Brasília, urgente

São Paulo cobra Ministério da Saúde por falta de contraste utilizado em exames

O Governo de São Paulo encaminhou ofício ao Ministério da Saúde pedindo providências imediatas para a regularização do abastecimento de contraste nas unidades de saúde do estado. No último dia 12, o ministério encaminhou uma nota aos estados e municípios em que reconhece ’grave risco de desabastecimento de meios de contraste imprescindíveis para a realização de exames e procedimentos’ e pediu o uso racional do insumo nas unidades.

Segundo a Folha de S.Paulo como medidas para o uso racional sugere o adiamento de procedimentos eletivos, a redução do volume de contraste e até aumentar a diluição do insumo quando for possível. O Brasil vive um apagão de remédios e insumos médicos nos últimos meses devido a dificuldades de importação. Apesar do alerta de diversas entidades, o Ministério da Saúde ainda não encontrou soluções para o desabastecimento generalizado no país. Em São Paulo, o baixo estoque já levou hospitais a adiar a realização de procedimentos e exames eletivos que necessitam de contraste iodado ou não iodado, como ressonâncias magnéticas, tomografias e cateterismo.

O suprimento tem sido reservado para atender casos de urgência e emergência. O baixo estoque de contraste nas unidades de saúde de São Paulo tem sido observado há ao menos cinco semanas. Eduardo Ribeiro, secretário-executivo da secretaria estadual, diz que o governo decidiu enviar o ofício após receber uma nota do ministério com recomendações para a ’racionalização do uso’ do insumo.


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