NK Consultores – O Brasil pode ter até um terço das suas crianças e adolescentes vivendo com obesidade até 2035, segundo o Atlas Mundial da Obesidade, destacou matéria da Folha de S. Paulo. Os dados existentes até 2020 mostram que aproximadamente 12,5% das meninas no país são obesas, enquanto a taxa vai para cerca de 18% nos meninos. Até 2035, porém, esses índices podem chegar a 23% e 33%, um aumento de 84% e 83,3%, respectivamente. Em relação aos adultos, os dados também são preocupantes: até 2035, 4 em cada 10 adultos (41%) no Brasil podem ter obesidade, indica o levantamento. O crescimento anual nesta faixa etária, porém, será menor do que o previsto para crianças. Enquanto nelas o atlas estima um crescimento de 4,4 pontos percentuais ao ano, nos adultos a taxa irá subir 2,8% anualmente.
De acordo com dados da pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por inquérito Telefônico) de 2021, publicados em maio de 2022, a taxa de adultos obesos (IMC igual ou maior a 30) em 2019 era de 20,27%, passando para 22,35% em 2021. ’Isso indica que, em uma década, a população adulta brasileira vivendo com obesidade irá dobrar’, alerta o médico e presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Paulo Augusto Miranda. ’É um patamar que nos coloca próximo ao de países com índices de obesidade elevados, como México e Estados Unidos.’ Nas crianças, o aumento de obesidade e sobrepeso é mais preocupante, pois significa que os jovens irão passar mais anos de vida com uma condição que pode ser fator de risco para outras doenças, como diabetes, hipertensão e até câncer. Globalmente, o aumento de crianças vivendo com obesidade deve saltar de 10% a 20% no caso dos meninos (aumento de 100%) e de 8% a 18% no caso das meninas (subida de 125%). Para acessar a matéria completa, clique aqui.