Brasília, urgente

Entidades médicas fazem apelo à Anvisa contra cigarro eletrônico

Representantes de quase 50 entidades médicas brasileiras divulgaram um documento nesta segunda (9) para alertar sobre os problemas de saúde que o uso de cigarros eletrônicos pode trazer, informou a Folha de S. Paulo.

Eles defendem a importância de se manter a proibição desses produtos no momento em que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) coleta novas informações técnicas sobre eles. ’Os cigarros eletrônicos não podem reverter décadas de esforços da política de controle do tabaco no Brasil’, diz o documento, apresentado em um evento online que debateu o tema. Chamados oficialmente de DEF (Dispositivos Eletrônicos para Fumar), os cigarros eletrônicos são proibidos no Brasil desde 2009 por meio da Resolução de Diretoria Colegiada n° 46 da Anvisa.

Em 2019, a agência voltou a discutir o assunto para possível atualização das normas adotadas. Atualmente, a Anvisa tem uma TPS (Tomada Pública de Subsídios) em aberto, para a qual qualquer pessoa pode enviar evidências científicas relacionadas ao assunto.Uma eventual decisão sobre a liberação do produto, porém, precisa ser tomada pela diretoria colegiada do órgão. Embora ilegais, esses dispositivos são facilmente encontrados no país.

Além de defender que a agência mantenha a proibição, as entidades pedem medidas mais rigorosas para fiscalização e punição de quem viola a norma.


Envie sua opinião