde sobre o problema, pregões para aquisição do medicamento realizados no ano passado e neste ano fracassaram por ausência de propostas das empresas produtoras. A pasta questionou os motivos de elas não terem participado dos processos e foi informada de que “restrição da capacidade de fabricação do produto, redução mundial do fornecedor da caneta aplicadora, preço de referência abaixo do esperado e risco de não conseguir atender a quantidade de canetas necessárias para atendimento da população.”

Ainda segundo a nota, foi solicitada ajuda para a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para a aquisição internacional, mas, no mês passado, a OPAS informou que países da América Central e Equador também estão com problemas de fornecimento e que faz buscas por potenciais fornecedores. O ministério fez a distribuição dos medicamentos para os estados e os estoques estão abastecidos apenas até o fim deste mês. Para acessar a matéria completa, clique aqui.


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