NK Consultores – Apesar das pressões da base aliada no Congresso, o governo não está disposto a desistir de extinguir a Funasa (Fundação Nacional da Saúde), apurou o Valor Econômico. Segundo a reportagem, os ministros Esther Dweck (Gestão), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Rui Costa (Casa Civil) têm feito reuniões para tratar da distribuição entre o Ministério da Saúde e das Cidades de cargos do órgão, extinto por uma medida provisória em 2 de janeiro. De acordo com a MP, o Ministério da Saúde deve ficar com os cargos de gestão na área, e os demais para o ministério comando por Jader Filho. Como os cargos não serão extintos, e são pulverizados por diferentes regiões, eles entram nas negociações entre o Planalto e os partidos no Congresso para participação no governo.

A Funasa era no governo de Jair Bolsonaro comandada pelo PSD, legenda que mostrou maior incômodo com a medida. Líderes do partido dizem nos bastidores ter recebido sinalizações do Palácio do Planalto de que o governo recuaria da decisão de extinguir o órgão. Entretanto, em entrevista no último dia 5 à Globonews, Rui Costa descartou essa possibilidade, gerando descontentamento no Congresso. Funcionários da Funasa promoveram um ato contra o fim da instituição no Congresso Nacional. Eles foram recebidos pelos senadores Marcelo Castro (MDB-PI) e Hiran Gonçalves (PP-RR) e pelo Danilo Forte (União Brasil-CE), que já foi presidente do órgão no primeiro governo de Lula. Na ocasião, os servidores se encontraram com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), juntamente com funcionários do órgão. Lira recebeu dos servidores um manifesto contra a extinção. Para acessar a matéria completa, clique aqui.