Depois de prometer declarar o fim da pandemia da Covid-19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, decidiu mirar mudanças mais brandas, informou a Folha de S. Paulo. Um exemplo é a restrição para exportar medicamentos, oxigênio e outros itens de saúde. O ministro ainda quer recomendar o fim do uso de máscaras, medida já adotada por alguns governadores.
Uma ala da pasta defende ainda divulgar documento orientando dispensar a proteção em alguns casos, enquanto alguns auxiliares de Queiroga temem que a medida seja judicializada. A ideia de momento é entregar algum tipo de ’revogaço’ de normas, ainda que de baixo impacto, além de divulgar documento flexibilizando o uso de máscaras. Auxiliares do ministro dizem que as mudanças devem ser graduais e que a discussão sobre encerrar a emergência sanitária deve se estender por abril.
As propostas de técnicos da Saúde ainda devem passar pelo crivo de Queiroga. Rosana Leite de Melo, secretária da Secovid (Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19), disse à Folha que ainda será entregue a Queiroga um documento que deve servir de base para a decisão do governo sobre encerrar ou não a emergência sanitária.
A secretária defende que sejam considerados dados epidemiológicos, da rede de assistência do SUS e sobre quais normas serão atingidas antes de terminar com o status de emergência sanitária.