Brasília, urgente

Com mais de 2 anos de atraso, SUS passa a ofertar novo tratamento para AVC isquêmico grave

NK Consultores – Com mais de dois anos de atraso, o SUS (Sistema Único de Saúde) começará a oferecer a TM (trombectomia mecânica), tratamento que promete melhorar a qualidade de vida, a capacidade motora e a memória, além de proporcionar independência a pacientes que sofreram AVC (acidente vascular cerebral) isquêmico agudo grave, informou a Folha de S. Paulo. Este tipo de AVC ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que morrem. Essa obstrução pode acontecer devido a trombose ou embolia. A adoção do procedimento já havia sido comunicada em portaria publicada em fevereiro de 2021, mas sem concretização. Agora, outra portaria, a GM/MS Nº 1.996, de 24 de novembro de 2023, publicada no Diário Oficial da União nesta semana, informa sobre a inclusão da TM na tabela de procedimentos, medicamentos, órteses, próteses e materiais especiais do SUS, e os 12 hospitais brasileiros habilitados para oferecer a trombectomia mecânica. Inicialmente, o tratamento está disponível no Hospital Geral de Fortaleza (CE), Hospital de Base do Distrito Federal, Hospital Estadual Central (ES), Irmandade de Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre e Hospital de Clínicas de Porto Alegre (RS), Hospital Municipal São José (Joinville, SC), Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, Hospital das Clínicas da Unicamp de Campinas, Hospital das Clínicas Faepa Ribeirão Preto, Hospital de Base de São José do Rio Preto, Hospital Santa Marcelina e Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (SP). Todos atendem as recomendações da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde).A expectativa é que até o final deste ano, pelo menos outros seis hospitais ofereçam a TM, como o Hospital das Clínicas do Paraná, a Santa Casa de São Paulo, o Hospital São Paulo (Unifesp), o Hospital Getúlio Vargas (Piauí), Hospital Geral Roberto Santos (Bahia), por exemplo. Hospitais públicos podem pedir a habilitação. Os estabelecimentos deverão comprovar os critérios estabelecidos na portaria. A concessão ocorrerá após análise e aprovação das propostas, segundo o Ministério da Saúde. Para acessar a matéria completa, clique aqui.


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