Brasília, urgente

Com baixo estoque de insulina de ação rápida no SUS, governo cogita volta do remédio em frasco e mira aquisição internacional

NK Consultores – O Ministério da Saúde informou aos estados que avalia medidas para reverter a possibilidade da falta de estoque de insulina de ação rápida, em canetas, no Sistema Único de Saúde (SUS), noticiou o portal G1. Entre elas, uma compra internacional, que ainda está em fase de ’avaliação dos documentos enviados pelas empresas’ e compra de insulina em frasco. ’Diante das dificuldades apresentadas na aquisição das insulinas análogas de ação rápida, uma das alternativas propostas para evitar o desabastecimento do produto farmacêutico na Rede é a aquisição de frascos de insulina análoga de ação rápida, de forma excepcional’, afirmou o Ministério em nota informativa à que a TV Globo teve acesso, enviada para gestores do SUS nesta segunda-feira (3).

’Essa alternativa de distribuição [por frascos] apenas será considerada caso as tratativas de aquisição de caneta de 3 ml não tenham resultados positivos para atendimento da Rede-SUS’, ressalvou a pasta. A insulina em frasco não é bem avaliada por entidades que representam os pacientes. E, caso a compra de insulina em frascos também não prospere, o Ministério estuda a substituição das canetas de insulina por insulina regular. A insulina de ação rápida foi incorporada no SUS em fevereiro de 2017. Mas os últimos dois pregões, realizados em agosto de 2022 e fevereiro deste ano, não tiveram sucesso e as compras não foram realizadas. Segundo o Ministério da Saúde, o estoque nas unidades dura até o final deste mês. ’O estoque remanescente foi distribuído de forma equitativa a todos os estados, permitindo o abastecimento da rede até o final do mês de abril/2023, considerando os dados de estoques das Secretarias Estaduais de Saúde informados em fevereiro’, segundo a nota.

As empresas participantes do pregão alegam, sobretudo, que o preço de referência para o produto está defasado e que não conseguem fazer a venda no valor máximo previsto pelo pregão. Entre outros problemas apontados pelas empresas, segundo o Ministério, está restrição na capacidade de fabricação do produto e redução mundial do fornecedor da caneta aplicadora. Para acessar a matéria completa, clique aqui.


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