Brasília, urgente

Paes defende Nísia após ministra da Saúde ser alvo do Centrão e do PT por gestão de hospitais federais

NK Consultores – O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), foi à rede social X (antigo Twitter) nesta quinta-feira (14) para defender a ministra da Saúde Nísia Trindade das ofensivas que ela vem sofrendo de sindicatos, de setores do PT do Rio por causa de uma portaria sobre os hospitais federais do estado, informou o jornal o Globo. As unidades, que o partido influencia por meio de indicações para cargos de comando, tiveram funções transferidas para o Departamento de Gestão Hospitalar (DGH), que passará a centralizar compras, por exemplo. — A ministra Nísia Trindade está fazendo o que tem que ser feito para que os hospitais federais aqui no Rio possam de fato voltar a funcionar e prestar um serviço de qualidade ao nosso povo. Esse é um drama que se arrasta há mais tempo do que seria aceitável. A profissionalização da gestão é essencial para isso. Siga em frente, ministra. E conte com o apoio do Rio na sua luta! — publicou Paes. Desde a publicação do texto, em 23 de fevereiro, a reação se deu em diferentes níveis. Houve nota da setorial de Saúde do PT contra a medida, movimento político em Brasília para manifestar insatisfação à ministra e protesto do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social do Rio (Sindsprev-RJ) na sede do DGH. Com a pressão, Nísia adiou a implementação das mudanças, antes previstas para esta quarta-feira. Elas entrarão em vigor agora em 8 de abril, segundo retificação publicada no Diário Oficial. No caso dos hospitais federais do Rio, aliados da ministra viram na reação as digitais do deputado federal Dimas Gadelha, pré-candidato do PT à prefeitura de São Gonçalo, e do diretório fluminense de maneira geral. Entre os petistas, Gadelha é o que tem maior influência na rede federal. Atual diretor-geral do DGH, Alexandre Telles foi avalizado pelo parlamentar e pelo partido antes de assumir o cargo, mas hoje é visto por eles como alguém avesso ao diálogo. Para acessar a matéria completa, clique aqui.


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