Brasília, urgente

Veto da Anvisa à importação de flor de maconha pode afetar até 5.000 pacientes, diz empresa

A decisão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de proibir a importação de flor de maconha para fins medicinais pode afetar até 5.000 pacientes no país que fazem o uso da planta em busca de alívio de doenças crônicas, como epilepsia e fibromialgia. De acordo com a Folha de S.Paulo, a estimativa foi realizada por empresas que trabalham na importação de Cannabis in natura. Só a FlowerMed, que divulgou a estimativa nesta quinta-feira (20), atende a 2.600 pacientes que importavam a planta. Agora, defensores do uso da flor em caráter medicinal estão preocupados que a decisão afete a saúde de pacientes que já apresentavam melhoras após o uso. A agência diz que entre os motivos da proibição estão o alto grau de risco de desvio para fins ilícitos e a vigência dos tratados internacionais de controle de drogas dos quais o Brasil é signatário. A Anvisa afirma ainda que a combustão e a inalação não são formas farmacêuticas e nem vias de administração do produto destinado ao tratamento de saúde. Porém, segundo Caroline Heinz, CEO da FlowerMed, a decisão da Anvisa foi 100% irresponsável. ’Deveriam regular o que não está funcionando, e não proibir.’ Heinz afirma ser comum que pacientes usem a flor combinada do óleo, que segue permitido pela Anvisa, enquanto outros recorrem apenas à forma vaporizada. Para acessar a matéria completa, clique aqui.


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