Brasília, urgente

Especialista explica funcionamento e importância dos estudos

NK Consultores – As pesquisas clínicas são o primeiro passo para a criação de remédios e vacinas e receberam um grande foco durante o período da pandemia exatamente pela importância progresso de imunizantes contra a covid-19, destacou matéria do jornal Correio Braziliense. O Brasil, no entanto, representa apenas 2% do cenário global de pesquisas, mesmo sendo fundamental no combate ao coronavírus. Para Luis Russo, CEO da IBP Clin-Care Access Brasil, a importância das pesquisas e do investimento nelas ficou visível na pandemia na ação brasileira da pandemia.

“Tivemos um papel importante no desenvolvimento de vacinas durante a pandemia. A comunidade médica internacional destacou a qualidade dos centros de pesquisa brasileiros e a rede instalada”, afirma o pesquisador. Os estudos clínicos englobam diversas áreas, são pesquisas científicas que envolvem seres humanos e têm como objetivo avaliar a segurança e eficácia de um procedimento ou medicamento em teste por meio da coleta de dados, que podem ser por meio de exames, procedimentos, coleta de sangue e outros materiais biológicos e entrevistas. “A pesquisa é fundamental para o desenvolvimento da sociedade”, pondera Luis, no entanto, ele ressalta que o Brasil é pouco competitivo nesse cenário — representa cerca de 42% das pesquisas clínicas da América Latina e 2% no cenário mundial —, mesmo tendo grande potencial.

“Com uma população multiétnica de quase 220 milhões de habitantes e dimensões continentais, com diferentes tipos de clima, o Brasil reúne condições ideais para um rápido crescimento do setor”, explica Russo. Para o especialista, a diversidade hoje é um dos fatores mais importantes em estudos clínicos. “Há uma demanda intensa por estudos com populações multiétnicas, principalmente devido a farmacogenética, nova área da medicina que busca medicamentos que sejam apropriados para o DNA de cada um. Muitos medicamentos não proporcionam resposta biológica por não serem adequados ao DNA do paciente”, afirma Russo. Para acessar a matéria completa, clique aqui.


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