Apesar de estar entre os países que aprovam medicamentos promissores de oncologia e doenças raras mais rápido, o Brasil ainda demora mais de dois anos para oferecer um remédio autorizado pela Anvisa ao paciente, destacou matéria do jornal Metrópoles. De acordo com a pesquisa Wait, realizada pela IQVIA, consultoria internacional na área de saúde, em parceria com a Federação Latino Americana de Indústrias Farmacêuticas (Fifarma) e apresentada no 19° Seminário Latino-Americano de Jornalismo em Ciência e Saúde na terça (18/10), depois da liberação do órgão regulatório, uma droga demora, em média, 856 dias para ser disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS).
O processo inteiro, entre a aprovação no FDA (órgão equivalente à Anvisa nos Estados Unidos, que costuma ser o primeiro a receber demandas e autorizar novos medicamentos) e a distribuição, leva cerca de 1.523 dias. O levantamento foi feito em oito países da América Latina e leva em conta 185 medicamentos oncológicos e de doenças raras que foram aprovados nos EUA e Europa entre 2014 e 2020. No Brasil, 79 deles já foram liberados pela Anvisa, mas só 3 estão disponíveis no SUS, segundo a pesquisa. Depois que um remédio é aprovado pela agência regulatória, ele precisa passar pela Conitec, uma comissão do Ministério da Saúde que decide quais drogas serão incorporadas no SUS. Para acessar a matéria completa, clique aqui.