Brasília, urgente

Ministério da Saúde monitora situação de insulina fornecida ao Brasil pela Ucrânia

O Ministério da Saúde monitora de perto a importação de insulina humana da estatal ucraniana Indar, responsável por um dos maiores contratos de fornecimento ao Brasil, informou a Folha de S. Paulo. A fábrica da empresa fica na capital, Kiev, que é um dos alvos dos ataques da Rússia na guerra. Até o momento, a situação é acompanhada com atenção e, segundo membros da pasta, preocupação, mas ainda sem perspectiva de desabastecimento.

A Bahiafarma, estatal baiana que tem contrato com a Indar e fornece a insulina ao governo federal, tem mantido contato contínuo com a empresa e com o ministério. A informação mais recente repassada à Bahiafarma é a de que a produção continua operando e que a empresa ucraniana busca alternativas para os próximos embarques em portos europeus fora da Ucrânia. O porto de Odessa, normalmente utilizado, é um dos palcos da guerra.

O contrato do Ministério da Saúde com a Bahiafarma, assinado no final de 2020, é um dos maiores do país e prevê o fornecimento de 20 milhões de doses de insulina, das quais 8 milhões ainda não foram entregues. No momento, 1,2 milhão de doses estão embarcadas atualmente, a caminho do Brasil. O contrato foi encerrado em 2021, mas as doses remanescentes ainda vão chegar ao país.


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