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CT IMPLANTES E DEFESA PROFISSIONAL

A agenda da AMB nesta segunda-feira está dedicada à discussão de questões relacionadas à judicialização na saúde e à Defesa Profissional. Pela manhã, a Câmara Técnica de Implantes debate a importância da rastreabilidade dos produtos e do monitoramento contínuo. Os participantes também vão ouvir a palestra do juiz do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Luiz Mário Moutinho (foto), sobre segurança na judicialização na saúde.

À tarde, a Comissão de Defesa Profissional da AMB debate assuntos relacionados à tecnologia na saúde, revalidação de diplomas de medicina expedidos no exterior, ROL da ANS e contratualização.

Ambas as reuniões são lideradas por Carlos Jasmin, diretor de Defesa Profissional, e Miyuki Goto, consultora técnica da entidade.

LUTA CONTRA O REVALIDA LIGHT É DESTAQUE NO JAMB

 

“A saúde da população brasileira não pode ser usada de maneira eleitoreira”, destaca Diogo Sampaio, vice-presidente da AMB, na matéria de capa da edição 1411 do Jornal da Associação Médica Brasileira (JAMB).

Nesta edição, você vai ler sobre o papel da AMB na luta contra o Revalida Light. Os diretores da entidade deram voz às reivindicações da classe médica e acompanharam toda a tramitação da MPV890/19 e dos debates envolvendo o Médicos pelo Brasil e a revalidação de diplomas médicos expedidos no exterior.

A reportagem especial destaca os vetos presidenciais que mantiveram o processo restrito às instituições públicas e salvaram o Exame Revalida; e ainda detalha as denúncias feitas pela AMB contra esquemas fraudulentos de compra de vagas na revalidação.

Em breve todos os associados da AMB vão estar com a edição física em mãos. Se não quiser esperar, a versão digital já está disponível na área logada do site da AMB.

Confira!

BOLÍVIA DENUNCIA MÉDICOS CUBANOS SEM DIPLOMA

Assim como o Brasil, a Bolívia também rompeu a parceria que permitia a atuação de médicos cubanos no País. O ministro da Saúde da Bolívia, Anibal Cruz, denunciou que apenas 205 dos 702 cubanos que estavam no País tinham diploma de medicina. O restante fazia trabalhos técnicos ou administrativos, embora recebessem o salário de médicos profissionais.

Confira matéria publicada no jornal Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/breves/bolivia-medicos-cubanos-titulo-medico/.

Mais uma vez, a AMB reitera que saúde é coisa séria e, por isso, segue lutando para que o projeto de lei que cria o Revalida Ligth não seja sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro. “não podemos repetir os erros do passado. O Revalida é a única forma de impedir a exposição de pacientes a profissionais sem a devida qualificação”, destaca o presidente da AMB, Lincoln Ferreira.

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MEDICINA COM SERIEDADE

 

 

Se no Brasil decisões políticas equivocadas expõem o cidadão aos riscos de ser atendido por quem não comprovou capacidade técnica para exercer medicina no Brasil, nos Estados Unidos, o movimento vai na direção oposta.

Nem mesmo um médico renomado, convocado pela família de um paciente, pode realizar avaliações clínicas, mesmo que pontuais. Foi o caso do médico de confiança da família do apresentador Augusto Liberato, que faleceu nos Estados Unidos no final de novembro.

O neurocirurgião Guilherme Lepski relatou ao programa Aqui na Band e ao Jornal Metro que examinou o apresentador sem utilizar suas próprias mãos por uma questão ética. Leia:

“Em todos os países, com exceção do Brasil, exigem uma certificação enorme, provas, testes, para que o profissional de medicina possa atuar diretamente. Óbvio que era uma situação pontual. Eu tinha que fazer uma análise técnica a pedido da família, então as manobras que eu precisasse que fossem feitas, pedia para os funcionários do hospital. Uma pessoa expôs os olhos dele para mim para que eu pudesse ver os reflexos pupilares, que é uma questão muito importante. Não pude tocá-lo em nenhum momento”, relatou.

Recentemente, os Estados Unidos aumentaram as exigências para a revalidação de diplomas de médicos estrangeiros. A partir de 2023, só poderão fazer a prova na Comissão Educacional para Médicos Graduados no Exterior, realizar estágios ou trabalhar nos serviços de saúde americanos profissionais graduados em escolas credenciadas na Federação Mundial para Educação Médica.

A AMB continua trabalhando para reverter o movimento de flexibilização irresponsável das regras para revalidação de diplomas no Brasil e garantir a segurança do atendimento médico à população.