Alimentação saudável, atividade física e vacinação são orientações importantes a serem dadas à paciente gestante
A diretora da Associação Paulista de Medicina (APM) e da AMB, Maria Rita de Souza Mesquita, e Roseli Mieko Yamamoto Nomura, diretora administrativa da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), coordenaram a mesa-redonda sobre Obstetrícia, no segundo dia do 2º Congresso de Medicina Geral da AMB. A Coordenadora Científica de Obstetrícia Sogesp, Rosiane Mattar, alertou que não existe alta de pré-natal até o nascimento do bebê. Orientou que o médico generalista deve fazer uma anamnésia e um exame físico adequados. Também disse ser fundamental a mulher grávida estar em dia com as vacinas, incluindo hepatite, influenza e covid-19. E foi enfática ao dizer: “É um absurdo o Brasil ser uma dos líderes mundiais de casos de sífilis. Prevenção, orientação e vacina são as melhores formas de mudar este cenários”.
A especialista concluiu sua apresentação orientando os jovens médicos ao fazem um atendimento a uma gestante devem se atentar ao IMC da paciente, estimular uma alimentação saudável e a prática de atividade física e se vacinar.
José Carlos Peraçoli, presidente da Comissão Nacional Especializada em Hipertensão na Gravidez da Febrasgo, explicou que a Atenção Primária à Saúde (APS) é fundamental na abordagem da hipertensão na gestação, pois o cuidado se inicia com um pré-natal de qualidade. Ainda sim, todos os níveis de atenção devem partilhar o cuidado das gestantes, garantindo sua integralidade, pois a morte materna tem a hipertensão gestacional como uma de suas principais causa. “Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 800 mulheres vão à óbito diariamente, em todo o mundo, por questões que envolvem a gestação ou parto e mais de 90% dessas mortes ocorrem em países em desenvolvimento, de média e baixa renda, em sua maioria por síndromes hipertensivas”.
A hemorragia também é uma das principais causas de um óbito materno, informou Rômulo Negrini, coordenador médico de Obstetrícia do Hospital Israelita Albert Einstein. “Situação que pode ser evitada com a prevenção no pré-natal, com investigação dos potenciais riscos de hemorragia no pós-parto, o uso de medicamentos e massagem como medica clinica”, finalizou.
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