Brasília, urgente

Plano de saúde individual terá redução de mensalidade pela 1ª vez na história

Pela primeira vez desde que foi criada, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou, nesta quinta-feira (8), um reajuste negativo, de -8,19%, para os planos de saúde individuais. Conforme destacou reportagem de O Estado de S.Paulo, isso significa, na prática, que as mensalidades para esses contratos terão de ficar mais baratas. A redução aumenta a pressão sobre as operadoras em relação aos reajustes dos planos coletivos, que representam a maioria do total de contratos. “O reajuste negativo foi aprovado em reunião da diretoria colegiada da ANS na tarde desta quinta-feira após a agência apurar que houve redução em despesas das operadoras com atendimentos como consultas e cirurgias no ano passado, em função da pandemia. Embora os casos de covid-19 tenham levado ao aumento de atendimentos de emergências e internações, houve gasto menor com procedimentos ambulatoriais e eletivos”, ressalta a publicação. Dados da agência mostram queda de 20 pontos porcentuais na despesa das operadoras em 2020. Neste ano, a utilização dos serviços de saúde ainda não alcançou os patamares pré-pandemia. Os números de atendimento, diz a agência, seguem no mesmo patamar no caso de exames e terapias eletivas. Ou em patamar inferior, no caso de internações e atendimentos em pronto-socorro. O reajuste dos planos de saúde individuais é calculado pela variação de custos médico-hospitalares e a variação de despesas não assistenciais em relação ao ano anterior. Segundo a agência, o porcentual foi apurado seguindo as mesmas regras usadas em 2019 e em 2020. No ano passado, o reajuste aprovado foi positivo, de 8,14%, porque refletiam as despesas de 2019. A regra vale apenas para os planos de saúde individuais, que correspondem a 18% do total de contratos. A maioria dos planos de saúde são coletivos e, no caso destes, apesar de também serem regulados pela ANS, os reajustes decorrem de livre negociação entre as operadoras e as empresas ou entidades. Desde que foi criada, no ano 2000, a ANS nunca havia aprovado um reajuste negativo nos planos de saúde. O menor valor aprovado foi no ano de criação da agência, quando o aumento ficou em 5,42%.


Presidente mantém indicação e novo diretor presidente da ANS é aprovado pelo Senado

O presidente Jair Bolsonaro recuou e manteve a indicação de Paulo Roberto Vanderlei Rebello para a presidência da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Após seis meses dessa indicação, Bolsonaro publicou na noite desta terça-feira (6) no Diário Oficial a desistência de conduzi-lo ao comando do órgão. A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) ignorou a mensagem do presidente e aprovou na manhã de quarta-feira (7), por 11 a 3, o nome de Rebello, após sabatiná-lo. A indicação seguiu então para o plenário, onde o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE) anunciou que, após conversa com o presidente, estava mantida a indicação. O plenário do Senado, então, aprovou o nome de Rebello por 43 a 10. Aliado do governo, o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) elogiou a atitude do presidente e afirmou se tratar de uma “decisão política” de Bolsonaro. Rebello foi chefe de gabinete de Ricardo Barros, hoje líder do governo na Câmara, no Ministério da Saúde. Bolsonaro publicou a desistência da indicação de Rebello em edição extra no Diário Oficial na noite desta quarta-feira (7). O atual diretor da agência tem ligação com outros nomes do PP e trabalhou na liderança do partido na Câmara. O presidente da CAS, senador Sergio Petecão (PSD-AC), disse ao jornal O Globo que soube “pela imprensa” da desistência do presidente da República e que, para ser suspensa a sabatina de Rebello, a mensagem do Executivo precisava ser lida pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). “Sou um advogado e um militante do direito à saúde. Sou diretor da ANS nos últimos dois anos. Me considero habilitado para ser presidente. Tenho habilidade para mediar conflitos, ouvir demandas e buscar as melhores soluções. Tenho o conhecimento pela sociedade, de norte a sul e de leste a oeste”, disse Rebello na sessão do Senado.


Ex-diretor da Saúde preso na CPI paga fiança de R$ 1.100 e deixa Polícia Legislativa após 5 horas

O ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias foi liberado no fim da noite de quarta-feira (7), após pagar fiança de R$ 1.100. Segundo a Folha de S.Paulo Dias permaneceu mais de cinco horas detido na sede da Polícia Legislativa, no subsolo do Congresso Nacional. Ele saiu pouco depois das 23 horas em um carro, no banco de trás do veículo, acompanhado de sua advogada, sem falar com a imprensa. Agentes da Polícia Legislativa não explicaram se o ex-diretor da pasta mudou em seu depoimento as falas que proferiu durante a sessão da CPI da Covid, que levaram a sua detenção. Dias vai responder em liberdade por falso testemunho a uma CPI, previsto na lei 1579 (de 1952), que trata especificamente das comissões parlamentares de inquérito. A pena prevista é de um a três anos de reclusão, além de multa. O próximo passo será a conclusão do processo na Polícia Legislativa e o posterior encaminhamento ao Ministério Público. O valor da fiança paga pelo ex-diretor foi calculado com base em sua renda atual. Durante o período em que permaneceu na sede da Polícia Legislativa, Dias recebeu a visita dos senadores Marcos Rogério (DEM-RO) e Marcos do Val (Podemos-ES). Ao saírem afirmaram que o ex-diretor e sua advogada analisavam se mudariam algumas de suas falas ao colegiado, para tentar evitar a ocorrência de crime. Os dois parlamentares criticaram a decisão de Aziz. Assim como havia feito durante a sessão da CPI, Rogério disse que se tratou de uma “prisão arbitrária”. Do Val, por sua vez, disse que esse fato vai provocar prejuízos para os rumos da CPI, com depoentes pouco dispostos a colaborar. Disse que a maior parte deles vai atuar como o empresário Carlos Wizard, que, amparado por um habeas corpus, não respondeu a pergunta dos senadores em seu depoimento. A também senadora Soraya Thronick (PSL-MS) esteve na Polícia Legislativa, mas não se encontrou com Dias. Ao sair, disse apenas que veio conversar com o comando da Polícia para garantir que os direitos do depoente estavam sendo respeitados.


Diretor da Saúde citado na CPI da Covid deixa o governo

O governo Jair Bolsonaro exonerou nesta quinta-feira (8) mais um servidor do Ministério da Saúde citado por Luiz Paulo Dominghetti Pereira no âmbito das negociações da pasta com a Davati Medical Supply. Trata-se de Laurício Monteiro Cruz, que deixa o posto de diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde do ministério. O ato, publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (8), é assinado pelo ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos. Segundo a reportagem da Folha de S.Paulo, Laurício teria dado aval para que um reverendo negociasse doses da AstraZeneca em nome do governo com a Davati. De acordo com Dominghetti, que representava a empresa, o então diretor de Logística do ministério, Roberto Ferreira Dias, lhe pediu propina de US$ 1 por dose de vacina. Dias foi exonerado em 29 de junho, horas após a Folha de S.Paulo publicar a entrevista em que Dominghetti revelou o suposto pedido de propina. Em seu depoimento à CPI da Covid, Dominghetti afirmou que três diretores do ministério sabiam ao final da proposta das vacinas da AstraZeneca que seria intermediada pela Davati: Dias, o então secretário-executivo Elcio Franco e Laurício. Na ocasião, ele não soube informar o sobrenome de Laurício. Dominghetti também acrescentou que chegou a Franco e Laurício através de uma ONG do Distrito Federal, chamada Senah, que faz serviços humanitários. Dias depois, uma reportagem do Jornal Nacional, da TV Globo, mostrou que Laurício enviou em fevereiro email para o reverendo que fundou a Senah com o assunto “lista de presença e carta de proposta para fornecimento”. Na mensagem, Laurício menciona proposta comercial para fornecimento de 400 milhões de doses da AstraZeneca. O reverendo também publicou em março, nas redes sociais, foto de reunião no Ministério da Saúde para, segundo ele, buscar e tratar de vacinas. Laurício aparece na imagem.


SAÚDE NA IMPRENSA

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Agência Câmara – Projeto disciplina afastamento de empregadas grávidas do trabalho 
Agência Câmara – Congresso é iluminado de laranja para alertar sobre importância da prevenção na saúde bucal 
Agência Câmara – Cancelada audiência sobre intenção do governo de encerrar compra da Coronavac 
Agência Senado – CAS aprova indicações para direção da Anvisa e ANS 
Agência Senado – Após recuo de Bolsonaro, Plenário aprova indicação de Paulo Rebello para ANS 
Agência Senado – Roberto Dias, ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, recebe voz de prisão na CPI da Pandemia 
Agência Senado – Girão pede convocação pela CPI de envolvidos na compra de respiradores 
Agência Senado – Pacheco afirma confiança na CPI da Pandemia e não anula prisão determinada por Aziz 
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Anvisa – Implementação do Conselho de Usuários de Serviços Públicos: Anvisa seleciona consultor 
Anvisa – Restituição de taxa: aberto prazo para atualização de dados bancários 
ANS – 553ª reunião da Diretoria Colegiada 
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Agência Saúde – Queiroga conhece a Rede Sarah e o trabalho de reabilitação de pacientes no pós-Covid 
Conasems – Inscrições abertas: ImunizaSUS abre mais de 69 mil vagas para estudantes de todas as áreas da saúde 
Conasems – Ministério da Saúde premia equipes de saúde que trabalham na prevenção e controle de câncer no SUS 
Fiocruz – Fiocruz desenvolve novo kit de diagnóstico rápido para Covid-19 
Jota – Comissão do Senado ignora Bolsonaro e aprova indicado à presidência da ANS 
Agência Brasil – Brasil recebe mais 600 mil doses de vacinas da Pfizer  
Agência Brasil – Anvisa autoriza estudos da ButanVac com vacinação em voluntários 
Agência Brasil – Covid-19: casos chegam a 18,9 milhões e mortes, 528,4 mil 
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Agência Brasil – Covid-19: Anvisa prorroga regras especiais para medicamentos e vacinas 
Agência Brasil – RJ: Nilópolis investiga uso de vacinas vencidas e aplica novas doses  
Agência Brasil – Covid-19: pesquisadores criam teste barato para unidades de saúde 
Folha de S.Paulo – Governo Bolsonaro demite diretor da Saúde que teria dado aval para reverendo negociar vacinas  
Folha de S.Paulo – Uso de telemedicina cresce na pandemia, mas regulação enfrenta embates médicos  
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Folha de S.Paulo – Planalto vê arbitrariedade em prisão de ex-diretor da Saúde e torce por racha na CPI da Covid  
Folha de S.Paulo – Senadores veem possível tiro pela culatra na CPI após prisão de ex-diretor do Ministério da Saúde  
Folha de S.Paulo – Com tema ‘Câncer não escolhe sexo’, evento apresentará dados brasileiros sobre tumores  
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Folha de S.Paulo – Cabelos brancos por estresse podem ser revertidos, indica estudo  
Folha de S.Paulo – Pandemia desencadeia e intensifica fobias sociais e transtornos de ansiedade 
Folha de S.Paulo – Estamos sacrificando os jovens pela saúde de seus pais e avós, afirma filósofo  
Folha de S.Paulo – Parto antecipado pode ocasionar déficit de atenção e queda no rendimento escolar, aponta pesquisa 
Folha de S.Paulo – Defesa e comandantes reagem a fala de Aziz na CPI e dizem que Forças Armadas não aceitarão ‘ataque leviano’  
O Estado de S.Paulo – Antecipar 2ª dose pode atrasar vacinação por idade, diz coordenador de contingência de SP 
O Estado de S.Paulo – CPI da Covid: Francieli diz que não teve recursos para fazer campanha de vacinação de sucesso 
O Estado de S.Paulo – Mundo ultrapassa 4 milhões de mortos por covid-19 sob ameaça crescente de variantes 
O Estado de S.Paulo – Quem é quem no caso Covaxin
O Estado de S.Paulo – Live Coronavírus: tire suas dúvidas sobre sequelas pós-covid com a fisioterapeuta Cristina Baena 
O Estado de S.Paulo – Como a medicina controlou o corpo feminino ao longo da história 
O Estado de S.Paulo – Variante Delta: o que o Brasil deve fazer para conter essa nova ameaça? 
O Estado de S.Paulo – Governo do Rio investiga origem de casos da variante Delta; indícios apontam transmissão local 
O Estado de S.Paulo – Centrão e ‘núcleo camuflado’ travam disputa por controle do Ministério da Saúde 
O Estado de S.Paulo – Ao menos 5 Estados antecipam 2ª dose da vacina da AstraZeneca; SP estuda reduzir intervalo 
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O Estado de S.Paulo – Coronavac tem 86% de efetividade contra mortes por covid-19 no Chile, aponta estudo  
O Globo – Após pressão, Bolsonaro recua, mantém indicação e aliado de Ricardo Barros na ANS é aprovado em votação apertada  
O Globo – Cientistas detalham pela primeira vez fatores genéticos que aumentam o risco de adoecer e morrer de Covid-19 
O Globo – Ao vivo: CPI da Covid oficia Bolsonaro para que ele confirme ou negue denúncias de deputado federal feitas à comissão  
O Globo – Após prisão de ex-diretor do Ministério da Saúde, CPI ouve ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações  
G1 – Grávidas só devem tomar Pfizer ou CoronaVac, diz Ministério da Saúde; pasta veta mistura de doses 
G1 – OMS cria guia para ética na inteligência artificial  
Correio Braziliense – Anticorpos de quem já pegou covid reagem pior às novas cepas 
Correio Braziliense – Com aquecimento global, 89% da população mundial pode ter malária e dengue  
Valor Econômico – Compra de vacina russa para MG dependerá do prazo de entrega, diz secretário 
Valor Econômico – Câmara aprova prioridade para lactantes em plano de vacinação da covid 
Valor Econômico – Câmara susta portaria da Saúde que limitou repasse de emendas para combate à covid-19 
Valor Econômico – Aziz desafia Bolsonaro a contestar acusações de Luis Miranda e dizer que líder do governo é honesto 
Valor Econômico – Optamos por intercambiar vacinas para não deixar gestantes descobertas, diz Francieli à CPI  
Valor Econômico – À CPI, depoente diz que indicação para o Ministério da Saúde foi técnica 
Valor Econômico – Fiocruz desenvolve teste de covid-19 que dá resultado em 45 minutos 
Valor Econômico – Após nota das Forças Armadas, líder do Centrão diz que senadores estão juntos contra intimidação 
Alesp – Campanha Julho Amarelo busca conscientizar a população sobre as hepatites virais 


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