Brasília, urgente

‘Mutirão deve vir acompanhado de ações estruturantes’, diz Helvécio Magalhães

NK Consultores – O secretário de Atenção Especializada à Saúde, Helvécio Magalhães, em entrevista ao JOTA deu detalhes sobre como vai funcionar o mutirão de cirurgias, exames e procedimentos no Sistema Único de Saúde. Promessa de campanha, a iniciativa tem como meta reduzir as filas para tratamento, que já eram preocupantes e se agravaram no período da pandemia. Não há números certos sobre quantas pessoas aguardam atendimento. E esse é um dos pontos que o Ministério da Saúde pretende resolver. Hoje, afirma Magalhães, o sistema funciona “às cegas”, sem controle sobre quantas pessoas estão de fato na fila. Embora considerado muito importante, o secretário reconhece que o mutirão, por si só, não resolve o problema.

“Essas iniciativas já foram feitas no passado. E não tiveram resultados muito bons.” Por isso, a ideia é inovar. Fazer num primeiro momento uma ação emergencial para reduzir a demanda reprimida e, ao mesmo tempo, estudar os motivos que levam ao represamento de cirurgias, consultas e exames. “Vamos fazer uma ação estruturante”, contou. O Secretário destaca que no primeiro momento, serão destinados aos Estados, de forma antecipada, R$ 200 milhões — um terço do montante total reservado para a primeira etapa da ação, voltada para cirurgias. A divisão de recursos será feita de forma proporcional à população. A quantia será liberada mediante a apresentação de um plano formulado por cada unidade da federação. Os planos, acertados em comum acordo entre estados e municípios, devem conter qual proposta de atendimento: quantas serão, de que natureza e em que serviços as ações deverão ser feitas. Para acessar a matéria completa, clique aqui.


Envie sua opinião