NK Consultores – No Brasil, a fila de espera por um transplante de rim é a maior em relação aos órgãos sólidos, que são coração, pulmão, rim, pâncreas e fígado, destacou matéria da Folha de S. Paulo. De acordo com os dados do relatório do Ministério da Saúde, atualmente há um total de 42.111 pessoas em busca de doação, sendo 38.908 no aguardo de rins, em segundo lugar, temos o fígado, com 2.197 na fila. O assunto ganhou destaque nesta terça-feira (27) com a informação de que Fausto Silva, 73 anos, passou por um transplante de rim, na manhã de segunda-feira (26), no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. A espera por transplantes renais possui um maior número de pacientes devido à prevalência de doenças como hipertensão arterial e diabetes, que são as principais causas de insuficiência renal, explicam José Eduardo Afonso Júnior, coordenador do programa de transplantes do Hospital Israelita Albert Einstein, e Milena Vasconcelos, nefrologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. Além disso, pacientes com insuficiência renal têm acesso à diálise como terapia substitutiva, o que prolonga sua sobrevida enquanto aguardam por um transplante. Todos os pacientes em diálise são obrigatoriamente inscritos na lista de espera por um transplante renal, a menos que haja contraindicação médica, pontua também Vasconcelos. A prioridade na lista de espera é determinada pela compatibilidade sanguínea e imunológica entre doador e receptor. Pacientes que já foram transplantados anteriormente ou doaram um rim têm prioridade na fila. Isso porque eles frequentemente desenvolvem insuficiência renal devido a cirurgias e complicações pós-operatórias, como infecções e uso de medicamentos nefrotóxicos. Esses pacientes, por serem mais delicados, são priorizados na lista de espera por transplante renal. Outros critérios de priorização incluem falência de acesso para hemodiálise e necessidade de outro transplante renal. Em 2023, foram realizados 9.241 transplantes e 6.198 foram de renais, com o maior número de homens transplantados, 5.734. A faixa etária com mais pacientes é entre 50 e 64 anos, para homens e 35 até 49 anos, para mulheres. Quando falamos de doações, a taxa por milhão de pessoas (PMP) é de 68,4 potenciais doadores e 19,6 efetivos, segundo o levantamento da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), de janeiro até setembro de 2023. Para acessar a matéria completa, clique aqui.