Brasília, urgente

Debatedores defendem mais verbas para ações de enfrentamento ao câncer de mama

NK Consultores – Debatedores afirmaram nesta terça-feira (31), em audiência pública na Câmara dos Deputados, que faltam recursos públicos para colocar em prática as leis que garantem direitos à prevenção e ao tratamento do câncer de mama, o tipo mais comum entre as mulheres brasileiras, destacou matéria da Agência Câmara. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que neste ano serão registrados 73,6 mil novos casos de câncer de mama no País. Em 2021, a doença respondeu por 18.139 mortes, uma média de quase 50 óbitos por dia. O assunto foi discutido em reunião organizada pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e a Secretaria da Mulher da Câmara, a pedido da deputada Delegada Ione (Avante-MG), em alusão ao Outubro Rosa (mês de conscientização quanto ao câncer de mama). Para a representante do Ministério das Mulheres, Josilene Santos, o aumento do orçamento para as políticas oncológicas é vital para colocar em prática as leis. A presidente da Associação de Mulheres Mastectomizadas de Brasília (Recomeçar), Joana Jeker, defendeu a aprovação do Projeto de Lei 4434/21, do deputado Weliton Prado (Solidariedade-MG), que cria o Fundo Nacional de Enfrentamento ao Câncer (Funcâncer). A finalidade do fundo é gerar recursos para financiar as ações de prevenção, diagnóstico e tratamento contra o câncer. Uma das representantes do Ministério da Saúde no debate, Patrícia Freire, admitiu problemas, mas disse que o aumento das verbas requer o esforço de todas as esferas administrativas. Ela também afirmou que o Orçamento atual foi elaborado pela administração Bolsonaro. A deputada Delegada Ione (Avante-MG) reforçou a necessidade de mais recursos para as políticas oncológicasOutro problema apontado pelos debatedores é a baixa cobertura da mamografia, o principal exame de prevenção e diagnóstico do câncer de mama. Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), em 2021, a cobertura média foi de 20% das mulheres na idade recomendada (50 a 69 anos), bem abaixo dos 70% recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Para acessar a matéria completa, clique aqui.


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